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O que mais cai no Enem: conheça os assuntos abordados no exame

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O que mais cai no Enem: conheça os assuntos abordados no exame

Redação
Por Redação em Jun 30, 2023 3:04:00 PM | 29 min de leitura

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é a prova mais importante para ingressar no ensino superior no Brasil. Nesse sentido, saber o que mais cai no Enem, entendendo quais os principais assuntos abordados, é essencial para se sair bem no exame.

Em 2023, o exame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, e as inscrições acontecem de 8 a 19 de maio.

A primeira prova do Enem aconteceu em 1998. Desde então, todos os anos, com as mudanças que acontecem no mundo e na sociedade, novas temáticas transformam-se em questões de prova.

Apesar disso, existem alguns assuntos que caem no Enem de forma recorrente. É sobre esses temas frequentes que discutiremos nos tópicos a seguir. 

Neste artigo, você vai ver:

  1. Como funciona a prova do Enem
  2. Enem 2023: horário, local de provas e o que levar
  3. Afinal, o que mais cai no Enem?
  4. Como se preparar para redação?
  5. Dicas de estudo para o Enem
  6. Quando sai o resultado do Enem 2023?
  7. Conclusão

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Como funciona a prova do Enem? 

Inicialmente, o Enem foi criado para avaliar a qualidade do ensino médio brasileiro. Mas na atualidade, o exame se consolidou como a principal porta de ingresso ao ensino superior 

A nota do Enem é utilizada por diversas universidades no processo seletivo. Muitas dessas instituições de ensino, inclusive, já abandonaram o tradicional vestibular e utilizam apenas o Enem como prova admissional.  

Ou seja, alcançar um bom desempenho no exame é indispensável para garantir uma vaga em universidades públicas ou privadas.  

Atualmente, o Enem é dividido em quatro grandes áreas de conhecimento — Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. 

Além das questões objetivas, que atravessam as quatro áreas citadas anteriormente, os estudantes também devem escrever uma redação, que compõe a nota da avaliação.   

São 45 questões para cada área de conhecimento, totalizando 180 perguntas objetivas.   

Em 2023, o Enem será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro.

Confira abaixo a organização das provas por dia:  

1° domingo: 

  • Ciências Humanas e suas Tecnologias (45 questões - História, Geografia, Filosofia e Sociologia) 
  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (45 questões - Português, Literatura, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação) 
  • Redação 

 2° domingo: 

  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias (45 questões - Biologia, Química e Física) 
  • Matemática e suas Tecnologias (45 questões)  

A pontuação do Enem é calculada com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), algoritmo usado pelo Enem para corrigir e dar nota às questões da prova.   

Analisando o padrão de erros e acertos do candidato, esse algoritmo consegue identificar se ele acertou porque de fato sabia – recebendo o ponto inteiro da questão – ou chutou – recebendo pontuação menor.  

Ou seja, chutar não é uma boa opção com o sistema TRI. Dominar os conteúdos abordados pelo exame é o melhor caminho para garantir uma boa nota.

Enem 2023: horário, local de provas, calendário e o que levar

Além dos estudos, é essencial estar por dentro de todas as informações do Enem para se sair bem no exame. 

Por isso, sanamos algumas das principais dúvidas abaixo. Confira:

Que horas começa o Enem 2023?

Em 2023, tanto no dia 5 quanto no dia 12 de novembro, a aplicação das provas do Enem inicia às 13h30.

Mesmo que as provas iniciem apenas às 13h30, é obrigatório que os estudantes estejam meia hora antes no local de prova. Ou seja, é preciso estar até às 13h.

Abaixo, confira o cronograma completo de 2023:

5 de novembro:

  • 12h00: Abertura dos portões;
  • 13h00: Fechamento dos portões;
  • 13h00 às 13h30: Realização dos procedimentos de segurança durante a prova;
  • 13h30: Início das provas do Enem;
  • 18h30: Término das provas no primeiro dia do Enem 2023;

12 de novembro:

  • 12h00: Abertura dos portões;
  • 13h00: Fechamento dos portões;
  • 13h00 às 13h30: Realização dos procedimentos de segurança durante a prova;
  • 13h30: Início das provas do Enem;
  • 19h00: Término das provas no segundo dia do Enem 2023;

Como saber o local da prova do Enem 2023?

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio de Teixeira) divulgará o local de prova próximo a data de aplicação do exame.

Para descobrir qual é o seu local de prova, veja o passo a passo abaixo:

  • Acesse a Página do Participante;
  • Faça o login pela sua conta no Gov.Br;
  • Clique em "Aplicação";
  • Clique em "Local de Prova";
  • Após isso, um personagem interativo da Página do Participante irá te enviar um botão escrito "Local de Prova". Clique nesse botão e tenha acesso ao seu Cartão de Confirmação, em que constará onde você fará o Enem.

Calendário Enem 2023

  • Inscrições: de 8 a 19 de maio de 2023
  • Pagamento da inscrição: ainda não informado pelo Inep
  • Pedido de atendimento especializado: ainda não informado pelo Inep
  • Pedido de tratamento pelo nome social: ainda não informado pelo Inep
  • Provas: 5 e 12 de novembro de 2023
  • Taxa de inscrição: ainda não informado pelo Inep
  • Divulgação do gabarito: 24 de novembro de 2023
  • Divulgação do resultado: 16 de janeiro de 2024.

O que levar no Enem 2023?

Existem alguns itens que o candidato precisa levar no dia da prova e outros que são opcionais. Confira:

  • Caneta esferográfica preta com tubo transparente (obrigatório);
  • Documento de identificação oficial com foto (obrigatório);
  • Lanche energético para a prova (opcional);
  • Garrafa de água transparente e sem rótulo (opcional).

Afinal, o que mais cai no Enem? 

Como explicamos anteriormente, o exame é dividido em quatro grandes áreas de conhecimento. Essas áreas abordam os conteúdos estudados pelos candidatos durante o ensino médio.   

Na Matriz Referência do Enem, documento elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), é possível conferir todos os assuntos e competências que podem ser exigidos e cobrados na prova.   

No entanto, existe uma infinidade de temas neste documento, praticamente tudo que é cobrado durante todo o período de ensino médio. Lembre-se que o Enem também é um instrumento para avaliar a qualidade da educação brasileira.  

Por mais que seja importante dar uma conferida nesse documento, existem alguns assuntos que caem quase todos os anos no exame.   

Focar nesses conteúdos mais recorrentes pode ser uma boa estratégia para quem tem pouco tempo ou se formou no ensino médio há anos.   

Abaixo, explicamos o que mais cai no Enem, separando os conteúdos por área de conhecimento. Confira! 

Ciências Humanas e suas Tecnologias 

As questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias abordam conteúdos relacionados com história, geografia, sociologia e filosofia.  

História 

Em relação aos conteúdos de história, é essencial que os alunos tenham conhecimento sobre fatos históricos importantes — da história mundial e brasileira — e sobre questões que estão em pauta na atualidade. Confira: 

  • Período Colonial e escravidão no Brasil 
  • Era Vargas 
  • Ditadura Militar no Brasil 
  • Revolução industrial 
  • Primeira e Segunda Guerra Mundial 
  • Nazismo/Holocausto e Fascismo
  • Guerra Fria

Geografia

Quanto aos conteúdos de geografia cobrados no Enem, temas relacionados com a atualidade também ganham destaque. Questões envolvendo urbanização, globalização, meio ambiente e geopolítica dominam o exame. Confira: 

  • Impactos ambientais 
  • Globalização 
  • Geopolítica mundial 
  • Migrações 
  • Urbanização 
  • Desenvolvimento humano e social 
  • Cartografia

Sociologia e filosofia 

Essas duas matérias são muito valorizadas pelo Enem, ganhando um número considerável de questões. Temas como relações de trabalho, movimentos sociais e correntes sociológicas e filosóficas são alguns de destaque. Confira: 

  • Iluminismo e Marxismo 
  • Relações de Trabalho 
  • Sociologia contemporânea  
  • Cultura de massa 
  • Movimentos sociais 
  • Pensadores da Grécia Antiga
  • Cidadania 
  • Economia e Sociedade 

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

As questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias abordam conteúdos relacionados com língua portuguesa, literatura, interpretação de texto, educação física, artes e língua estrangeira.  

Educação física e artes são os assuntos que aparecem em menor número de questões.   

Além disso, a prova é composta por apenas cinco questões de língua estrangeira. O idioma — inglês ou espanhol — é escolhido pelos candidatos no momento da inscrição. Assim, no dia da prova, o estudante receberá o caderno de acordo com a sua opção de língua estrangeira.  

Língua Portuguesa e Literatura 

As questões de língua portuguesa e literatura dominam a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. A interpretação de texto é a habilidade primordial para se sair nessa etapa.   

Além disso, gramática e conhecimento sobre estrutura textual são essenciais. Confira os conteúdos: 

Artes e Educação Física 

Por mais que essas matérias não ganhem um número tão expressivo de questões, é importante pontuar os assuntos mais recorrentes: 

Língua Estrangeira 

Mesmo que o candidato opte por espanhol ou inglês, a estrutura das questões é bem parecida para os dois idiomas. Confira alguns do temas mais frequentes: 

  • Vocabulário 
  • Gramática 
  • Conjugação verbal  

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, os estudantes encontrarão perguntas sobre biologia, química e física.  

É comum que nessa área o Enem cobre questões relacionadas ao nosso dia a dia. Através de exemplos concretos e que se relacionam à rotina, a prova instiga o aluno a pensar sobre os fenômenos biológicos, químicos e físicos que o cercam.   

Biologia 

  • Ecologia e sustentabilidade 
  • Ecossistema 
  • Sistema Imunológico  
  • Genética, DNA e RNA 

 Química  

  • Ligações químicas e polaridade 
  • Reações orgânicas e inorgânicas 
  • Eletroquímica 
  • Radioatividade 
  • Cadeias Carbônicas 
  • Estequiometria  

Física 

  • Energia, trabalho e potência 
  • Ondas 
  • Mecânica 
  • Acústica 
  • Calorimetria 
  • Resistores 

Matemática e suas Tecnologias 

Diferente das outras áreas, que abordam mais de uma disciplina, essa prova é voltada exclusivamente para matemática.   

Além do domínio dos cálculos, a prova exige muita interpretação das questões e raciocínio lógico.   

Assim como a área de Ciências da Natureza, a prova de Matemática e suas Tecnologias traz questões relacionadas ao dia a dia. Confira os conteúdos:   

Matemática 

  • Equações e funções de 1° e 2° grau 
  • Porcentagem e matemática financeira 
  • Razões e proporções 
  • Noções de Estatística 
  • Circunferências 
  • Leitura e interpretação de gráficos 

Como se preparar para a redação?

como se preparar para redacao - mulher negra digitando no computador

A redação é uma das partes mais importantes do Enem. Ao contrário das outras áreas, em que os conteúdos já são conhecidos previamente, o tema da redação só é revelado no momento da prova. Mas isso não quer dizer que não é possível se preparar.   

A redação é a área em que você tem mais chance de atingir a pontuação máxima (1000 pontos). Afinal, o cálculo da nota final da redação não depende da TRI, mas sim das 5 competências avaliadas pelos corretores. São elas:  

  1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa;
  2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto;
  3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
  4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
  5. Respeito aos direitos humanos. 

O primeiro passo para cumprir essas competências é conhecer a estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Esse gênero se trata de uma produção em que o autor defende seu ponto de vista por meio de argumentos consistentes.  

No caso do Enem, além de uma boa argumentação, os candidatos também devem propor soluções para as questões apresentadas. Confira os temas da redação das últimas edições:  

  • 2022: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil
  • 2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
  • 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira 
  • 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil 
  • 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet 
  • 2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil 
  • 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil  

Uma ótima forma de treinar é escrever e ler redações diariamente. Além disso, é preciso estar atento aos temas e assuntos que estão em pauta na sociedade, a fim de consolidar um repertório de argumentação.  

Dicas de estudos para o Enem 

Como vimos nos tópicos anteriores, o Enem é uma prova que demanda muito conhecimento e preparação.   

Além de muito estudo e dedicação, trazemos 3 dicas que podem te ajudar nesse momento:  

  1. Faça provas antigas: realizar provas antigas do Enem é uma ótima forma de entender a estrutura da prova e aprender a administrar o tempo. Além disso, você vai poder ver na prática como as questões são cobradas e encontrar seus pontos de dificuldade.  
  2. Acompanhe as notícias do Brasil e do mundo: essa dica não se aplica apenas à redação! Estar atento aos acontecimentos globais é essencial para o Enem, porque muitas questões exigem conhecimento de assuntos da atualidade. Reserve um tempo para se informar!  
  3. Descanse: o Enem é uma prova decisiva para o futuro de muitos estudantes, o que pode causar muita ansiedade e estresse. Saiba conciliar momento de estudos com horas de lazer. Descansar é muito importante para garantir um bom desempenho.

Quando sai o resultado do Enem 2023?

O resultado do Enem 2023 deve ser divulgado em 16 de janeiro de 2024.

Conclusão 

Saber o que mais cai no Enem é o primeiro passo para garantir um bom desempenho.  

O Enem é uma das principais formas de ingressar no ensino superior, tanto para cursos presenciais quanto EAD  

Se você quiser saber mais sobre a nota do Enem, confira nosso guia, que explica como fazer o cálculo.   

E fica a dica: Aqui na UMC, a nota do ENEM de 2010 para cá é válida no ingresso em cursos EAD e semipresenciais da instituição. E o melhor: você ainda pode concorrer a bolsas de estudo

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Veja mais conteúdos da UMC sobre EAD e educação

Uso do hífen: esclareça todas as dúvidas sobre esse sinal gráfico

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Casos em que usamos hífen

1 - O hífen é utilizado quando o prefixo de uma palavra termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal. 

Exemplos:

  • Micro-ondas
  • Micro-organismo
  • Anti-inflamatório
  • Contra-atacante
  • extra-alcance

Contudo, essa regra não se aplica a palavras com os prefixos “-co”, “-pro”, “-re”. Nesses casos, mesmo que o prefixo termine com a mesma vogal que começa a segunda palavra, não utilizamos o hífen. 

Exemplos:

  • Coordenar
  • Reeditar

2  - O hífen é utilizado quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa com a mesma consoante.

Exemplos:

  • inter-regional
  • sub-bibliotecário
  • super-resistente

3  - Empregamos o hífen quando prefixo é sucedido por palavras iniciadas com “h”.

Exemplos:

  • anti-higiênico
  • contra-habitual
  • super-homem
  • sobre-humano

4 - Quando uma palavra é composta pelo prefixo “-sub” e sucedida por outra palavra iniciada por “r” também usamos o hífen. 

Exemplos:

  • sub-raça
  • sub-reino
  • sub-região

5 - Diante dos prefixos -além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice, usamos o hífen.

Exemplos:

  • recém-nascido
  • vice-presidente
  • sem-terra
  • bem-humorado
  • pós-graduação
  • ex-namorado

6 - Utilizamos hífen quando o prefixo é o advérbio “mal”  e a segunda palavra começa por vogal ou “h”.

Exemplos:

  • mal-humorado
  • mal-intencionado
  • mal-educado

7 - Usamos o hífen quando temos prefixos “-circum” e “-pan” sucedidos de palavras iniciadas por vogal, “m”, “n” ou “h”. 

Exemplos:

  • pan-americano
  • circum-navegação

8 - Utilizamos o hífen em nomes de espécies botânicas e zoológicas.

Exemplos: 

  • erva-doce
  • andorinha-do-mar
  • capim-açu

9 - Empregamos o hífen quando os prefixos pró- e pré- quando forem tônicos e autônomos da segunda palavra. 

Exemplos:

  • pré-fabricado
  • pró-vida

Casos em que o hífen não é empregado

1 - Não usamos hífen quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com uma vogal diferente.

Exemplos:

  • autoavaliação
  • autoestima
  • coautor
  • semiárido

2 - Não utilizamos hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas.

Exemplos:

  • fim de semana
  • café com leite
  • sala de jantar
  • cão de guarda
  • dia a dia

Contudo, ainda existem algumas exceções a essa regra, que vem do antigo Acordo Ortográfico. As palavras água-de-colônia e cor-de-rosa ainda são hifenizadas. 

3 - Quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com “r” ou “s”, o hífen não é utilizado e essas consoantes são duplicadas.

Exemplos:

  • antirrugas (anti-rugas)
  • antissocial (anti-social)
  • contrarreforma (contra-reforma)
  • ultrassom (ultra-som)
  • suprarrenal (supra-renal)

Contudo, vale fazer uma ressalva. Caso os prefixos terminem com “r” e o segundo elemento também comece por essa mesma letra, o hífen deve ser utilizado. 

Exemplos:

  • hiper-requintado
  • inter-regional
  • super-romântico

4 - Não utilizamos o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoantes diferentes de “r” ou “s”.

Exemplos:

  • autopeça
  • contracheque
  • extraforte

5 - Não empregamos o hífen quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal ou outra consoante diferente.

Exemplos:

  • subemprego
  • superinteressante
  • superpopulação
  • hipermercado
  • intermunicipal

6 - Não utilizamos hífen quando o prefixo é o advérbio “mal” e a segunda palavra começa com consoante. 

Exemplos:

  • malpassado
  • maltratado
  • malvestido

Exercícios para treinar o uso do hífen

Agora que você já conhece as regras de uso do hífen, separamos algumas questões de concursos para testar seus conhecimentos. Confira:

1 - (Concurso da Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) - Diversos Cargos - 2021) Considerando que o hífen é um sinal gráfico usado na escrita de algumas palavras, assinale, abaixo, a alternativa em que todas as palavras devem ser grafadas com o referido sinal.

A) Água-de-coco, azeite-de-dendê, lua-de-mel.
B) Andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão.
C) Gira-sol, madre-silva, manda-chuva.
D) Dia-a-dia, corpo-a-corpo, ponto-e-vírgula.
E) Arco-íris, mal-humorado, cabeça-de-bagre.

2 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Arenápolis - Professor Educação Básica - 2021) Em relação à ortografia, assinalar a alternativa correta:

A) Sobre-natural.
B) Contra-habitual.
C) Anti-social.
D) Co-adjuvar
E) Nenhuma das alternativas dadas.

3 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Esperança do Sul - Professor - Língua Portuguesa - 2021) Uma das assertivas abaixo emprega o hífen incorretamente. Marque-a:

A) O menino estudava na pré-escola.
B) O ex-noivo foi chamado para prestar esclarecimentos.
C) Em condições sub-humanas os meninos viveram muitos anos.
D) Para retirar o carro da ribanceira foi necessária uma corda hiper-resistente.
E) Para iniciar a reunião foi pedido aos participantes para organizar um semi-círculo.

4 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Seara - Técnico em Enfermagem - 2021) Assinale a alternativa na qual há o emprego equivocado do hífen.

A) Vice-presidente
B) Micro-ônibus
C) Guarda-chuva
D) Couve-flor
E) Dia-a-dia

5 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Irati - Diversos Cargos - NBS - 2021) Assinale a alternativa que contenha o uso correto do hífen em todas as palavras.

A) anti-horário, hiper-humano, super-homem.
B) ultrahumano, mini-hotel, auto-estima.
C) anticárie, ante-ontem, pós-eleição.
D) autorrespeito, ultra-som, superhomem.
E) casa-geminada, mini-hotel, anti-cárie.

6 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Bandeirante - Professor - Língua Portuguesa - AMEOSC - 2021) Com base no novo acordo ortográfico, há erro no emprego do hífen na seguinte alternativa:

A) Erva-doce.
B) Mal-afortunado.
C) Sem-cerimônia.
D) Sub-utilizar.

7 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Santa Luzia D`Oeste - Diversos Cargos - IBADE - 2020) Alternativa em que se justifica o uso do hífen como em “Micro-ondas” é:

A) auto-escola.
B) micro-esfera.
C) auto-ajuda.
D) anti-inflamatório.
E) contra-indicação.

Gabarito: 1 - B, 2 - B, 3 - E, 4- E, 5- A, 6 - D, 7 - D

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Conclusão

Neste artigo, falamos sobre o uso do hífen, explicando em que momentos devemos utilizá-lo ou não. 

Se você quer conferir mais dicas de estudos, confira outros textos do EAD UMC que separamos sobre o assunto:

--> O uso do hífen é um dos tópicos da língua portuguesa que mais causam confusão. Afinal, existem diversas regras sobre o ...
7 min de leitura

O que é Geopolítica e como esse conteúdo aparece no Enem

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O que é Geopolítica: origem, definição e conceito

Geopolítica é uma das áreas de estudo da Geografia, mas que envolve conhecimentos de história, ciências sociais, política, economia, dentre outras disciplinas.

É, portanto, um conteúdo transdisciplinar e que diz respeito aos fenômenos da atualidade – aqueles que sempre aparecem no noticiário da televisão ou dos jornais.

Com o objetivo de compreender a realidade global, o estudo da Geopolítica abrange as grandes guerras, conflitos, disputas ideológicas e territoriais, questões políticas e acordos internacionais.

Além da compreensão dos acontecimentos atuais, essa área também confere certa interpretação dos fatos.

Isso quer dizer que a Geopolítica, a partir de perspectivas históricas, políticas, sociais e geográficas, oferece explicações e, consequentemente, reflexões, sobre os fenômenos atuais.

O termo surgiu no início do século XX, após os movimentos fascista e nazista na Europa tornarem-se conhecidos.

Esses dois movimentos trouxeram novas abordagens para as questões territoriais, influenciando, portanto, na formulação de uma disciplina que englobasse aspectos políticos, históricos e sociais que influenciavam nas barreiras geográficas entre países e suas relações com a economia do mundo.

Oficialmente, o primeiro a utilizar a Geopolítica como um conceito foi o cientista político Rudolf Kjellén, na Suécia, em obra desenvolvida no ano de 1889. Para o sueco, a geopolítica estabelece uma relação entre o Estado e o seu território.

O entendimento sobre Geopolítica, portanto, ajudou a explicar os acontecimentos provenientes da II Guerra Mundial, sobretudo apontando o porquê dos territórios serem tão cruciais para o desenvolvimento de uma nação.

Esses jogos de poder entre os países, mais evidentes após 1945, foram, em alguma medida, regulados a partir da criação de instituições internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU).

A ONU é um importante instrumento geopolítico, já que tem o objetivo de ser “um lugar onde as nações do mundo podem reunir-se para discutir problemas comuns e encontrar soluções compartilhadas”.

Geopolítica, portanto, pode ser definida como uma série de ações e práticas pensadas estrategicamente pelos Estados, calcadas nos princípios das relações internacionais e com o intuito de controlar os seus territórios.

Geopolítica Mundial

Os assuntos condizentes com a Geopolítica Mundial são aqueles cujos conflitos acabam reverberando de alguma forma em outros países ou continentes.

Um dos principais exemplos desse tipo de fenômeno é a Guerra na Síria, perpassada por diversas questões econômicas e sociais que afetam outros países do Oriente Médio e mobilizam regiões das Américas e Europa.

A Guerra na Síria envolve a imigração de refugiados para outros países, a disputa pela influência política na região e os conflitos entre muçulmanos, judeus e cristãos.

Além disso, também há interesses econômicos por trás da Guerra, sobretudo de outros países, devido a uma disputa pelo controle das reservas de petróleo e gás natural da região.

A Geopolítica, portanto, tem o papel de entender a complexidade de todos esses fatores que envolvem os conflitos mundiais e as relações internacionais, para além de uma análise territorial e geográfica.

Outras temáticas relacionadas a Geopolítica Mundial são:

  • Segunda Guerra Mundial
  • Guerra Fria
  • Descolonização da África e da Ásia
  • Guerra da Coreia
  • Guerra do Vietnã
  • Guerra do Golfo
  • Guerra do Afeganistão
  • Guerra do Iraque
  • Queda do Muro de Berlim
  • Fim da URSS
  • Conflitos no Oriente Médio
  • Imperialismo
  • Globalização
  • Blocos Econômicos

Destes acontecimentos, é importante destacar a centralidade da Guerra Fria para toda a articulação Geopolítica atual.

Foi a partir dessa disputa ideológica e territorial entre Estados Unidos e União Soviética que acabou influenciando na criação de uma ordem mundial e numa hierarquia de poder entre os países.

Após as guerras mundiais e a extinção da União Soviética, os Estados Unidos acabaram conquistando o lugar de maior potência mundial no início do século XX, sendo o país o principal centro econômico internacional até os dias atuais.

Geopolítica Brasileira

O Brasil, assim como outros países, também possui questões geopolíticas interessantes para estudo. Desde a sua participação na II Guerra Mundial, o país acabou ganhando maior visibilidade diante das potências mundiais.

Nacionalmente, no entanto, um dos principais acontecimentos geopolíticos foi a estruturação de Brasília, no Distrito Federal, durante o governo de Juscelino Kubitschek, no início da década de 1960.

O desenvolvimento urbano e o capital socioeconômico de cada região, portanto, são os principais fatores para a integração dos estados.

Dentre os principais temas abordados pela Geopolítica Brasileira estão:

  • Pré-Sal
  • Reforma agrária
  • Recursos agrícolas
  • Demografia
  • Petróleo e a Petrobrás
  • Proteção das fronteiras
  • Questões de infraestrutura
  • Mercosul e Unasul
  • Industrialização
  • Crescimento urbano
  • Questões políticas internas
  • Questão indígena

Por ser um país rico em reservas de petróleo e ter um ecossistema como a Floresta Amazônica, o Brasil passou a ganhar maior centralidade nas discussões internacionais.

Geopolítica no Enem: questões

A Geopolítica é um dos assuntos que podem ser abordados dentro da disciplina de Geografia, na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem.

Veja alguns exemplos de questões que envolvem conhecimentos de Geopolítica:

Questão 1 ✍

(Enem-1998) “Os efeitos abomináveis das armas nucleares já foram sentidos pelos japoneses há mais de 50 anos (1945). Vários países têm, isoladamente, capacidade nuclear para comprometer a vida na Terra. Montar o seu sistema de defesa é um direito de todas as nações, mas um ato irresponsável ou um descuido pode desestruturar, pelo medo ou uso, a vida civilizada em vastas regiões. A não-proliferação de armas nucleares é importante. No 1º domingo de junho de 98, Índia e Paquistão rejeitaram a condenação da ONU, decorrente da explosão de bombas atômicas pelos dois países, a título de teste nuclear e comemoradas com festa, especialmente no Paquistão. O governo paquistanês (país que possui maioria da população muçulmana) considerou que a condenação não levou em conta o motivo da disputa: o território de CAXEMIRA, pelo qual já travaram 3 guerras desde sua independência (em 1947, do Império Britânico, que tinha o Subcontinente Indiano como colônia). Dois terços da região, de maioria muçulmana, pertencem à Índia e 1/3 ao Paquistão”.

Sobre o tempo e os argumentos podemos dizer que:

A) a bomba atômica não existia no mundo antes de o Paquistão existir como país.
B) a força não tem sido usada para tentar resolver os problemas entre Paquistão e Índia.
C) Caxemira tornou-se um país independente em 1947.
D) os governos da Índia e Paquistão encontram-se numa perigosa escalada de solução de problemas pela força.
E) diferentemente do século anterior, no início do século XX, o Império Britânico não tinha expressão mundial.

Questão 2 ✍

(Enem-2013) Disneylândia
Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong
E produzem com matéria-prima brasileira
Para competir no mercado americano
[...]
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul
[...]
Crianças iraquianas fugidas da guerra
Não obtêm visto no consulado americano do Egito
Para entrarem na Disneylândia
ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).

Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações:

A) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo.
B) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais.
C) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias.
D) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
E) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.

Questão 3 ✍

(Enem-2015) Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o risco de ser despejadas. Os valores das casas despencaram em quase todos os EUA e muitas famílias acabaram devendo mais por suas casas do que o próprio valor do imóvel. Isso desencadeou uma espiral de execuções hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das casas. Em Cleveland, foi como se um "Katrina financeiro" atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas em janelas e portas, dominaram a paisagem nos bairros pobres, principalmente negros. Na Califórnia, também se enfileiraram casas abandonadas.
HARVEY, D. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.

Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu proporções globais, devido ao(à)

A) superprodução de bens de consumo.
B) colapso industrial de países asiáticos.
C) interdependência do sistema econômico.
D) isolamento político dos países desenvolvidos.
E) austeridade fiscal dos países em desenvolvimento.

➡As respostas das questões estão no final do artigo.

Conclusão

Neste artigo você conferiu o que é Geopolítica, quais os conteúdos concernentes a Geopolítica Mundial e a Geopolítica Brasileira e como esses assuntos podem aparecer em questões do Enem.

Para ter um bom desempenho na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, é importante, além de estudar sobre os conceitos ligados a Geopolítica, também estar atento aos últimos acontecimentos mundiais, lendo jornais ou acompanhando noticiários na TV.

A Geopolítica diz respeito às teorias da geografia, história, ciências sociais, política e economia, mas também tem relação direta com os fenômenos atuais, portanto se manter informado é um diferencial para quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio.

Gostou desse conteúdo? Continue acompanhando o blog EAD UMC para ler mais artigos sobre educação e dicas para o Enem.

Respostas das questões do Enem

Questão 1 – letra D.
Questão 2 – letra B.
Questão 3 – letra C.

--> Se você está estudando para o Enem certamente já se perguntou: mas afinal de contas, o que é Geopolítica? Geopolítica é ...
7 min de leitura

Aposte na aprendizagem ativa para se preparar para o Enem

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O que é aprendizagem ativa 

Nossa sociedade passou por diversas mudanças nesses últimos anos, principalmente pela popularização da internet. Essas transformações modificaram a forma como interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas, econômicas e sociais. 

Como parte fundamental da sociedade, a educação também apresentou grande evolução nos últimos tempos. 

Com a disseminação da internet e o surgimento de novas tecnologias, os estudantes passaram a ter um papel mais ativo no processo de aprendizagem. Afinal, o conhecimento está a alguns cliques de distância na atualidade. 

Dessa forma, o método conhecido como passivo, em que o docente é o protagonista da educação, foi dando lugar a novas metodologias, em que o aluno é o indivíduo central do processo de aprendizagem. 

Essa nova forma de encarar o processo educacional é chamada de aprendizagem ativa. Nela, o aluno é o personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. 

O objetivo desse modelo de ensino é potencializar a capacidade de absorção de conteúdos por meio de uma participação mais autônoma e participativa por parte dos alunos. 

Nesse cenário, os professores não são detentores do conhecimento, mas sim mediadores. São eles que fazem a ponte entre o conhecimento e os alunos, estimulando essa interação e ajudando nas dificuldades.

Ou seja, os professores apontam o caminho, certificando-se de que cada turma tenha acesso aos materiais e estímulos adequados, para que possam exercitar e concretizar esse conhecimento.

Pirâmide da aprendizagem de William Glasser

Ao longo das décadas, diversos especialistas em educação realizaram pesquisas sobre a relação entre a assimilação dos conteúdos e as metodologias de aprendizagem utilizadas. Nesse sentido, o psiquiatra norte-americano William Glasser (1925-2013) é uma das maiores referências no assunto. 

O pesquisador se dedicou à análise das metodologias de ensino, buscando explicar como as pessoas geralmente aprendem e qual é a eficiência de cada método neste processo. 

Para apresentar o resultado de seus estudos, Glasser apresentou a Pirâmide de Aprendizagem. Nela, o estudioso mostra a eficácia de cada metodologia, identificando em quais o aluno aprende mais. 

Segundo a pirâmide Glasser, o aprendizado do estudante melhora conforme ele apresenta uma postura mais ativa no processo de aquisição de conhecimento. 

Mas por que isso acontece? 

De acordo com o pesquisador, quando o estudante participa de forma mais ativa, ele acaba sendo responsável pela construção do conhecimento. Isso permite que ele aprenda de forma eficaz e duradoura, indo muito além da famosa “decoreba”. 

De acordo com essa teoria de Glasser, os alunos aprendem cerca de:

  • 10% lendo;
  • 20% escrevendo;
  • 50% observando e escutando;
  • 70% discutindo com outras pessoas;
  • 80% praticando;
  • 95% ensinando.

Ou seja, é possível observar que os métodos mais eficientes – discutindo com outras pessoas, praticando e ensinando –  estão inseridos no campo das metodologias ativas de aprendizagem.

Por que a aprendizagem ativa é uma boa metodologia de estudos para o Enem?

Atualmente, o Enem é a principal prova para o ingresso no ensino superior. Contudo, ele não segue a divisão dos tradicionais vestibulares, dividindo as questões por matérias como matemática, física, biologia, língua portuguesa e história, por exemplo. 

O exame é dividido em quatro grandes áreas do conhecimentos –  Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Linguagens e suas Tecnologias. 

Mas o que isso muda na prática as características do exame? 

Diferente dos vestibulares tradicionais, em que os conteúdos de cada matéria são delimitados, no Enem, as matérias e os conhecimentos se relacionam. Por exemplo: na prova de Ciências Humanas é possível que você tenha uma única questão envolvendo conhecimentos de física, química e biologia. 

Essa característica do exame exige que o aluno tenha um conhecimento dos conteúdos que vá além da “decoreba”. Afinal, será cobrado um domínio mais amplo, que permite fazer relações entre as matérias e aplicar os conhecimentos em cenários que fazem parte do nosso dia a dia. 

O que tudo isso tem a ver com o modelo de aprendizagem ativa? Essa metodologia, através de processos que incentivam o estudante a construir o seu conhecimento de forma autônoma, personalizada e ativa, pode preparar melhor para o Enem. 

Afinal, o exame exige uma compreensão dos conteúdos mais profunda, duradoura e que permite traçar paralelos e encontrar relações entre o que está nos livros e em nosso cotidiano. 

Dessa forma, investir em metodologias de estudos ativas pode trazer bons resultados para quem está se preparando para o Enem. 

No entanto, é sempre importante lembrarmos: cada pessoa tem o seu ritmo e seu processo de absorção de conteúdos. 

Ou seja, teste mais de um método de estudos e encontre aquele que funcione melhor para você. Lembre-se que não existem regras, neste artigo trazemos apenas sugestões para potencializar seus estudos. 

As vantagens da aprendizagem ativa 

Agora que você já compreendeu o conceito de aprendizagem ativa e por que ela é uma metodologia de estudos boa para o Enem, vamos apresentar seus principais benefícios. Confira:

  • Adquirir mais autonomia e desenvolver confiança

A aprendizagem ativa torna os estudantes protagonistas do seu aprendizado, o que contribui para que eles adquiram mais autonomia e confiança para resolver problemas e encontrar seus pontos fortes e fracos em cada conteúdo. 

  • Compreensão mais completa dos cenários e situações do cotidiano

Os modelos ativos de aprendizagem possibilitam um conhecimento maior dos conteúdos. 

Afinal, é um metodologia que busca garantir que os alunos tenham um conhecimento solidificado e amplo, estando aptos para analisar cenários e situações do cotidiano. Ou seja, eles aprendem como aplicar aquilo que é trabalho nos livros e na sala de aula no universo à sua volta.  

Quantas vezes você já viu um conteúdo na escola e se perguntou “onde eu vou usar isso”? Provavelmente muitas! Com a aprendizagem ativa, os estudantes compreendem melhor de onde vieram e em que serão aplicados praticamente cada conceito.

Isso permite que os estudantes criem um pensamento crítico aprimorado e aumentem sua capacidade de argumentação e defesa de ideais – ponto indispensável para a redação do Enem, não é mesmo?

  • Desenvolvimento da capacidade de adaptabilidade, comunicação e habilidades interpessoais

O método de aprendizagem ativa possibilita que os estudantes aperfeiçoem diversas habilidades, especialmente de comunicação verbal, escrita e interpretação de conteúdos. 

Assim, eles também se tornam mais adaptáveis, saindo-se bem mesmo em diferentes modelos de prova, por exemplo. 

Além disso, de forma geral, uma abordagem mais ativa permite o desenvolvimento de diversas habilidades interpessoais, como organização, inteligência emocional e empatia. 

As principais metodologias ativas que você vê na escola 

Abaixo, apresentamos as principais metodologias ativas trabalhadas no contexto escolar. Confira: 

Situações problema e desenvolvimento de projetos

O aprendizado baseado em situações problemas e desenvolvimento de projetos instiga o estudante a buscar de forma autônoma soluções e abordagens para a questão apresentada pelo professor.

Esse método propõe que o estudante analise, estruture e crie diante de uma situação desafiadora, o que garante um aprendizado mais duradouro e aprofundado. 

Neste contexto, o professor exerce um papel de mediador. Ele incentiva o aluno a resolver o problema e desenvolver um projeto por conta própria. 

Além disso, esses projetos costumam ser desenvolvidos em grupos, de modo colaborativo, para que o estudante desenvolva também a capacidade de trabalhar em conjunto.

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida é uma das estratégias para trabalhar uma metodologia ativa com os estudantes. Nela, há uma substituição da aula expositiva dada pelo professor por uma mais dinâmica, em que o conteúdo é ensinado pelo próprio aluno. 

Para que isso seja possível, o estudante deve ter acesso antecipado ao conteúdo e interagir com os demais colegas para realizar projetos. O objetivo é fazer com que o aluno tenha uma postura mais ativa, além de aumentar o interesse dele pelo tema abordado.

Gamificação

A gamificação é a utilização de jogos em situações de ensino e aprendizado. Para isso, valem jogos de tabuleiro, atividades físicas feitas na quadra escolar ou fora dela, por exemplo. 

Em geral, essa é uma estratégia de ensino que gera bastante engajamento entre os alunos, que se sentem desafiados e estimulados a chegar até o final. 

Discussões e debates

A realização de grupos de discussão e debates supervisionados possibilita o desenvolvimento do raciocínio e do pensamento crítico entre os alunos. 

Além disso, coloca os estudantes em contato com novas opiniões e contextos diferentes dos quais eles estão acostumados.

Sendo assim, é uma ótima estratégia para os estudantes aprenderem a construir e defender suas ideias, além de aprofundar o tema em debate.  

Como ser mais ativo no seu aprendizado com 5 atitudes 

Para você que está se preparando para o Enem, trazemos cinco atitudes para potencializar seus estudos e ter uma postura mais ativa diante do aprendizado. Confira:

1 - Grupos de estudo

Uma das metodologias mais eficazes de aprendizagem é conversar e ensinar outra pessoa sobre o assunto que você está estudando. Afinal, essa prática permite que o estudante consolide e amplie a absorção dos conteúdos.

Sendo assim, montar um grupo de estudos pode ser uma ótima alternativa para dar um gás na sua rotina de preparação para o Enem.

2 - Dialogar com o texto

Você já sentiu que leu uma página inteira de conteúdo, mas não absorveu nada do que estava escrito? Isso é bem mais comum do que parece!

Uma ótima forma de driblar esse problema é realizar anotações ao longo do texto, procurando estabelecer relações entre o que está lendo e outros conteúdos. 

Essa estratégia pode ajudar a compreender melhor o conteúdo e a fixar todos os principais pontos.

3 -  Ir além do material básico de estudos

Os livros didáticos são ótimas ferramentas de estudos. Contudo, muitas vezes, eles não são suficientes para garantir uma aprendizagem eficaz. Afinal, existem estudantes que aprendem melhor ouvindo, por exemplo, já outros, precisam de estímulos visuais. 

Sendo assim, ir além do material básico, buscando vídeo-aulas, podcasts e jogos interativos, é uma ótima forma de potencializar seus estudos. 

4 - Faça simulados

Ler e ouvir sobre uma matéria são ótimas formas de estudar. No entanto, você só saberá se aprendeu de fato um conteúdo ao praticar. 

Por isso, especialmente para estudar para o Enem, procure fazer simulados para testar seus conhecimentos. Eles permitem que você identifique seus pontos fortes e fracos nos estudos, o que possibilita fazer mudanças realmente eficazes na sua rotina. 

5 - Aposte nos resumos e nas anotações

Ao estudar um novo conteúdo, procure fazer um resumo ou anotações sobre o que você aprendeu. Colocar o que foi aprendido em suas próprias palavras ajuda a fixar a matéria e facilita a compreensão.

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre aprendizagem ativa, trazendo dicas para os estudantes que estão se preparando para o Enem. 

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