Conheça nossos cursos
Conheça nossos cursos

Enem

Principais obras de Jorge Amado [Literatura no Enem]

Mercado de Trabalho

Pensamento computacional: a habilidade para o futuro do trabalho

Enem

Principais obras de Jorge Amado [Literatura no Enem]

Redação
Por Redação em Jun 30, 2023 3:45:04 PM | 8 min de leitura

Jorge Amado é um dos autores mais importantes da literatura brasileira. Ele produziu mais de 30 romances, que foram traduzidos para 48 idiomas e publicados em 60 países.

Além de destaque na literatura, algumas de suas obras mais emblemáticas – como Gabriela, Cravo e Canela e Dona Flor e seus Dois Maridos – também foram adaptadas para a televisão, com filmes e novelas que marcaram época.

Diante da importância desse autor, é comum que seus livros sejam cobrados nos principais vestibulares e no Enem.

Falando do Enem, especificamente, você sabe quais obras de Jorge Amado podem cair no no exame?

Neste artigo, falaremos mais sobre a carreira do autor e apresentaremos os principais livros de Jorge Amado para você se preparar para o Enem. Vamos juntos?

Aqui você vai conferir:
Quem foi Jorge Amado
A segunda fase do modernismo brasileiro
Obras de Jorge Amado que mais aparecem no Enem
1. Cacau (1933)
2. Capitães de Areia (1937)
3. Gabriela, Cravo e Canela (1958)
4. Dona Flor e seus Dois Maridos (1967)

Baixe agora mesmo 100 questões do ENEM e comece a estudar!

Quem foi Jorge Amado

Jorge Amado (1912-2001) foi um escritor brasileiro pertencente à segunda geração modernista. Nascido na Bahia, seu estado de origem também foi cenário de grande parte de suas obras.

Nelas, o autor buscou mostrar os problemas que via na sociedade, retratando e analisando as camadas sociais mais fragilizadas e marginalizadas.

Em suas produções, Jorge Amado abordou desde o ciclo econômico do cacau na Bahia até a questão dos menores abandonados, além de passar também por temas como a seca, o cangaço e o fanatismo religioso.

Essa pluralidade de suas obras consagrou Jorge Amado como o autor nordestino que mais diversificou nos assuntos tratados.

Ao todo, ele produziu mais de 30 romances, que foram traduzidos para 48 idiomas e publicados em 60 países.

A linguagem poética, mas próxima da coloquialidade do povo, foi o que também ajudou a se popularizar.

Sua popularidade era tanta que refletiu nas inúmeras adaptações de suas obras, especialmente para a televisão.

Dado o volume de produções, os livros de Jorge Amados costumam ser agrupados em três categorias. Confira quais são:

Romances proletários

São os romances que se preocupam, sobretudo, em relatar como é a vida urbana em Salvador, capital da Bahia.

  • O país do carnaval (1931)
  • Suor (1934)
  • Capitães de Areia (1937)

Ciclo do cacau

São obras que retratam a exploração do trabalhador rural nas fazendas produtoras de cacau.

  • Cacau (1933)
  • Terras do sem-fim (1942)
  • São Jorge dos Ilhéus (1944)

Depoimentos líricos e crônicas de costumes

Obras marcadas por tipos populares e que retratavam a sociedade da época.

  • Jubiabá (1935)
  • Mar morto (1936)
  • Gabriela, cravo e canela (1958)
  • Dona Flor e seus Dois Maridos (1966)

Além de escritor, ofício para o qual dedicou sua vida, Jorge Amado também exerceu a função de deputado, quando foi eleito pelo Partido Comunista.

A carreira política, contudo, durou pouco. Depois de dois anos de mandato, com o partido na ilegalidade, Jorge Amado sofreu perseguições políticas e se exilou na Argentina.

>>> Leia também: Os 7 livros que mais caem no Enem

A segunda fase do modernismo brasileiro

Como mencionamos anteriormente, Jorge Amado pertence à segunda fase do modernismo brasileiro, certo? Mas, o que foi esse movimento da literatura brasileira?

A segunda fase do modernismo, chamada também de fase de consolidação ou geração de 30, começou em 1930 e durou até 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial.

Foi um momento de amadurecimento da literatura nacional, caracterizado por temáticas nacionalistas, regionalistas e de caráter social, com predomínio de uma literatura mais crítica e revolucionária.

Além da prosa de ficção, a poesia brasileira também se consolidou nesse período — o que significou o maior êxito para os modernistas.

Jorge Amado é um dos principais autores dessa escola literária, junto com Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Érico Veríssimo, entre outros.

Confira as principais características da segunda fase modernista:

  • fase de consolidação do modernismo no Brasil;
  • vasta produção literária em poesia e prosa (poesia de 30 e romance de 30);
  • valorização do regionalismo e da linguagem popular;
  • utilização de versos livres, sem métrica, e brancos, sem rimas;
  • crítica à realidade social brasileira;
  • valorização da diversidade cultural do país;
  • temática cotidiana, social, histórica e religiosa.

É muito importante que você entenda os principais aspectos dessa fase literária porque muitas questões podem pedir que você relacione a obra e o período em que está inserida.

>>> Leia mais: Sim, Literatura cai no Enem. Veja como se preparar para a prova

Obras de Jorge Amado que mais aparecem no Enem

Obras de Jorge Amado - imagem de Jorge Amado

Agora vamos ao que interessa? Confira abaixo um resumo das principais obras de Jorge Amado que caem no Enem:

1. Cacau (1933)

Cacau foi o segundo romance de Jorge Amado, publicado em 1933. A obra retrata a vida dos trabalhadores das fazendas de cacau do sul da Bahia, na década de 1930.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo sergipano José Cordeiro, conhecido como Cearense.

Filho de industrial, Cearense não quer ser patrão: é operário e orgulha-se de sua atividade.

Contudo, acaba despedido da fábrica por ter se relacionado com uma colega de trabalho, cobiçada também pelo patrão, que é seu próprio tio.

Cearense então decide procurar serviço em outro lugar. Duas opções se apresentam: São Paulo, ou a zona cacaueira, no sul da Bahia. Cearense escolhe a segunda e viaja de barco rumo à região cacaueira.

Ali, na zona do Pirangi, na Fazenda Fraternidade, desenrola-se sua história, tendo como pano de fundo as condições de trabalho nas plantações de cacau. Lá, os trabalhadores são obrigados a aceitar uma situação de semi-escravidão.

Essa obra ficou muito conhecida pelo seu carácter crítico e de denúncia, relatando as duras condições em que viviam os trabalhadores da região cacaueira e a exploração por parte dos coronéis.

Cacau inaugura também uma das veias mais ricas da literatura de Jorge Amado — a dos livros dedicados à rica e sangrenta história da região cacaueira da Bahia.

>>> Leia também: Graciliano Ramos: livros que mais caem no Enem [Literatura no Enem]

2. Capitães de Areia (1937)

Capitães da Areia foi publicado em 1937.

Na obra, conhecemos a história de um grupo de meninos pobres que vivem abandonados nas ruas da cidade de Salvador, na Bahia. Eles moram em um trapiche e roubam para sobreviver.

Seu líder é Pedro Bala, e os meninos têm idades entre 9 e 16 anos. O grupo é conhecido como Capitães de Areia.

Ao longo do livro, acompanhamos as perseguições das autoridades locais ao grupo, mas também a ajuda dos misericordiosos. Por fim, os Capitães de Areia crescem e seguem rumos distintos.

Capitães da Areia é o mais famoso livro de Jorge Amado e o que mais vendeu em todos os tempos.

Na época de seu lançamento, a obra causou grande impacto e, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, chegou a ser queimada em praça pública.

Marcado principalmente pelo autoritarismo, o Estado Novo mantinha uma censura rígida sobre todos os meios de comunicação.

>>> Leia também: Resumo das 5 obras de José de Alencar que mais caem no Enem

3. Gabriela, Cravo e Canela (1958)

Gabriela, Cravo e Canela é um dos mais célebres romances de Jorge Amado, publicado em 1958.

Ele conta a história da mulher “que tem a cor da canela e o cheiro do cravo”, recém-chegada a Ilhéus: Gabriela.

Ao longo da obra, acompanhamos o caso de amor entre Gabriela e o árabe Nacib, tendo como pano de fundo o período áureo do cacau na região de Ilhéus.

Na narrativa, são descritas as alterações profundas da vida social da Bahia da década de 1920, que inclui a abertura do porto aos grandes navios.

Gabriela personifica as transformações de uma sociedade patriarcal, arcaica e autoritária, afetada pelos sopros de renovação cultural, política e econômica.

Gabriela, Cravo e Canela representa um momento de mudança na produção literária de Jorge Amado.

Até então, o autor abordava temas sociais, mas, nesta segunda fase, faz uma crônica de costumes, marcada por tipos populares, poderosos coronéis e mulheres sensuais.

Ou seja, Amado nos mostra um novo estilo, agora voltado para a crítica aos costumes.

>>> Leia também: 3 livros de Guimarães Rosa que já caíram no Enem

4. Dona Flor e seus Dois Maridos (1966)

Assim como Gabriela, Cravo e Canela, Dona Flor e seus Dois Maridos é um dos romances mais representativos de Jorge Amado.

Publicado em 1966, o romance é protagonizado por Florípedes Guimarães, a Dona Flor.

O romance se inicia com a morte de Vadinho, um boêmio, jogador e alcoólatra que morre subitamente em pleno carnaval de rua.

Ele deixa viúva Dona Flor, a quem explorava e que, apesar da vida desregrada do marido, era apaixonada por ele.

Após a morte do marido, Dona Flor começa a ser cortejada por um novo pretendente, Teodoro, um farmacêutico pacato e religioso. E os dois acabam se casando.

Mas, de idade um pouco avançada e bastante conservador, ele não consegue satisfazer Dona Flor, que cada vez mais se lembra de Vadinho.

Certa noite, depois de um ano de casada, Dona Flor toma um susto: Vadinho está nu, deitado na cama, rindo e acenando para ela. O fantasma do malandro passa então a viver com o casal.

Assim, Dona Flor divide a vida com Teodoro Madureira e o fantasma do próprio marido.

Dos romances de Jorge Amado, Dona Flor e seus Dois Maridos é um dos mais conhecidos.

Foi levado ao cinema por duas vezes, em épocas diferentes, e os dois filmes foram um grande sucesso tanto de crítica como de público.

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

E aí, gostou de conhecer mais sobre as obras de Jorge Amado? Se você está se preparando para o Enem, não deixe de conferir outros textos do EAD UMC:

Enem

Veja mais conteúdos da UMC sobre EAD e educação

Uso do hífen: esclareça todas as dúvidas sobre esse sinal gráfico

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Casos em que usamos hífen

1 - O hífen é utilizado quando o prefixo de uma palavra termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal. 

Exemplos:

  • Micro-ondas
  • Micro-organismo
  • Anti-inflamatório
  • Contra-atacante
  • extra-alcance

Contudo, essa regra não se aplica a palavras com os prefixos “-co”, “-pro”, “-re”. Nesses casos, mesmo que o prefixo termine com a mesma vogal que começa a segunda palavra, não utilizamos o hífen. 

Exemplos:

  • Coordenar
  • Reeditar

2  - O hífen é utilizado quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa com a mesma consoante.

Exemplos:

  • inter-regional
  • sub-bibliotecário
  • super-resistente

3  - Empregamos o hífen quando prefixo é sucedido por palavras iniciadas com “h”.

Exemplos:

  • anti-higiênico
  • contra-habitual
  • super-homem
  • sobre-humano

4 - Quando uma palavra é composta pelo prefixo “-sub” e sucedida por outra palavra iniciada por “r” também usamos o hífen. 

Exemplos:

  • sub-raça
  • sub-reino
  • sub-região

5 - Diante dos prefixos -além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice, usamos o hífen.

Exemplos:

  • recém-nascido
  • vice-presidente
  • sem-terra
  • bem-humorado
  • pós-graduação
  • ex-namorado

6 - Utilizamos hífen quando o prefixo é o advérbio “mal”  e a segunda palavra começa por vogal ou “h”.

Exemplos:

  • mal-humorado
  • mal-intencionado
  • mal-educado

7 - Usamos o hífen quando temos prefixos “-circum” e “-pan” sucedidos de palavras iniciadas por vogal, “m”, “n” ou “h”. 

Exemplos:

  • pan-americano
  • circum-navegação

8 - Utilizamos o hífen em nomes de espécies botânicas e zoológicas.

Exemplos: 

  • erva-doce
  • andorinha-do-mar
  • capim-açu

9 - Empregamos o hífen quando os prefixos pró- e pré- quando forem tônicos e autônomos da segunda palavra. 

Exemplos:

  • pré-fabricado
  • pró-vida

Casos em que o hífen não é empregado

1 - Não usamos hífen quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com uma vogal diferente.

Exemplos:

  • autoavaliação
  • autoestima
  • coautor
  • semiárido

2 - Não utilizamos hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas.

Exemplos:

  • fim de semana
  • café com leite
  • sala de jantar
  • cão de guarda
  • dia a dia

Contudo, ainda existem algumas exceções a essa regra, que vem do antigo Acordo Ortográfico. As palavras água-de-colônia e cor-de-rosa ainda são hifenizadas. 

3 - Quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com “r” ou “s”, o hífen não é utilizado e essas consoantes são duplicadas.

Exemplos:

  • antirrugas (anti-rugas)
  • antissocial (anti-social)
  • contrarreforma (contra-reforma)
  • ultrassom (ultra-som)
  • suprarrenal (supra-renal)

Contudo, vale fazer uma ressalva. Caso os prefixos terminem com “r” e o segundo elemento também comece por essa mesma letra, o hífen deve ser utilizado. 

Exemplos:

  • hiper-requintado
  • inter-regional
  • super-romântico

4 - Não utilizamos o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoantes diferentes de “r” ou “s”.

Exemplos:

  • autopeça
  • contracheque
  • extraforte

5 - Não empregamos o hífen quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal ou outra consoante diferente.

Exemplos:

  • subemprego
  • superinteressante
  • superpopulação
  • hipermercado
  • intermunicipal

6 - Não utilizamos hífen quando o prefixo é o advérbio “mal” e a segunda palavra começa com consoante. 

Exemplos:

  • malpassado
  • maltratado
  • malvestido

Exercícios para treinar o uso do hífen

Agora que você já conhece as regras de uso do hífen, separamos algumas questões de concursos para testar seus conhecimentos. Confira:

1 - (Concurso da Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) - Diversos Cargos - 2021) Considerando que o hífen é um sinal gráfico usado na escrita de algumas palavras, assinale, abaixo, a alternativa em que todas as palavras devem ser grafadas com o referido sinal.

A) Água-de-coco, azeite-de-dendê, lua-de-mel.
B) Andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão.
C) Gira-sol, madre-silva, manda-chuva.
D) Dia-a-dia, corpo-a-corpo, ponto-e-vírgula.
E) Arco-íris, mal-humorado, cabeça-de-bagre.

2 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Arenápolis - Professor Educação Básica - 2021) Em relação à ortografia, assinalar a alternativa correta:

A) Sobre-natural.
B) Contra-habitual.
C) Anti-social.
D) Co-adjuvar
E) Nenhuma das alternativas dadas.

3 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Esperança do Sul - Professor - Língua Portuguesa - 2021) Uma das assertivas abaixo emprega o hífen incorretamente. Marque-a:

A) O menino estudava na pré-escola.
B) O ex-noivo foi chamado para prestar esclarecimentos.
C) Em condições sub-humanas os meninos viveram muitos anos.
D) Para retirar o carro da ribanceira foi necessária uma corda hiper-resistente.
E) Para iniciar a reunião foi pedido aos participantes para organizar um semi-círculo.

4 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Seara - Técnico em Enfermagem - 2021) Assinale a alternativa na qual há o emprego equivocado do hífen.

A) Vice-presidente
B) Micro-ônibus
C) Guarda-chuva
D) Couve-flor
E) Dia-a-dia

5 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Irati - Diversos Cargos - NBS - 2021) Assinale a alternativa que contenha o uso correto do hífen em todas as palavras.

A) anti-horário, hiper-humano, super-homem.
B) ultrahumano, mini-hotel, auto-estima.
C) anticárie, ante-ontem, pós-eleição.
D) autorrespeito, ultra-som, superhomem.
E) casa-geminada, mini-hotel, anti-cárie.

6 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Bandeirante - Professor - Língua Portuguesa - AMEOSC - 2021) Com base no novo acordo ortográfico, há erro no emprego do hífen na seguinte alternativa:

A) Erva-doce.
B) Mal-afortunado.
C) Sem-cerimônia.
D) Sub-utilizar.

7 - (Concurso da Prefeitura Municipal de Santa Luzia D`Oeste - Diversos Cargos - IBADE - 2020) Alternativa em que se justifica o uso do hífen como em “Micro-ondas” é:

A) auto-escola.
B) micro-esfera.
C) auto-ajuda.
D) anti-inflamatório.
E) contra-indicação.

Gabarito: 1 - B, 2 - B, 3 - E, 4- E, 5- A, 6 - D, 7 - D

Baixe agora mesmo 100 questões do ENEM e comece a estudar!

Conclusão

Neste artigo, falamos sobre o uso do hífen, explicando em que momentos devemos utilizá-lo ou não. 

Se você quer conferir mais dicas de estudos, confira outros textos do EAD UMC que separamos sobre o assunto:

--> O uso do hífen é um dos tópicos da língua portuguesa que mais causam confusão. Afinal, existem diversas regras sobre o ...
7 min de leitura

O que é Geopolítica e como esse conteúdo aparece no Enem

Baixe agora mesmo 100 questões do ENEM e comece a estudar!

O que é Geopolítica: origem, definição e conceito

Geopolítica é uma das áreas de estudo da Geografia, mas que envolve conhecimentos de história, ciências sociais, política, economia, dentre outras disciplinas.

É, portanto, um conteúdo transdisciplinar e que diz respeito aos fenômenos da atualidade – aqueles que sempre aparecem no noticiário da televisão ou dos jornais.

Com o objetivo de compreender a realidade global, o estudo da Geopolítica abrange as grandes guerras, conflitos, disputas ideológicas e territoriais, questões políticas e acordos internacionais.

Além da compreensão dos acontecimentos atuais, essa área também confere certa interpretação dos fatos.

Isso quer dizer que a Geopolítica, a partir de perspectivas históricas, políticas, sociais e geográficas, oferece explicações e, consequentemente, reflexões, sobre os fenômenos atuais.

O termo surgiu no início do século XX, após os movimentos fascista e nazista na Europa tornarem-se conhecidos.

Esses dois movimentos trouxeram novas abordagens para as questões territoriais, influenciando, portanto, na formulação de uma disciplina que englobasse aspectos políticos, históricos e sociais que influenciavam nas barreiras geográficas entre países e suas relações com a economia do mundo.

Oficialmente, o primeiro a utilizar a Geopolítica como um conceito foi o cientista político Rudolf Kjellén, na Suécia, em obra desenvolvida no ano de 1889. Para o sueco, a geopolítica estabelece uma relação entre o Estado e o seu território.

O entendimento sobre Geopolítica, portanto, ajudou a explicar os acontecimentos provenientes da II Guerra Mundial, sobretudo apontando o porquê dos territórios serem tão cruciais para o desenvolvimento de uma nação.

Esses jogos de poder entre os países, mais evidentes após 1945, foram, em alguma medida, regulados a partir da criação de instituições internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU).

A ONU é um importante instrumento geopolítico, já que tem o objetivo de ser “um lugar onde as nações do mundo podem reunir-se para discutir problemas comuns e encontrar soluções compartilhadas”.

Geopolítica, portanto, pode ser definida como uma série de ações e práticas pensadas estrategicamente pelos Estados, calcadas nos princípios das relações internacionais e com o intuito de controlar os seus territórios.

Geopolítica Mundial

Os assuntos condizentes com a Geopolítica Mundial são aqueles cujos conflitos acabam reverberando de alguma forma em outros países ou continentes.

Um dos principais exemplos desse tipo de fenômeno é a Guerra na Síria, perpassada por diversas questões econômicas e sociais que afetam outros países do Oriente Médio e mobilizam regiões das Américas e Europa.

A Guerra na Síria envolve a imigração de refugiados para outros países, a disputa pela influência política na região e os conflitos entre muçulmanos, judeus e cristãos.

Além disso, também há interesses econômicos por trás da Guerra, sobretudo de outros países, devido a uma disputa pelo controle das reservas de petróleo e gás natural da região.

A Geopolítica, portanto, tem o papel de entender a complexidade de todos esses fatores que envolvem os conflitos mundiais e as relações internacionais, para além de uma análise territorial e geográfica.

Outras temáticas relacionadas a Geopolítica Mundial são:

  • Segunda Guerra Mundial
  • Guerra Fria
  • Descolonização da África e da Ásia
  • Guerra da Coreia
  • Guerra do Vietnã
  • Guerra do Golfo
  • Guerra do Afeganistão
  • Guerra do Iraque
  • Queda do Muro de Berlim
  • Fim da URSS
  • Conflitos no Oriente Médio
  • Imperialismo
  • Globalização
  • Blocos Econômicos

Destes acontecimentos, é importante destacar a centralidade da Guerra Fria para toda a articulação Geopolítica atual.

Foi a partir dessa disputa ideológica e territorial entre Estados Unidos e União Soviética que acabou influenciando na criação de uma ordem mundial e numa hierarquia de poder entre os países.

Após as guerras mundiais e a extinção da União Soviética, os Estados Unidos acabaram conquistando o lugar de maior potência mundial no início do século XX, sendo o país o principal centro econômico internacional até os dias atuais.

Geopolítica Brasileira

O Brasil, assim como outros países, também possui questões geopolíticas interessantes para estudo. Desde a sua participação na II Guerra Mundial, o país acabou ganhando maior visibilidade diante das potências mundiais.

Nacionalmente, no entanto, um dos principais acontecimentos geopolíticos foi a estruturação de Brasília, no Distrito Federal, durante o governo de Juscelino Kubitschek, no início da década de 1960.

O desenvolvimento urbano e o capital socioeconômico de cada região, portanto, são os principais fatores para a integração dos estados.

Dentre os principais temas abordados pela Geopolítica Brasileira estão:

  • Pré-Sal
  • Reforma agrária
  • Recursos agrícolas
  • Demografia
  • Petróleo e a Petrobrás
  • Proteção das fronteiras
  • Questões de infraestrutura
  • Mercosul e Unasul
  • Industrialização
  • Crescimento urbano
  • Questões políticas internas
  • Questão indígena

Por ser um país rico em reservas de petróleo e ter um ecossistema como a Floresta Amazônica, o Brasil passou a ganhar maior centralidade nas discussões internacionais.

Geopolítica no Enem: questões

A Geopolítica é um dos assuntos que podem ser abordados dentro da disciplina de Geografia, na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem.

Veja alguns exemplos de questões que envolvem conhecimentos de Geopolítica:

Questão 1 ✍

(Enem-1998) “Os efeitos abomináveis das armas nucleares já foram sentidos pelos japoneses há mais de 50 anos (1945). Vários países têm, isoladamente, capacidade nuclear para comprometer a vida na Terra. Montar o seu sistema de defesa é um direito de todas as nações, mas um ato irresponsável ou um descuido pode desestruturar, pelo medo ou uso, a vida civilizada em vastas regiões. A não-proliferação de armas nucleares é importante. No 1º domingo de junho de 98, Índia e Paquistão rejeitaram a condenação da ONU, decorrente da explosão de bombas atômicas pelos dois países, a título de teste nuclear e comemoradas com festa, especialmente no Paquistão. O governo paquistanês (país que possui maioria da população muçulmana) considerou que a condenação não levou em conta o motivo da disputa: o território de CAXEMIRA, pelo qual já travaram 3 guerras desde sua independência (em 1947, do Império Britânico, que tinha o Subcontinente Indiano como colônia). Dois terços da região, de maioria muçulmana, pertencem à Índia e 1/3 ao Paquistão”.

Sobre o tempo e os argumentos podemos dizer que:

A) a bomba atômica não existia no mundo antes de o Paquistão existir como país.
B) a força não tem sido usada para tentar resolver os problemas entre Paquistão e Índia.
C) Caxemira tornou-se um país independente em 1947.
D) os governos da Índia e Paquistão encontram-se numa perigosa escalada de solução de problemas pela força.
E) diferentemente do século anterior, no início do século XX, o Império Britânico não tinha expressão mundial.

Questão 2 ✍

(Enem-2013) Disneylândia
Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong
E produzem com matéria-prima brasileira
Para competir no mercado americano
[...]
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul
[...]
Crianças iraquianas fugidas da guerra
Não obtêm visto no consulado americano do Egito
Para entrarem na Disneylândia
ANTUNES, A. Disponível em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).

Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações:

A) Acirramento do controle alfandegário e estímulo ao capital especulativo.
B) Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais.
C) Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias.
D) Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
E) Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.

Questão 3 ✍

(Enem-2015) Até o fim de 2007, quase 2 milhões de pessoas perderam suas casas e outros 4 milhões corriam o risco de ser despejadas. Os valores das casas despencaram em quase todos os EUA e muitas famílias acabaram devendo mais por suas casas do que o próprio valor do imóvel. Isso desencadeou uma espiral de execuções hipotecárias que diminuiu ainda mais os valores das casas. Em Cleveland, foi como se um "Katrina financeiro" atingisse a cidade. Casas abandonadas, com tábuas em janelas e portas, dominaram a paisagem nos bairros pobres, principalmente negros. Na Califórnia, também se enfileiraram casas abandonadas.
HARVEY, D. O enigma do capital. São Paulo: Boitempo, 2011.

Inicialmente restrita, a crise descrita no texto atingiu proporções globais, devido ao(à)

A) superprodução de bens de consumo.
B) colapso industrial de países asiáticos.
C) interdependência do sistema econômico.
D) isolamento político dos países desenvolvidos.
E) austeridade fiscal dos países em desenvolvimento.

➡As respostas das questões estão no final do artigo.

Conclusão

Neste artigo você conferiu o que é Geopolítica, quais os conteúdos concernentes a Geopolítica Mundial e a Geopolítica Brasileira e como esses assuntos podem aparecer em questões do Enem.

Para ter um bom desempenho na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, é importante, além de estudar sobre os conceitos ligados a Geopolítica, também estar atento aos últimos acontecimentos mundiais, lendo jornais ou acompanhando noticiários na TV.

A Geopolítica diz respeito às teorias da geografia, história, ciências sociais, política e economia, mas também tem relação direta com os fenômenos atuais, portanto se manter informado é um diferencial para quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio.

Gostou desse conteúdo? Continue acompanhando o blog EAD UMC para ler mais artigos sobre educação e dicas para o Enem.

Respostas das questões do Enem

Questão 1 – letra D.
Questão 2 – letra B.
Questão 3 – letra C.

--> Se você está estudando para o Enem certamente já se perguntou: mas afinal de contas, o que é Geopolítica? Geopolítica é ...
7 min de leitura

Aposte na aprendizagem ativa para se preparar para o Enem

Baixe agora mesmo 100 questões do ENEM e comece a estudar!

O que é aprendizagem ativa 

Nossa sociedade passou por diversas mudanças nesses últimos anos, principalmente pela popularização da internet. Essas transformações modificaram a forma como interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas, econômicas e sociais. 

Como parte fundamental da sociedade, a educação também apresentou grande evolução nos últimos tempos. 

Com a disseminação da internet e o surgimento de novas tecnologias, os estudantes passaram a ter um papel mais ativo no processo de aprendizagem. Afinal, o conhecimento está a alguns cliques de distância na atualidade. 

Dessa forma, o método conhecido como passivo, em que o docente é o protagonista da educação, foi dando lugar a novas metodologias, em que o aluno é o indivíduo central do processo de aprendizagem. 

Essa nova forma de encarar o processo educacional é chamada de aprendizagem ativa. Nela, o aluno é o personagem principal e o maior responsável pelo processo de aprendizado. 

O objetivo desse modelo de ensino é potencializar a capacidade de absorção de conteúdos por meio de uma participação mais autônoma e participativa por parte dos alunos. 

Nesse cenário, os professores não são detentores do conhecimento, mas sim mediadores. São eles que fazem a ponte entre o conhecimento e os alunos, estimulando essa interação e ajudando nas dificuldades.

Ou seja, os professores apontam o caminho, certificando-se de que cada turma tenha acesso aos materiais e estímulos adequados, para que possam exercitar e concretizar esse conhecimento.

Pirâmide da aprendizagem de William Glasser

Ao longo das décadas, diversos especialistas em educação realizaram pesquisas sobre a relação entre a assimilação dos conteúdos e as metodologias de aprendizagem utilizadas. Nesse sentido, o psiquiatra norte-americano William Glasser (1925-2013) é uma das maiores referências no assunto. 

O pesquisador se dedicou à análise das metodologias de ensino, buscando explicar como as pessoas geralmente aprendem e qual é a eficiência de cada método neste processo. 

Para apresentar o resultado de seus estudos, Glasser apresentou a Pirâmide de Aprendizagem. Nela, o estudioso mostra a eficácia de cada metodologia, identificando em quais o aluno aprende mais. 

Segundo a pirâmide Glasser, o aprendizado do estudante melhora conforme ele apresenta uma postura mais ativa no processo de aquisição de conhecimento. 

Mas por que isso acontece? 

De acordo com o pesquisador, quando o estudante participa de forma mais ativa, ele acaba sendo responsável pela construção do conhecimento. Isso permite que ele aprenda de forma eficaz e duradoura, indo muito além da famosa “decoreba”. 

De acordo com essa teoria de Glasser, os alunos aprendem cerca de:

  • 10% lendo;
  • 20% escrevendo;
  • 50% observando e escutando;
  • 70% discutindo com outras pessoas;
  • 80% praticando;
  • 95% ensinando.

Ou seja, é possível observar que os métodos mais eficientes – discutindo com outras pessoas, praticando e ensinando –  estão inseridos no campo das metodologias ativas de aprendizagem.

Por que a aprendizagem ativa é uma boa metodologia de estudos para o Enem?

Atualmente, o Enem é a principal prova para o ingresso no ensino superior. Contudo, ele não segue a divisão dos tradicionais vestibulares, dividindo as questões por matérias como matemática, física, biologia, língua portuguesa e história, por exemplo. 

O exame é dividido em quatro grandes áreas do conhecimentos –  Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Linguagens e suas Tecnologias. 

Mas o que isso muda na prática as características do exame? 

Diferente dos vestibulares tradicionais, em que os conteúdos de cada matéria são delimitados, no Enem, as matérias e os conhecimentos se relacionam. Por exemplo: na prova de Ciências Humanas é possível que você tenha uma única questão envolvendo conhecimentos de física, química e biologia. 

Essa característica do exame exige que o aluno tenha um conhecimento dos conteúdos que vá além da “decoreba”. Afinal, será cobrado um domínio mais amplo, que permite fazer relações entre as matérias e aplicar os conhecimentos em cenários que fazem parte do nosso dia a dia. 

O que tudo isso tem a ver com o modelo de aprendizagem ativa? Essa metodologia, através de processos que incentivam o estudante a construir o seu conhecimento de forma autônoma, personalizada e ativa, pode preparar melhor para o Enem. 

Afinal, o exame exige uma compreensão dos conteúdos mais profunda, duradoura e que permite traçar paralelos e encontrar relações entre o que está nos livros e em nosso cotidiano. 

Dessa forma, investir em metodologias de estudos ativas pode trazer bons resultados para quem está se preparando para o Enem. 

No entanto, é sempre importante lembrarmos: cada pessoa tem o seu ritmo e seu processo de absorção de conteúdos. 

Ou seja, teste mais de um método de estudos e encontre aquele que funcione melhor para você. Lembre-se que não existem regras, neste artigo trazemos apenas sugestões para potencializar seus estudos. 

As vantagens da aprendizagem ativa 

Agora que você já compreendeu o conceito de aprendizagem ativa e por que ela é uma metodologia de estudos boa para o Enem, vamos apresentar seus principais benefícios. Confira:

  • Adquirir mais autonomia e desenvolver confiança

A aprendizagem ativa torna os estudantes protagonistas do seu aprendizado, o que contribui para que eles adquiram mais autonomia e confiança para resolver problemas e encontrar seus pontos fortes e fracos em cada conteúdo. 

  • Compreensão mais completa dos cenários e situações do cotidiano

Os modelos ativos de aprendizagem possibilitam um conhecimento maior dos conteúdos. 

Afinal, é um metodologia que busca garantir que os alunos tenham um conhecimento solidificado e amplo, estando aptos para analisar cenários e situações do cotidiano. Ou seja, eles aprendem como aplicar aquilo que é trabalho nos livros e na sala de aula no universo à sua volta.  

Quantas vezes você já viu um conteúdo na escola e se perguntou “onde eu vou usar isso”? Provavelmente muitas! Com a aprendizagem ativa, os estudantes compreendem melhor de onde vieram e em que serão aplicados praticamente cada conceito.

Isso permite que os estudantes criem um pensamento crítico aprimorado e aumentem sua capacidade de argumentação e defesa de ideais – ponto indispensável para a redação do Enem, não é mesmo?

  • Desenvolvimento da capacidade de adaptabilidade, comunicação e habilidades interpessoais

O método de aprendizagem ativa possibilita que os estudantes aperfeiçoem diversas habilidades, especialmente de comunicação verbal, escrita e interpretação de conteúdos. 

Assim, eles também se tornam mais adaptáveis, saindo-se bem mesmo em diferentes modelos de prova, por exemplo. 

Além disso, de forma geral, uma abordagem mais ativa permite o desenvolvimento de diversas habilidades interpessoais, como organização, inteligência emocional e empatia. 

As principais metodologias ativas que você vê na escola 

Abaixo, apresentamos as principais metodologias ativas trabalhadas no contexto escolar. Confira: 

Situações problema e desenvolvimento de projetos

O aprendizado baseado em situações problemas e desenvolvimento de projetos instiga o estudante a buscar de forma autônoma soluções e abordagens para a questão apresentada pelo professor.

Esse método propõe que o estudante analise, estruture e crie diante de uma situação desafiadora, o que garante um aprendizado mais duradouro e aprofundado. 

Neste contexto, o professor exerce um papel de mediador. Ele incentiva o aluno a resolver o problema e desenvolver um projeto por conta própria. 

Além disso, esses projetos costumam ser desenvolvidos em grupos, de modo colaborativo, para que o estudante desenvolva também a capacidade de trabalhar em conjunto.

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida é uma das estratégias para trabalhar uma metodologia ativa com os estudantes. Nela, há uma substituição da aula expositiva dada pelo professor por uma mais dinâmica, em que o conteúdo é ensinado pelo próprio aluno. 

Para que isso seja possível, o estudante deve ter acesso antecipado ao conteúdo e interagir com os demais colegas para realizar projetos. O objetivo é fazer com que o aluno tenha uma postura mais ativa, além de aumentar o interesse dele pelo tema abordado.

Gamificação

A gamificação é a utilização de jogos em situações de ensino e aprendizado. Para isso, valem jogos de tabuleiro, atividades físicas feitas na quadra escolar ou fora dela, por exemplo. 

Em geral, essa é uma estratégia de ensino que gera bastante engajamento entre os alunos, que se sentem desafiados e estimulados a chegar até o final. 

Discussões e debates

A realização de grupos de discussão e debates supervisionados possibilita o desenvolvimento do raciocínio e do pensamento crítico entre os alunos. 

Além disso, coloca os estudantes em contato com novas opiniões e contextos diferentes dos quais eles estão acostumados.

Sendo assim, é uma ótima estratégia para os estudantes aprenderem a construir e defender suas ideias, além de aprofundar o tema em debate.  

Como ser mais ativo no seu aprendizado com 5 atitudes 

Para você que está se preparando para o Enem, trazemos cinco atitudes para potencializar seus estudos e ter uma postura mais ativa diante do aprendizado. Confira:

1 - Grupos de estudo

Uma das metodologias mais eficazes de aprendizagem é conversar e ensinar outra pessoa sobre o assunto que você está estudando. Afinal, essa prática permite que o estudante consolide e amplie a absorção dos conteúdos.

Sendo assim, montar um grupo de estudos pode ser uma ótima alternativa para dar um gás na sua rotina de preparação para o Enem.

2 - Dialogar com o texto

Você já sentiu que leu uma página inteira de conteúdo, mas não absorveu nada do que estava escrito? Isso é bem mais comum do que parece!

Uma ótima forma de driblar esse problema é realizar anotações ao longo do texto, procurando estabelecer relações entre o que está lendo e outros conteúdos. 

Essa estratégia pode ajudar a compreender melhor o conteúdo e a fixar todos os principais pontos.

3 -  Ir além do material básico de estudos

Os livros didáticos são ótimas ferramentas de estudos. Contudo, muitas vezes, eles não são suficientes para garantir uma aprendizagem eficaz. Afinal, existem estudantes que aprendem melhor ouvindo, por exemplo, já outros, precisam de estímulos visuais. 

Sendo assim, ir além do material básico, buscando vídeo-aulas, podcasts e jogos interativos, é uma ótima forma de potencializar seus estudos. 

4 - Faça simulados

Ler e ouvir sobre uma matéria são ótimas formas de estudar. No entanto, você só saberá se aprendeu de fato um conteúdo ao praticar. 

Por isso, especialmente para estudar para o Enem, procure fazer simulados para testar seus conhecimentos. Eles permitem que você identifique seus pontos fortes e fracos nos estudos, o que possibilita fazer mudanças realmente eficazes na sua rotina. 

5 - Aposte nos resumos e nas anotações

Ao estudar um novo conteúdo, procure fazer um resumo ou anotações sobre o que você aprendeu. Colocar o que foi aprendido em suas próprias palavras ajuda a fixar a matéria e facilita a compreensão.

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre aprendizagem ativa, trazendo dicas para os estudantes que estão se preparando para o Enem. 

Se você gostou desse conteúdo, leia também:

--> Você sabe o que é aprendizagem ativa? Essa metodologia pode trazer diversos benefícios para os seus estudos, ...
9 min de leitura
Ver mais conteúdossobre Enem
Comece sua graduação EAD agora mesmo! Inscreva-se.

Posts mais recentes