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Mercado de Trabalho

Pensamento computacional: a habilidade para o futuro do trabalho

Por que fazer Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD?

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Tecnologia da Informação cresce exponencialmente 

A área de TI é a que mais cresce no Brasil. E isso não é à toa! Com o desenvolvimento da internet, de novas formas de se comunicar, o surgimento de empresas de tecnologia e a modernização das empresas que conhecemos, esse profissional tem sido um dos mais valorizados.

Com esse crescimento acelerado, a maior dificuldade da área é encontrar profissionais qualificados para atuação. Por isso, muitos alunos acabam ingressando no mercado de trabalho durante o curso, antes mesmo de se formarem, e com altos salários, devido a alta valorização desse profissional.

E esse crescimento não dá sinais de se estabilizar. Quanto mais a tecnologia avança, mais potencial de expansão o setor de TI concentra, fazendo com que a geração de demanda seja maior e mais rápida que o número de profissionais presentes nesse mercado.

Curso oferece aprendizados diversos

Ao contrário do que muita gente imagina, o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas não oferece apenas o conhecimento técnico da área. O conteúdo não se limita a isso, e pode expandir para muitas outras áreas do conhecimento.

Claro, o conhecimento principal, de desenvolvimento de sistemas, é seguido e mantido. Mas o conteúdo vai além disso,

Dessa forma, o aluno pode atuar em carreiras dentro da área de TI que são paralelas à área de análise de sistemas. Dentre os conhecimentos que o estudante desse curso pode ter, alguns principais são:

Aprendizados sobre desenvolvimento de software 

Esse é um dos aprendizados padrões desse curso. O aluno terá contato direto com todo conhecimento e conteúdo necessário para se tornar um desenvolvedor de software completo, da base até o avançado.

Isso acontece pois, além de ter contato com a parte de sistemas, esse profissional também terá que lidar com a comunicação dos sistemas com o software. Como são áreas interligadas, é ideal que o Analista de Sistemas consiga fazer a ponte de ligação quando for necessário.

E é comum que um estudante da área de sistemas acabe se especializando em software e atuando na área, e vice-versa. As áreas se comunicam e precisam do suporte uma da outra para um funcionamento pleno.

Conhecimentos sobre negócios e soluções 

O conhecimento sobre gestão de negócios também é uma matéria importante para o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. A maioria dos estudantes ou recém formados ou acaba atuando em uma empresa de médio ou grande porte. 

Nesse cenário, a responsabilidade principal desse setor acaba sendo a construção e manutenção de sistemas internos, ou a modernização a empresa no mercado.

Uma outra parte dos especialistas dessa área acaba por trabalhar de forma autônoma, ou abre a própria empresa de tecnologia.

E já nesse cenário, eles comumente acabam prestando serviços terceirizados de tecnologia para empresas de todos os portes.

Independentemente da atuação, é ideal que o profissional tenha noções profundas de negócios, empreendedorismo, público e mercado. Tudo para que ele consiga lidar com os problemas empresariais, oferecendo as soluções ideais para elevar o trabalho a um novo nível.

Disciplinas de Redes e Banco de Dados 

Já o conhecimento sobre Redes e Banco de Dados também é oferecida de forma introdutória e até intermediária nesse curso, dependendo da instituição.

Isso ocorre pois o grande volume de dados trazidos pelas tecnologias vêm ganhando uma grande importância e ainda maior influência nas tomadas de decisões empresariais. E, essa demanda do mercado de trabalho, fez com que mais cursos viessem a oferecer a matéria de banco de dados nos cursos da área de TI.

Além disso, o estudante de análise e desenvolvimento de dados também pode seguir carreira na manutenção de sistemas de banco de dados, pois também são áreas paralelas. Muitas vezes é necessário um profissional com as competências desse curso para integração e análise dos bancos de dados.

Curso tecnólogo prepara para o mercado de trabalho

O modelo tecnólogo de graduação é um formato de curso superior relativamente novo, mas que vem conquistando tantos os estudantes quanto o mercado de trabalho.

Ele surgiu para suprir as demandas de uma graduação que seja simplificada, com um modelo menor de aulas teóricas e exclusão de matérias obsoletas, construindo um curso simplificado com foco total no mercado de trabalho.

Dessa forma, o estudante pode se formar em um curto período de tempo, com matérias mais diretas e práticas, maior experiência de mercado, e já preparado para todas as necessidades e desafios.

Por isso, é uma modalidade que vem crescendo cada vez mais, e que vem fazendo um grande sucesso entre as empresas mais novas e startups, que estão sempre em busca de facilidade e soluções inovadoras.

Áreas de atuação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

O profissional estudante ou recém formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas possui uma grande variedade de áreas onde ele pode atuar de forma plena e completa. Essas áreas poderão se tornar também uma futura especialização, dependendo da atuação desse profissional.

Dentre as atuações possíveis, podemos citar algumas:

DevOps

Esse profissional é quem vai fazer a ponte entre o desenvolvimento de sistemas e o setor de infraestrutura. Ele faz o registro, documenta os processos, auxilia nas decisões e ajuda na comunicação entre ambos os setores. O DevOps também contribui para gerenciar novas versões que estão para sair simplifica os processos da área.

BackEnd

O profissional de BackEnd atua diretamente nos bastidores do software, cuidando do banco de dados, do funcionamento do servidor, da camada front end, entre outros. 

Arquiteto da Informação

Esse profissional vai cuidar da estrutura de um site, software ou programa. É ele quem fica responsável pelas soluções, pela navegação fluida e limpa e pela usabilidade. Em alguns lugares, esse profissional também é conhecido como UX Designer.

Administração de Banco de Dados

Essa carreira é uma das que mais crescem. Quando mais a tecnologia avança, maior é a quantidade de dados que temos acesso. E esses dados podem ajudar em diversos momentos e setores da empresa. Fica a cargo do administrador de banco de dados a cuidar da manutenção, do armazenamento e da classificação dos dados recolhidos.

Salário dos formados em Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD

É estimado que a área de TI vai empregar cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil em 2020, e essa perspectiva é ainda maior para os próximos anos. Essa área é uma das que mais necessitam de profissionais qualificados devido seu crescimento rápido, por isso, os salários são bastante competitivos e se destacam no mercado.

O Analista de Sistemas pode começar ganhando R$3.312,00 mensais no começo da carreira, e alcançar a média de R$5.116,00 mensais.

Para um profissional mais experiente, o valor médio do salário desse profissional é de R$7.301,00 mensais.

E a possibilidade de crescimento nessa área é muito grande. Claro que é necessário esforço, além de precisar se manter sempre atualizado no mercado de trabalho. Porém, um profissional qualificado e com experiência tem uma carreira brilhante!

Facilidade de fazer Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD 

A graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD é um curso que oferece todo conteúdo e todo aprendizado técnico do curso, juntamente com todas as facilidades do modelo a distância. 

É por essas facilidades que o ensino a distância tem crescido absurdamente nos últimos anos, principalmente quando colocamos a área de TI em panorama. Com o EAD, é possível já ingressar na área mesmo durante o curso, uma vez que a graduação se adapta à sua rotina, e não o contrário!

Mas ao ingressar no EAD, é normal que você precise de um tempo para se acostumar, e tenha dúvidas pertinentes sobre o método de ensino, o aprendizado e as aulas. Foi pensando nisso, que respondemos alguns dos principais questionamentos sobre o tema:

Como funcionam as aulas online? 

Muita gente é aluno de primeira viagem do EAD, portanto, é normal ter dúvidas quanto ao formato do ensino que está prestes a encarar. Porém, não é necessário ter receio. O formato é feito para ser mais adaptável, e você pode ter a chance de não somente estudar quando puder, como também estudar da forma que você acha mais fácil de aprender.

Essa adaptação à individualidade de cada aluno tem feito com que o ensino a distância cresça de uma forma gigantesca no Brasil, além de ter virado uma modalidade de preferência de alguns alunos.

Mas no primeiro contato com a modalidade, algumas dúvidas podem surgir. Por isso, buscamos explicar alguns pontos para que você se sinta mais confiante nesse formato:

Como tirar dúvidas? 

Geralmente, no ensino a distância, as aulas são gravadas e os alunos podem assistir no momento em que eles acharem melhor. Mas isso não significa que você não possa tirar as suas dúvidas!

Em algumas instituições, há a oferta de uma aula ao vivo por matéria! Nessa aula, você pode tirar todas as suas dúvidas. 

Além disso, cada curso possui um Tutor EAD que fica a cargo de auxiliar com as dúvidas que você tenha, seja sobre a matéria, sobre a instituição ou sobre a plataforma.

Como são as provas? 

As provas do ensino a distância são geralmente as únicas realizadas de forma presencial. Mas isso não significa que você perca as vantagens de personalização do ensino.

De modo geral, é necessário fazer no polo, porém, quem decide o melhor dia e o melhor horário é você. A instituição disponibiliza um período determinado para realização das provas da matéria, e você escolhe o horário que fica mais fácil para você, dentro deste período. É mais uma facilidade do ensino a distância.

Quais as vantagens da EAD?

O ensino a distância vem crescendo bastante no Brasil, como já citamos anteriormente. E esse crescimento vem diretamente relacionado às vantagens que essa modalidade de ensino proporciona.

Além de todas que já citamos, como a possibilidade de fazer os próprios horários, a adaptabilidade e a facilidade, com o EAD você pode estudar enquanto trabalha, podendo ingressar na sua área antes mesmo de terminar o curso.

Além disso, o ensino a distância desenvolve habilidades importantes no mercado de trabalho, como foco, disciplina, autogestão, inteligência emocional, criatividade e autoconhecimento.

Onde estudar Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD? 

Os cursos da área de TI, por serem um dos mercados mais carentes de profissionais qualificados, são cursos relativamente fáceis de achar em qualquer instituição. Isso ocorre para que as instituições possam suprir essa demanda do mercado, formando cada vez mais profissionais da área.

Porém, antes de ingressar em um curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD, busque uma instituição que seja referência no aprendizado, e que possua metodologia de ensino de qualidade e corpo docente qualificado.

Também escolha por uma universidade que atenda às suas necessidades, e tenha a estrutura necessária para que você possa aprender e sair preparado para todos os desafios da área.

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Conclusão 

O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD é um curso que conta com aprendizado profundo e completo, não somente da área de Análise de Sistemas, como também das outras áreas dentro da Tecnologia da Informação.

E por se tratar de um setor com muita demanda de profissionais, você pode conseguir ingressar na área enquanto estuda, e já ganhando salários competitivos em grandes empresas.

Mas para valer a pena, escolha uma instituição que dê o suporte necessário para todos os momentos da sua jornada. Por isso, conheça agora o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas EAD da UMC!

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11 min de leitura

Relatório de estágio: o que é e como fazer

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O que é um relatório de estágio?

O relatório de estágio nada mais é do que um registro das suas atividades realizadas durante o estágio, enfocando nos aprendizados relativos à profissão obtidos a partir dessa experiência.

Esse trabalho costuma fazer parte da grade curricular de disciplinas de estágio supervisionado ou similares e normalmente é uma das etapas mais importantes para a conclusão do curso.

Depois do aluno ter todos os aportes teóricos necessários nas disciplinas introdutórias do curso, é hora de colocar em prática os conceitos aprendidos na universidade no mercado de trabalho.

A vantagem do estágio é que você pode ingressar no mercado de trabalho e testar alguns conhecimentos adquiridos durante o curso, porém acompanhado e orientado por um profissional com experiência na função.

Por que é importante fazer o relatório?

Uma formação universitária envolve não só as teorias aprendidas em sala de aula, mas também o que, na prática, você consegue executar.

Independentemente da área de conhecimento, seja as ciências exatas, humanas ou biológicas, a oportunidade de colocar a mão na massa também traz aprendizados importantes, inclusive dúvidas que não surgiriam dentro do espaço de uma sala de aula.

O relatório, portanto, é um registro importante não só para você pontuar a sua experiência, com erros e acertos, mas também uma forma do professor responsável pela disciplina de estágio supervisionado avaliar a sua participação e aprendizados obtidos durante essa experiência profissional.

Estrutura do trabalho

Assim como outros trabalhos acadêmicos, o relatório de estágio deve seguir uma estrutura padrão, com alguns elementos já pré-estabelecidos. Seguir essa estrutura garantirá que você desenvolva um bom trabalho – e seja bem avaliado!

Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais são alguns itens anteriores ao texto em si, importantes para a apresentação do trabalho. São eles:

  • Capa: deve ser a primeira página do trabalho e conter as informações de identificação, como nome do aluno e da universidade.
  • Folha de rosto: apresenta os mesmos dados que já foram expostos na capa, mas também traz uma breve descrição da natureza do trabalho (por exemplo: monografia, trabalho de conclusão de curso, relatório de estágio etc.).
  • Folha de aprovação: esta é uma página reservada para a assinatura e avaliação do professor responsável pela disciplina, não sendo obrigatória em todas as instituições de ensino (certifique-se das normas específicas da sua universidade).
  • Listas: as listas são uma espécie de sumário e indicam o título e página em que se encontram quadros, tabelas e imagens presentes ao longo do trabalho. Esses itens devem ser apresentados separadamente do sumário, por isso a necessidade da lista.
  • Sumário: no sumário é onde são indicados os títulos dos capítulos e subcapítulos do trabalho e suas páginas correspondentes. O sumário é crucial para qualquer tipo de trabalho, pois permite que o leitor localize algumas informações específicas de forma mais ágil.

Alguns elementos adicionais como agradecimentos, dedicatória e epígrafe, também podem ser acrescentados nessa parte, mas não são obrigatórios.

Fique atento! Algumas instituições de ensino, inclusive, não indicam a inclusão desses elementos acessórios no relatório de estágio. Eles são mais utilizados em Monografias ou Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).

Elementos textuais

Os elementos textuais são aqueles que compõem, de fato, a estrutura do texto. Funcionam como se fossem um guia para que os alunos desenvolvam o conteúdo do relatório. São eles:

  • Introdução: a introdução é a parte do texto em que você expõe, de forma sucinta, tudo o que vai ser apresentado no trabalho, ou seja, introduz o conteúdo que aparecerá nas próximas páginas. No caso do relatório de estágio, o estudante pode informar quais foram as suas funções durante o estágio, a relação com o seu curso e a importância dessa experiência para a sua formação enquanto profissional.
  • Objetivos do estágio: assim como em outros tipos de trabalho acadêmico, é essencial que o relatório apresente os objetivos do estágio. Você pode apresentar um objetivo geral, que pode ser algo mais amplo em relação ao que essa oportunidade de estágio pretendia lhe ensinar, e alguns objetivos específicos, que têm mais relação com as funções ou atribuições da vaga que você ocupou.
  • Descrição da organização: para situar o leitor, sobretudo o professor que conduz a disciplina de estágio supervisionado e o avaliará, é importante descrever a empresa em que você estagiou. Nessa parte, você pode falar sobre a história da fundação da organização, mostrar detalhes sobre os fundadores ou colaboradores que ocupam cargos de chefia, elencar o número de funcionários, além do nicho de mercado e algumas características importantes do setor em que a empresa atua.
  • Atividades desenvolvidas: neste capítulo do relatório você deve expor os dados pertinentes sobre a sua experiência, reforçando os aprendizados, pontos positivos e negativos, dúvidas e outros aspectos que você considere terem sido importantes para a sua formação. É também o espaço onde você deve relacionar o que aprendeu em outras disciplinas do curso com o que você pode, de fato, desenvolver durante a rotina de trabalho. Lembrando que esta deve ser a parte mais extensa do trabalho.
  • Considerações finais: nas considerações finais você deve tecer uma espécie de conclusão do trabalho, ou seja, expor de forma mais clara e pessoal as suas impressões sobre o estágio. Você deve escrever as considerações de forma clara e objetiva, mas também com uma criticidade em relação a sua experiência. E lembre-se: nas considerações é importante retomar alguns pontos principais que você já tinha apresentado na introdução do relatório.

Agora que você já sabe o que colocar em cada parte do desenvolvimento do relatório, está na hora de finalizar o seu trabalho. E é aí que entram os elementos pós-textuais.

Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais são aqueles que vem ao final do relatório, nas últimas páginas. Entretanto, não são menos importantes para a qualidade do trabalho do que o restante dos elementos. Confira:

  • Anexos: nos anexos você inclui documentos complementares ao trabalho. No caso dos cursos de licenciatura, por exemplo, os alunos podem incluir plano de aula e fotos das atividades propostas para a turma. Mesmo podendo conferir maior credibilidade ao que foi relatado, os anexos não são obrigatórios.
  • Glossário: assim como os anexos, o glossário não é um item obrigatório em todos os trabalhos. Ele serve para esclarecer alguns termos técnicos ou expressões utilizadas em uma área do conhecimento específica. A inclusão do glossário é recomendada quando há uma grande incidência desses termos ao longo da escrita. A presença dos termos com os seus respectivos significados é importante para gerar uma maior compreensão em relação ao conteúdo do que está sendo apresentado.
  • Referências Bibliográficas: este é um item obrigatório para todo e qualquer trabalho acadêmico. As referências são as obras, livros, revistas, artigos e qualquer outro material que você consultou para construir o trabalho. Essa referenciação precisa ser detalhada e seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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Formatação

Outro aspecto bem importante para a formulação de trabalhos acadêmicos é a formatação.

A maioria das universidades brasileiras se baseia pelas normas da ABNT, uma associação brasileira que instituiu todas as normas técnicas para redação de artigos, monografias, entre outros.

As principais normas para a redação do relatório de estágio que você deve seguir são referentes ao tipo de fonte utilizada, tamanho das margens e entrelinhas e alinhamento dos parágrafos.

A ABNT estipulou a seguinte formatação:

  • Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12.
  • Margens: superior e esquerda margem de 3cm; inferior e direita margem de 2cm.
  • Espaçamento: o espaçamento entre linhas deve ser de 1,5.
  • Alinhamento de parágrafos: os parágrafos devem ter alinhamento justificado.
  • Citações diretas: as citações diretas devem ter o mesmo estilo de fonte escolhido para o restante do texto, mas com tamanho 10 e espaçamento simples (1,0).

Lembrando que o texto deve ser redigido e, se for o caso, impresso, em folha A4 com orientação na vertical.

Algumas dicas para você desenvolver um bom relatório

Além das normas mais estruturais e técnicas referentes ao desenvolvimento do relatório de estágio, também existem algumas dicas que podem te ajudar antes da escrita.

✍Faça um diário durante o período de estágio

Durante o período do seu estágio, crie um diário onde você faz anotações sobre o dia a dia de trabalho. Se você achar que não tem informações suficientes para escrever diariamente, anote as informações mais relevantes da semana ou do mês.

Esse diário pode ser feito manualmente, com um caderno, ou digitado, em um documento de word. Dessa forma, quando você for escrever o relatório, você terá todas as informações mais organizadas – e não precisará contar apenas com a sua memória!

📃Organize as suas ideias antes de escrever

Antes de realmente começar a produção textual do relatório, faça uma lista com os pontos que você pretende abordar sobre a sua experiência de estágio.

Você pode, inclusive, já separar o que pretende apresentar em cada uma das partes do trabalho (introdução, objetivos, descrição da organização, atividades desenvolvidas e considerações finais).

Com as ideias previamente organizadas, você consegue escrever com mais facilidade – e menos sofrimento!

📚Cuide das regras gramaticais na hora da escrita

Estar atento as regras gramaticais, como ortografia das palavras, regras de acentuação e pontuação é mais que desejável, é essencial!

Por isso, depois de escrever a primeira versão do seu texto, faça uma revisão atenta a todos esses detalhes ou peça para que alguém faça essa revisão para você.

Outra dica é evitar a repetição de palavras, utilizando o Dicionário de Sinônimos para fazer as substituições.

⚠Jamais cometa plágio!

É considerado plágio quando você copia um trecho ou o trabalho completo de um autor e não o referencia, deixando a entender que aquele conteúdo foi escrito por você.

Além de ser uma atitude antiética, o plágio, se detectado, pode comprometer a sua nota, sendo que alguns professores, inclusive, zeram os trabalhos entregues que contém plágio.

Nem sempre o plágio é feito de propósito, por isso existem algumas plataformas que te ajudam a detectar isso, como o Plagius. Vai que você esqueceu de colocar aspas ou o autor em algum trecho, não é mesmo? Não custa conferir!

Conclusão

Neste artigo, você conferiu o que é um relatório de estágio, qual a importância de desenvolvê-lo e algumas dicas para a escrita do trabalho.

O relatório de estágio, além de comumente ser um trabalho acadêmico cobrado em disciplinas de estágio supervisionado em diferentes cursos de graduação, também é uma forma de avaliar as suas experiências no mercado de trabalho.

Para que você desenvolva um relatório de estágio de qualidade e alcance uma boa nota, ponha em prática as dicas que trouxemos neste post!


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Conserto ou concerto: afinal, qual é o correto?

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Conserto ou concerto: qual a diferença?

As palavras conserto e concerto estão escritas corretamente e existem na língua portuguesa

Contudo, essas palavras possuem significados distintos, sendo necessário atentar-se a isso para empregá-las da forma correta. 

A palavra conserto, com “s”,  é substantivo e se refere ao reparo ou restauração de algo que está danificado.

A palavra concerto, com “c”,  também é um substantivo, no entanto faz referência, principalmente, a uma sessão musical, à combinação de sons vindos de instrumentistas. 

Abaixo, trazemos exemplos de uso de cada uma das palavras:

Conserto, com s

  • conserto da máquina de lavar
  • conserto da televisão
  • conserto dos óculos
  • conserto geladeira
  • conserto do carro

Concerto, com c

  • concerto de Mozart
  • concerto de música clássico
  • concerto de rock contemporâneo
  • concerto da Orquestra Brasileira

Além de substantivos, as palavras conserto e concerto são também formas verbais dos verbos consertar e concertar, respectivamente. 

O verbo consertar se refere ao ato de reparar ou restaurar algo que foi danificado.

Já o verbo concertar, faz referência à ação de entrar em acordo, compactuar, combinar algo. 

Conserto e concerto são as formas verbais conjugadas na 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo:

  • Eu conserto - (verbo consertar)
  • Eu concerto - (verbo concertar)

>>> Leia também: Incomodar ou encomodar: afinal, qual é a grafia correta?

Sinônimos de conserto e concerto

Abaixo, apresentamos os principais sinônimos das palavras conserto e concerto.

Conserto:

  • reparação
  • ajuste
  • remendo
  • reparo
  • restauro
  • recomposição
  • reconstituição
  • recuperação
  • reforma
  • reparação
  • restauração
  • retoque

Concerto:

  • recital
  • audição
  • sarau
  • acordo
  • acerto
  • ajuste
  • aliança
  • combinação
  • concordância
  • convenção
  • pacto
  • trato

O que são palavras homófonas?

Se você chegou até aqui, é bem possível que esteja se perguntando porque as palavras conserto e concerto causam tanta confusão. 

Isso acontece porque elas são homófonas!

Palavras homófonas são aquelas que possuem a mesma fonética, embora signifiquem e sejam escritas de maneiras diferentes. 

Ou seja, tratam-se de duas ou mais palavras que são pronunciadas com sons idênticos, mas apresentam letras que as distinguem quanto à forma de escrever e o seu significado.

Para não errar, a principal dica é se atentar ao contexto e ao significado daquilo que se quer passar. Assim, fica mais fácil identificar se o correto é usar conserto ou concerto.

No tópico a seguir, trazemos mais exemplos de palavras homófonas.

>>> Leia também: uso do hífen: esclareça todas as dúvidas sobre esse sinal gráfico

Outros exemplos de palavras homófonas

Além de conserto e concerto, existem diversas outras palavras homófonas na língua portuguesa. 

Conheça algumas delas:

Sessão, Seção, Cessão

  • Sessão – Espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc
  • Seção – Efeito de repartir. Significa ainda: divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento
  • Cessão - Escrita desse modo tem um único significado: ceder, ou seja, transferir algo, dar posse de algo a outrem

Cem e Sem

  • Cem – 100 (número)
  • Sem - Indica falta

Concelho e Conselho

  • Concelho – Município, distrito, cidade
  • Conselho – Sugestão

Mau e Mal

  • Mau - Antônimo de "bom"
  • Mal - Antônimo de "bem"

Traz e Trás

Traz – Verbo "trazer"

Trás – Advérbio de lugar (de trás)

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Conclusão 

Neste artigo, explicamos quando usar conserto ou concerto, trazendo exemplos de uso de cada uma das palavras.

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Geração Y: o que é, idade e características

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O que é geração Y?

Geração Y é um termo sociológico utilizado para denominar os indivíduos nascidos entre o começo da década de 1980 até meados dos anos 1990. 

Os millennials, como são popularmente chamadas as pessoas dessa geração, nasceram e cresceram em meio ao surgimento e avanços das novas tecnologias, o que marcou drasticamente suas formas de se relacionar entre si e com o mundo.

Essa geração também se inseriu na sociedade em um período de prosperidade econômica e facilidade material, além de viver desde os primeiros anos de vida em ambientes altamente urbanizados.  

Esse cenário social e econômico marcou fortemente a geração Y, fazendo com que esse grupo tenha valores e condutas muito distintas dos indivíduos que vieram antes.  

Nos tópicos a seguir, explicaremos mais sobre as características desse grupo geracional. 

Qual a idade das pessoas que compõem a geração Y?

Na comunidade científica, não existe um consenso sobre o período que compreende a geração Y.

O instituto de pesquisa Pew Research Center classifica como geração Y os nascidos entre 1981 e 1996.

Já o autor Neil Howe, um dos grandes pesquisadores dos ciclos geracionais, define a geração Y como os nascidos entre os anos de 1982 e 2004.

De qualquer forma, podemos dizer que atualmente a geração Y compreende as faixas-etárias que vão dos 25 aos 39 anos, em média. 

Características da geração Y

A geração Y carrega características marcantes em sua maneira de se relacionar e se colocar no mundo. Seus valores, anseios e causas são muito diferentes das gerações que a antecederam. 

Abaixo, trazemos algumas das principais características desse grupo. Confira:

  • Forte presença da tecnologia em seu dia a dia

Diferente das gerações anteriores, os millennials tiveram acesso a diversas tecnologias digitais desde a infância. Boa parte cresceu em casas com computadores, videogames e acesso à internet.

A internet e suas tecnologias praticamente evoluíram junto à geração Y.

Afinal, o “boom” da internet aconteceu nos anos 90 e, nos anos seguintes, se deu a popularização da rede e sua evolução até o que conhecemos hoje.

Portanto, a geração Y acompanhou de perto todas essas inovações tecnológicas, estando fortemente inseridos na era digital. 

Isso fez com que esse grupo geracional tivesse muita facilidade para lidar com esses novos recursos, além de já utilizar essas tecnologias nos estudos e no trabalho com naturalidade. 

A utilização dos smartphones e domínio de todas as suas funcionalidades também é uma característica marcante desses indivíduos.

  • Inquietude 

Os millennials cresceram inseridos em um época de muitas mudanças e ação, sendo continuamente estimulados por diversas atividades. 

Esse grupo geracional está habituado a fazer tarefas múltiplas, dividindo sua atenção com diversos afazeres. 

Em função disso, as pessoas dessa geração são muito inquietas e impacientes, trocando de emprego com frequência e sempre buscando oportunidades mais desafiadoras e atrativas. 

Além do lado profissional, essa inquietude também se manifesta nas relações pessoais.

No geral, a geração Y costuma ter relacionamentos menos duradouros, tendo dificuldade para estabelecer laços mais profundos com as pessoas de seu convívio. 

As relações líquidas, descritas pelo pensador Zygmunt Bauman, são muito características dessa geração. 

Afinal, é muito comum que os millennials mudem de ideia rapidamente, terminando relacionamentos mesmo antes de começar e optando por trocar, deletar, excluir, bloquear o outro de sua vida. 

  • Ruptura com os modelos tradicionais de sucesso pessoal e profissional

A geração Y é frequentemente descrita como "geração boomerang" ou "geração Peter Pan". 

Essas nomenclaturas são usadas porque os estudiosos perceberam nessa geração uma tendência a postergar alguns ritos de passagem para a idade adulta por períodos mais longos do que as gerações anteriores. 

Por exemplo: a geração Y não está tão interessada em ter o carro do ano ou estar casada e com filhos na altura de seus 30 anos. 

Em vez disso, segundo estudo realizado pela Viacom, essa geração prefere valorizar mais o trajeto do que a linha de chegada, dando preferência, por exemplo, a poupar dinheiro para garantir a próxima viagem do que comprar um imóvel.

Além disso, seus valores em relação ao trabalho também são diferentes.

Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), que ouviu cerca de 200 jovens de São Paulo, revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam. 

O mesmo levantamento também apontou que 96% dos entrevistados acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal.

Para essa geração, o sucesso profissional não está apenas condicionado aos salários, aos títulos, ou à estabilidade que um cargo oferece. 

Eles valorizam em uma profissão a possibilidade de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e a realização pessoal e prazer que aquela atividade pode proporcionar. 

  • Preocupação com causas sociais e questões ambientais 

Por mais que a geração Y não tenha linhas ideológicas tão fortes quanto as gerações anteriores, que vivenciaram momentos como a Guerra Fria, os millennials também possuem suas causas e bandeiras. 

A geração Y é muito mais preocupada com questões sociais e ambientais do que as anteriores. 

Esse grupo não tolera preconceitos e atitudes discriminatórias, tendo como traço marcante a luta pelos direitos das minorias. 

Além disso, questões como aquecimento global, reciclagem e desmatamento são preocupações constantes desses indivíduos. 

Afinal, eles já cresceram, principalmente no contexto escolar, problematizando assuntos relacionados ao futuro do planeta e a um modo de vida mais sustentável

Quais são as outras gerações?

Além dos millennials, existem outras três gerações na atualidade. Abaixo, explicamos quais são e quais grupos elas compreendem: 

Geração Baby Boomers – Antes das gerações X, Y e Z, a primeira nomenclatura foi dada para a geração Baby Boomers, pessoas nascidas entre 1940 e 1960. Esse nome foi dado justamente pela explosão demográfica causada com o fim da segunda guerra mundial.

Geração X – Filhos dos Baby Boomers, a Geração X nasceu entre 1960 e 1980. A formação foi muito influenciada pela programação da televisão. São conhecidos por serem autossuficientes, por priorizar trabalhar com flexibilidade e criatividade, do que somente por dinheiro ou status, e buscam através do trabalho a realização dos desejos materiais e pessoais.

Geração Z – Esta geração nasceu usando a internet. É extremamente conectada, mais realista e tão exigente quanto à geração Y. Tem um grande senso de responsabilidade social e ambiental.

Como é a geração Y no mercado de trabalho?

Ao contrário das gerações anteriores, o trabalho não é apenas um meio de subsistência para os millennials. 

Para a geração Y, um emprego é um meio de realização pessoal e deve ser uma atividade prazerosa.

Abaixo, apresentamos as principais características desse grupo geracional no mercado de trabalho:

  • Reconhecimento rápido: por serem muito inquietos e imediatistas, esses profissionais desejam e buscam meios de obter reconhecimento profissional de forma rápida. Ao contrário das gerações anteriores, que estavam acostumadas a aguardar anos para uma promoção, os millennials querem o sucesso para ontem.
  • Trabalhos que envolvam criatividade e inovação: os profissionais da geração Y não se contentam com atividades meramente operacionais, eles procuram funções em que possam desenvolver e aplicar sua criatividade, gostando de propor ideias inovadoras. 
  • O salário não é o principal: uma profissão que tenha apenas um bom retorno financeiro não é o suficiente para os millennials. Esses profissionais buscam por um cargo que os permita se sentir realizados e que ofereça equilíbrio entre vida profissional e pessoal. 
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Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre a geração Y, explicando o que é e quais as características desse grupo. 

Se você gostou desse conteúdo, confira a seguir outros textos relacionados:

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O que zera a redação do Enem?

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Quanto vale a redação do Enem? 

A redação do Enem vale 1000 pontos. Essa nota é formada pela pontuação das cinco competências que mencionamos anteriormente. 

Cada professor vai dar uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências. 

A soma de todas elas pode chegar a 1.000 pontos, e a nota final vai ser a média aritmética das notas totais dadas por esses profissionais. 

Sendo assim, é possível ter diversas pontuações, como 400, 500, 650, 820 e 1000, de acordo com seu desempenho.

10 erros que podem zerar sua redação do Enem

Agora que você já sabe como funciona a pontuação da redação do Enem, vamos apresentar os erros que podem levar ao zero.

Confira:

Fuga do tema 

Esse é um dos erros mais comuns. Afinal, muitas pessoas leem rapidamente a proposta de redação e não compreendem plenamente a temática a ser discutida. 

Quando a proposta de redação não é respeitada, o candidato tem sua redação zerada, segundo o edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Mas o que seria fugir do tema da redação? Vamos ver um exemplo!

Em 2018, a proposta de redação pedia que os participantes escrevessem sobre "manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. 

Contudo, houve quem dissertou apenas sobre tecnologia, de forma geral, não abordando questões específicas da internet. 

Esses casos tiveram o texto anulado pela banca avaliadora, o que levou diversos candidatos ao zero na redação.

Dessa forma, é muito importante ler com atenção a proposta de redação, garantindo que não haverá fuga no tema. 

Não seguir o formato de dissertação

A redação do Enem deve seguir o formato dissertativo-argumentativo

Ou seja, tem que conter introdução, argumentos que defendam determinado ponto de vista (dados estatísticos, por exemplo) e conclusão.

Esses tipo de texto defende determinada opinião sobre o tema e deve propor uma solução para a questão apresentada. 

Produzir um texto fora desse padrão leva a anulação da redação e, consequentemente, ao zero. 

A redação do Enem não é lugar para experimentalismos, por mais criativo que você seja. 

A melhor aposta é construir bons argumentos e seguir o modelo exigido pelo exame. 

Folha em branco 

Entregar a folha da redação em branco também leva ao zero. Muitas vezes, isso costuma acontecer por falta de tempo, já que muitos participantes deixam para passar o texto a limpo nos últimos minutos. 

Ou seja, saiba administrar seu tempo e não deixe a redação por último. Essa é uma das partes mais importantes do Enem. 

Menos de 7 linhas

Outra condição que leva à anulação da redação é entregar um texto com menos de sete linhas. 

Segundo o Inep, a redação do Enem deve ter no mínimo 7 linhas de extensão para ser avaliado pela banca de professores. 

Cópia dos textos motivadores

No Enem, a proposta de redação é sempre acompanhada de uma coletânea de textos motivadores. Eles servem para dar um "norte" ao candidato.

Esses textos não devem ser reproduzidos em sua redação, pois pode ser considerado cópia e levar a anulação do texto. 

O Inep considera como "cópia": 

  • sequência de três ou mais palavras iguais às dos textos motivadores ou das questões;
  • alteração apenas do singular ou plural, ou do tempo verbal dos excertos;
  • reprodução das mesmas frases, omitindo apenas algumas palavras ou invertendo trechos.

Desenhos e sinais gráficos impróprios

De acordo com o edital do Enem, redações com impropérios, desenhos e formas propositais receberão nota zero.

Texto escrito em língua estrangeira

A redação do Enem deve ser escrita em língua portuguesa. Qualquer outro idioma não é aceito e leva à anulação da redação. 

Isso não quer dizer que termos estrangeiros populares (como pizza, shopping, designer e jeans)  não possam ser utilizados. 

A regra é não escrever o texto em sua totalidade em outro idioma. 

Letra ilegível

Redações com letras ilegíveis também são zeradas. 

Dessa forma, é bem importante se atentar a caligrafia, tentando deixar a escrita o mais legível possível. 

Assinaturas e rubricas

A redação do Enem não é lugar para assinaturas e rubricas. 

Os candidatos que fizerem seu uso ao longo do texto tem a redação zerada. 

Desrespeitar os direitos humanos

Até o Enem 2017, ferir os direitos humanos era considerado uma infração grave e poderia zerar a prova de redação. No entanto, uma medida do STF mudou a regra. 

Mesmo que não zere a redação mais, um dos cinco itens que serão avaliados no texto é a capacidade de "elaborar proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos".

Ou seja, mesmo que não anule o texto, desrespeitar os direitos humanos diminui significativamente a pontuação do candidato. 

O que acontece se eu zerar a redação do Enem?

A redação do Enem representa 20% da sua nota geral no exame.

Ou seja, se você for muito mal ou zerar a redação do Enem, sua média pode despencar.

Além da queda brusca em seu score, diversos processos seletivos para ingressar no ensino superior exigem nota acima de zero na redação para que os candidatos possam participar.

Confira os critérios de cada um deles:

Sisu

É por meio do Sisu que as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para os participantes do Enem. 

Os candidatos são classificados de acordo com as notas e aqueles com melhor desempenho conseguem as vagas. 

Para se inscrever no Sisu, o candidato deve ter participado do Enem mais recente (as vagas são disponibilizadas semestralmente), obtendo nota na redação maior que zero. 

Prouni 

O Programa Universidade para Todos (Prouni) concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior.

Para se inscrever, os candidatos não podem ter diploma de nível superior, devem ter participado do último Enem, obtido no mínimo 450 pontos na média das notas do exame e não podem ter zerado a redação.

Além disso, o programa também leva em conta critérios socioeconômicos para conceder as bolsas.  

FIES

O FIES é um programa de financiamento estudantil que se divide em diferentes modalidades, possibilitando juro zero e escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato. 

Para poder concorrer, é preciso ter participado do Enem, a partir da edição de 2010, ter obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, ter tirado nota superior a zero na redação e possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 (três) salários mínimos.

3 dicas para fazer uma boa redação do Enem

Abaixo, trazemos três dicas para você se sair bem na redação do Enem. Confira:

1 - Conheça o modelo dissertativo-argumentativo

O primeiro passo para se sair bem no Enem é conhecer a estrutura do texto dissertativo-argumentativo. Esse gênero trata-se de uma produção em que o autor defende seu ponto de vista por meio de argumentos consistentes.

No caso do Enem, além de uma boa argumentação, os candidatos também devem propor soluções para as questões apresentadas. 

Dominar esse padrão textual é essencial para fazer uma boa redação. 

Não se esqueça que não seguir esse modelo pode zerar a redação.

2 - Treine

A melhor forma de se preparar para a redação é treinando. Procure produzir uma redação semanalmente e observar seu avanço ao longo dos meses. 

Uma dica é produzir textos sobre os temas das edições passadas. Confira:

  • 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
  • 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
  • 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet
  • 2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil
  • 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil

3 - Esteja atento aos temas da atualidade

O tema da redação do Enem é sempre um assunto que está em pauta na sociedade e tem grande relevância para o contexto brasileiro. 

Dessa forma, é essencial se manter bem informado , acompanhando as notícias através de jornais, portais e telejornais.  

Reserve um tempo do seu dia para se informar e se manter atualizado. 

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Conclusão 

Neste artigo, explicamos o que zera a redação do Enem, além de trazer dicas de como se sair bem nessa etapa do exame. 

Se você gostou desse conteúdo, não deixe de conferir outros do textos da EAD UMC sobre estudos e ensino superior:

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11 min de leitura

Como funcionam os cursos de graduação EAD? Tire todas suas dúvidas agora!

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Como funciona graduação EAD?

Aulas são online

As aulas do curso EAD acontecem de maneira online e podem ser disponibilizadas em dois formatos: gravadas ou ao vivo.

Depois que o aluno termina o processo de matrícula, ganha o acesso à uma plataforma digital. Lá você pode acessar as aulas disponíveis do seu curso. Quando as aulas são gravadas você pode pausar à vontade e assistir quantas vezes quiser. Já as aulas ao vivo, embora possam ficar gravadas na plataforma, é interessante participar do momento ao em que elas acontecem, para tirar dúvidas em tempo real.

Você pode acessar materiais quando quiser

A Plataforma Digital, ou o Ambiente Virtual de Aprendizagem é a sua sala de aula. Esta é uma das ferramentas mais práticas do EAD, uma das suas funcionalidades é dispor os materiais para os alunos. Isso permite que você consiga acessar o ambiente virtual de qualquer lugar, basta ter conexão com a internet. E aí você pode estudar do jeito que quiser, onde quiser.

A plataforma pode ser acessada tanto de um computador, quanto de um smartphone ou tablet. Lá você vai encontrar todos os materiais disponíveis para os seus estudos, como os textos para as disciplinas, cronogramas, e logicamente, todas as aulas disponíveis.

Plataforma de estudos é a sala de aula

Quando você escolhe fazer uma graduação de ensino a distância, o acesso a todos os materiais e aulas é feito de forma virtual, pela Plataforma Digital. Muitas pessoas sentem um certo receio disso, pois acreditam que desse jeito vão ter que estudar completamente sozinhas. E isso é coisa de gente que não sabe como funciona graduação EAD. Já que isso não é verdade!

Quando você acessa a plataforma, uma das possibilidades que ela te dá é de entrar em contato com outros alunos que fazem o mesmo curso que você, através do Fórum. E aí como em qualquer outra sala de aula, você consegue estabelecer contato com seus colegas, possibilitando trocas de aprendizado muito enriquecedoras.

Tutores ficam disponíveis para dar apoio

Tem gente que não sabe como funciona uma graduação EAD e sai por aí dizendo que você estuda sozinho e que não pode tirar a dúvida com o professor durante as aulas, por elas serem gravadas. Então saiba que tudo isso é mentira!

Durante o seu estudo, você vai encontrar meios de entrar em contato também com tutores, que são profissionais altamente capacitados nas áreas do conhecimento específicas de cada disciplina.

Eles são os facilitadores de ensino e estão preparados para responder todas as suas dúvidas, ou então encaminhá-las ao professor. Tudo feito para que você tenha uma experiência de estudo muito mais transparente e proveitosa.

Você tem uma biblioteca online

E além de tudo isso, você também tem acesso à biblioteca online, com centenas de títulos, entre materiais digitalizados, e-books, multimídia, etc. Você pode consultar o acervo completo da graduação, além de poder fazer reservas e consultar o status de algum empréstimo. No caso dos materiais digitais, você consegue acesso imediato com apenas um clique.

Graduação EAD é reconhecida pelo MEC?

Qualquer curso superior, seja de Instituições Públicas ou Privadas, tanto nas modalidades de ensino presencial, semipresencial ou ensino a distância, passam por critérios de avaliação do Ministério da Educação (MEC) antes mesmo de serem ofertados. Isso quer dizer que para uma graduação ofertar um curso aos alunos, ele já precisa ter sido reconhecido pelo MEC.

E quem não sabe como funciona graduação EAD pode ter um preconceito em relação à qualidade de ensino. E essa ideia não tá com nada. Os critérios de avaliação do MEC são rigorosos e você pode consultar se uma graduação é ou não reconhecida e inclusive qual sua nota, através do portal e-MEC.

Alguns cursos de graduação EAD reconhecidos pelo MEC são:

  • Administração
  • Marketing
  • Ciências Contábeis
  • Educação Especial
  • Gestão de RH
  • Gestão de TI
  • Letras 
  • Matemática
  • Pedagogia
  • Serviço Social

E pelo mercado de trabalho?

Cada vez mais o mercado de trabalho exige profissionais altamente capacitados e verdadeiramente comprometidos com suas funções. Isso é um movimento natural e que faz com que as pessoas estejam em constante evolução. Isso se reflete em um mercado mais exigente e que paga melhor para os que correspondem às expectativas.

Assim como o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, também está cada vez mais aberto a acolher profissionais, se livrando de certos preconceitos antigos. O modelo de ensino a distância tem se mostrado muito flexível e acessível.

Por essa razão ele é muito buscado por pessoas com rotinas apertadas, ou então que não encontram o curso desejado perto de casa, mas, mesmo assim, não querem abrir mão de investir na sua educação e evolução profissional.

Além do mais, na hora de uma entrevista com um recrutador, várias de suas singularidades são levadas em conta, sabia disso? Um bom profissional, como aponta o portal Toda Carreira, possui características que o diferenciam, como resiliência, foco e disciplina. Todas essas características são necessárias para se cumprir um curso EAD e se você tem elas, pode ter certeza de que tem habilidades suficientes para ser valorizado no mercado de trabalho.

O que eu preciso para estudar a distância?

Disciplina para seguir com os estudos

De um modo geral, tudo na vida exige muita disciplina e comprometimento, não é mesmo? E quando se pensa em estudar não dá para ser diferente.

Uma rotina de estudos precisa ser planejada de forma realista, ou seja, de um jeito que ela saia do papel e se torne rotina na sua vida. Então sim, esse é um movimento que exige um certo esforço da parte da pessoa. Mas se você busca crescimento pessoal e profissional, sabe muito bem a importância de ser disciplinado.

Além disso, o estudo é importante em qualquer etapa de nossas vidas. O mundo evolui muito rápido e nós não podemos parar no tempo. Estudar é importante para se conhecer novas possibilidades e adquirir novas habilidades frente aos desafios que encontrarmos no futuro.

Acesso à internet

A internet é sem dúvida alguma a ferramenta mais importante da atualidade. Ela permite você a se conectar com pessoas que estão distantes. Torna mais fácil o acesso a novas informações e formas diferentes de entretenimento.

E como a gente veio te mostrar como funciona a graduação EAD, é importante que você tenha em mente que todos os materiais e aulas ficam disponíveis lá na Plataforma Digital, e para isso, você precisa de um dispositivo com acesso à internet. Pode ser um computador, notebook, tablet e o mais prático de todos, o celular.

Você pode fazer o download dos arquivos de texto e outras mídias que ficam disponíveis para o material de estudo, mas as aulas ficam lá na plataforma, e por isso a conexão com a internet é essencial.

Fazer o processo seletivo da instituição

Cada instituição de ensino superior possui um modelo diferente de Processo Seletivo para ingressar no ensino superior. Como é o caso do vestibular, que geralmente é constituído de uma prova com questões interdisciplinares, além da redação.

A vantagem é que, como os cursos são a distância, o vestibular também pode ser. Existe o vestibular online, em que você faz sua inscrição e tem acesso à um ambiente de prova virtual com tempo estipulado para produzir uma redação. E o melhor? O resultado sai rapidinho e você já pode começar estudar. Outras universidades oferecem, também o vestibular agendado, que é presencial, mas você pode agendar dia e horário para realizá-lo.

Mas, algumas instituições oferecem um processo seletivo mais simples para a EAD, como forma de promover maior acesso à essa modalidade de ensino. É o caso da UMC, por exemplo, em que você não precisa se preocupar com prova. Você pode escolher entre uma das duas maneiras de ingresso:

  • Vestibular Online: entrar na graduação através do Vestibular Online é fácil, basta você escrever uma Carta de Intenção descrevendo por que você deseja estudar no EAD UMC
  • Processo Seletivo por ENEM: já nessa modalidade, o candidato precisa preencher um formulário de inscrição e informar o ano em que prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para que o resultado seja consultado junto ao INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira). Nesse processo, você pode ganhar bolsa de até 100%*.

Se matricular e se comprometer

Já o processo de matrícula, pode ser feito online, após o recebimento da chamada, feita pela instituição. Os candidatos têm um prazo para efetuar a inscrição, ou então a vaga passa para o próximo automaticamente.

Nesta etapa, alguns documentos são exigidos, como:

  • Certificado ou diploma de conclusão do ensino médio (original);
  • Histórico Escolar do Ensino Médio (original);
  • Certidão de nascimento ou casamento (original);
  • Cédula de Identidade (original);
  • Cadastro de Pessoa Física – CPF (original);
  • Comprovante de vacina contra rubéola, para o sexo feminino, até 40 anos de idade – lei nº 10.196, de 24/07/96 (original);
  • Comprovante de quitação do serviço militar, para o sexo masculino (original).

Depois disso, você recebe a confirmação da sua inscrição e o login da Plataforma Digital. Então, é só começar os estudos e alavancar sua carreira.

Existem encontros presenciais?

Se você não sabe como funciona uma graduação EAD, talvez essa notícia sobre os encontros presenciais possa te confundir um pouco. Mas pode se tranquilizar que é muito mais simples do que parece: sim e não, depende do curso.

Alguns cursos são completamente a distância, mas ainda assim necessitam de encontros presenciais para que os alunos façam as avaliações. Geralmente esses encontros se dão nos campi da instituição ou nos pólos de apoio.

Já em outros casos, como no ensino semipresencial, alguns cursos precisam de certas dinâmicas para que o aluno obtenha conhecimento prático no assunto. Então é comum que esses cursos tenham encontros mais regulares para aulas em laboratórios ou voltadas para atividades práticas específicas, além dos encontros para as avaliações.

E aí vai depender de qual o curso que você tem em mente, e qual a modalidade de ensino na qual este curso é ofertado.

É possível estagiar fazendo graduação EAD?

Não é todo curso superior que exige do aluno a prática de estágio. O estágio é comum para alguns cursos, como os de Licenciatura, no qual os alunos precisam experimentar a vivência no cenário da educação, ou então de algumas áreas específicas como Administração ou Engenharia, que também necessitam de práticas para o enriquecimento do processo de aprendizado.

Para os cursos que demandam essa prática, vai ter um momento em que uma disciplina específica de teoria vai fornecer a instrumentação necessária para que o aluno execute o estágio. Nessa disciplina, o professor, junto da instituição, vai fornecer toda a informação e os recursos burocráticos disponíveis para facilitar a obtenção do estágio por parte do aluno.

Já alguns cursos, não precisam do estágio. Você pode conferir essas informações, na Matriz Curricular de cada curso em específico. Lá também, você encontra todas as disciplinas que compõem a carga horária de ensino.

Tem formatura na graduação EAD?

Não é só porque você escolheu uma modalidade de ensino a distância, que você não pode vivenciar as experiências que qualquer graduação traz. O EAD é só uma característica desse modelo de ensino, várias práticas e vivências de todo o processo de educação superior continuam lá.

Quando você termina sua graduação, passa por todo o processo de Colação de Grau. Geralmente a instituição organiza esse tipo de evento, que reúne graduandos de todos os cursos para o reconhecimento desse momento solene na vida das pessoas. Entre em contato com o polo de apoio ou então a secretaria do campus para mais detalhes.

Quais os cursos que posso fazer a distância?

Atualmente, o MEC já autorizou um grande número de cursos para se fazer a distância. Embora, alguns ainda só podem ser feitos presencialmente, como os cursos de Medicina, Direito e Odontologia.

Confira algumas opções que podem lhe interessar:

  • Administração
  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas
  • Ciências Contábeis
  • Física
  • Gestão Comercial
  • Gestão de Recursos Humanos
  • Gestão de Tecnologia da Informação
  • Letras Inglês
  • Letras Português
  • Matemática
  • Pedagogia
  • Processos Gerenciais
  • Química

Existem muito mais opções, como graduação EAD em engenharia, nutrição, educação física, entre outros. Entre esses cursos apresentados, alguns são em formato semipresencial, em que aulas presenciais acontecem de uma a duas vezes por semana.

Depois de ver como funciona a graduação EAD, desde como é o material de ensino, as aulas e como você tem acesso aos tutores e a biblioteca, passando por tudo que é necessário para começar o seu curso, desde as ferramentas, até a papelada do processo de inscrição, é pouco provável que sobre alguma dúvida.

E se você já decidiu que o EAD é uma opção para você, confira a lista com completa com todos os nossos cursos.

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Posso fazer duas faculdades ao mesmo tempo? A resposta está aqui!

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É possível fazer duas faculdades ao mesmo tempo?

Sim, é possível fazer duas faculdades ao mesmo tempo. Contudo, isso vai depender do tipo de instituição de ensino que você estuda ou pretende estudar.

De acordo com a Lei Nº 12.089 de 2009, é proibido cursar duas graduações em uma universidade pública, conforme explica o artigo 1:

“Esta Lei visa a proibir que uma mesma pessoa ocupe, na condição de estudante, 2 (duas) vagas, simultaneamente, no curso de graduação, em instituições públicas de ensino superior em todo o território nacional.”

Ou seja, se seu plano era cursar duas graduações, ao mesmo tempo, em universidade pública, isso não vai ser possível.

Pela lei, você só pode fazer duas faculdades simultaneamente nos seguintes casos:

  • Cursando uma faculdade em uma universidade pública e o outra em universidade privada;
  • Fazendo os dois cursos em uma universidade privada.

Em relação à modalidade de ensino (presencial, semipresencial e a distância), não existe nenhuma restrição estabelecida.

A escolha vai de acordo com as suas necessidades e aptidões.

Vai cursar duas graduações? Cuidados com o FIES, SISU e Prouni

Você já sabe que deve se atentar ao tipo de instituição de ensino na hora de fazer duas graduações ao mesmo tempo, certo?

Contudo, existe outro ponto que também deve ser levado em conta ao tomar essa decisão: a possibilidade de combinar ou não programas do governo.

Para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (Prouni), existem algumas restrições que são essenciais que você conheça. São elas:

  • Não é possível usufruir do FIES mais de uma vez

O programa é válido apenas para uma graduação. Ou seja, não é possível fazer duas graduações simultaneamente e usufruir do financiamento em ambas.

O financiamento vai valer para o curso que você fizer a matrícula primeiro.

  • É possível utilizar o FIES e o Sisu juntos

Você pode utilizar o FIES para financiar seu curso em uma instituição privada, e o Sisu para ingressar em uma universidade pública.

Desde que o financiamento na instituição privada pelo FIES já esteja bem encaminhado, você pode sim concorrer a uma vaga pública pelo Sisu.

  • É possível utilizar FIES e Prouni juntos

Nesse caso, você tem duas opções: fazer uma graduação financiada pelo FIES e outra por bolsa com o Prouni, ou é possível usar os dois programas para o mesmo curso, se a sua bolsa pelo Prouni for parcial.

  • Não é possível usufruir do Prouni e Sisu juntos

Por mais que você possa tentar uma bolsa pelo Prouni e uma vaga em uma universidade pública pelo Sisu, se você conseguir os dois, não poderá utilizar os dois programas. Você terá que optar por seguir com a bolsa do Prouni ou pela vaga do Sisu.

A partir do momento que a pessoa opta pela vaga pública, ela perde, automaticamente, a bolsa adquirida com o Prouni.

Resumindo, a dinâmica é a seguinte:

  • FIES + FIES: não é possível;
  • FIES + Sisu: é possível;
  • FIES + Prouni: é possível, inclusive, para o mesmo curso;
  • Prouni + Sisu: não é possível.

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Vale a pena fazer duas faculdades ao mesmo tempo?

Agora que você já sabe que é possível fazer duas faculdades ao mesmo tempo, você deve estar se perguntando: mas será que vale a pena cursar duas graduações simultaneamente?

A seguir, trazemos algumas das vantagens:

Mais possibilidades de atuação profissional

Fazer suas graduações possibilita que você amplie suas possibilidades de atuação profissional.

É bem comum que profissões diferentes exijam uma atuação conjunta. Por exemplo: imagine um profissional formado em Administração e Ciências Contábeis, certamente ele ocupará posições mais estratégicas do que o profissional formado em apenas uma dessas áreas.

Por isso, se você se identifica com mais de uma profissão, investir em duas graduações pode ser uma boa pedida para ampliar a sua atuação.

E isso também será uma garantia de que poderá oferecer serviços diferenciados para os seus clientes e se destacar como profissional.

Valorização no mercado de trabalho

Está cada vez mais difícil se destacar no mercado de trabalho, não é mesmo?

O desemprego nunca foi tão grande, especialmente no Brasil. Sendo assim, mesmo profissionais qualificados e experientes estão encontrando dificuldade para alcançar boas posições.

Será que existe uma maneira de se sobressair e sair na frente nos processos seletivos? Certamente estudando e se qualificando! E uma das formas de fazer isso é investindo em duas graduações.

Com conhecimentos sólidos e tendo em mãos diplomas de dois cursos superiores, você será mais valorizado.

Ter duas formações fará com que sua atuação seja mais global. Além disso, estando bem preparado, você conseguirá atuar em nichos diferentes com bastante autoridade, mesmo se as faculdades não forem semelhantes.

Otimização do tempo

Fazer dois cursos ao mesmo tempo também traz uma outra grande vantagem: a otimização do seu tempo.

Apesar de exigir mais dedicação do estudante, essa opção garante mais qualificações em um período menor.

Ou seja, ao final de 4 ou 5 anos, você já contará com dois diplomas para entrar no mercado de trabalho preparado e com muitos diferenciais.

 

Os desafios de fazer duas faculdades ao mesmo tempo

Fazer duas graduações oferece muitas vantagens, não é mesmo? Especialmente quando pensamos no aspecto profissional e na inserção no mercado de trabalho.

Contudo, não podemos esquecer que essa decisão também traz muitos desafios, afinal, ela vem com o dobro de provas, trabalhos, aulas e responsabilidades.

Cursar duas faculdades pode ser muito exaustivo e demanda muita disciplina e organização.

Por isso, ao fazer essa escolha, é essencial que você leve em conta todos os prós e contras dessa decisão.

Não esqueça que sua saúde mental e física devem sempre vir em primeiro lugar.

Pensando nisso, a seguir, apresentamos alguns tópicos que merecem sua atenção na hora de fazer essa escolha

O que levar em consideração na hora de pensar em cursar duas faculdade?

  • planejamento de rotina: faça um planejamento bem detalhado da sua rotina e identifique se há espaço para dois cursos de graduação, principalmente se os dois forem presenciais. Para isso, leve em conta o tempo dedicado às aulas, deslocamento e aos estudos individuais.

  • orçamento: avalie se os custos cabem no seu bolso, afinal, você terá que pagar duas faculdades ao mesmo tempo ou, mesmo que uma delas seja pública, ainda assim terá gastos com transporte, livros, alimentação etc.;

  • aproveitamento de disciplinas: veja se as grades das duas faculdades têm disciplinas equivalentes e informe-se na secretaria da instituição onde fará a segunda graduação para ver se é possível aproveitar essas matérias. Isso pode otimizar muito o seu tempo;

  • logística de deslocamento: se você vai fazer pelo menos uma das faculdade presencial, você deve pensar também em como será a logística de deslocamento de uma faculdade para a outra e para o trabalho, caso você já tenha uma ocupação profissional.

  • lembre-se da sua saúde: ao fazer duas graduações, você terá tempo para ter momentos com os amigos e a família, para se exercitar? Isso também deve ser levado em conta na hora de tomar essa decisão.

Analise todos esses pontos para entender se fazer duas graduações é ou não a melhor opção para você. Não existe certo e errado, mas sim aquilo que faz ou não sentido para você.

Dicas para fazer duas faculdades ao mesmo tempo

Agora que você já chegou até aqui, você acredita que essa é a melhor decisão para a sua carreira? Se sim, confira abaixo algumas dicas para conciliar as duas formações.

A educação a distância pode ser sua aliada

Para otimizar os custos, o deslocamento e a organização dos estudos, uma ótima dica é cursar faculdades EAD ou semipresenciais, ao menos para uma das graduações.

Assim, é mais fácil encaixar os dois cursos na rotina e tornar todo o processo mais flexível e menos cansativo.

Com o EAD, o estudante decide de onde e quando assistir às aulas, o que confere muita mais autonomia e flexibilidade para lidar com dois cursos.

Aqui no EAD UMC, temos diversas opções de cursos EAD, conheça-os aqui!

Além disso, temos também condições de bolsas de estudos imperdíveis, confira!

Tenha muita disciplina

Ter disciplina é fundamental para ter um bom rendimento nos estudos, especialmente se você vai fazer dois cursos.

No início, pode parecer complicado conciliar duas faculdade, mas, com disciplina e organização, ao longo do tempo você vai se acostumar com a rotina.

Para isso, é importante levar em consideração que, além da quantidade de matérias ser maior, você também terá que lidar com mais leituras, atividades extracurriculares e, claro, o estágio que deve ser feito nos dois cursos.

Saiba se planejar

Fazer um planejamento semestral e semanal é essencial para não se perder. Para isso, é bom dar uma olhada nas principais datas de provas e apresentação de trabalho do semestre.

O que é preciso entregar nesta semana? Quais os principais trabalhos do semestre? Quantas horas do seu dia serão necessárias para as leituras? Quantas horas tem que cumprir no estágio? Tudo isso deve estar anotado para que você não se esqueça.

Esse planejamento pode ser feito por meio de uma agenda física, planilhas ou agendas eletrônicas. Escolha a opção que funciona melhor para você, o importante é que você tenha pelo menos parte do seu semestre planejado.

Comece sua graduação EAD agora mesmo! Inscreva-se.

Conclusão

Neste artigo, explicamos que é possível fazer duas graduações ao mesmo tempo. O essencial para isso é ter organização, disposição e disciplina, além de cumprir as regras estabelecidas pela legislação da área.

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Literatura no Enem: conheça as escolas literárias brasileiras

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O que são escolas literárias 

Escolas literárias — ou movimentos literários — são conjuntos de produções literárias reunidas por características em comum. 

A temática, a estética — como figuras de linguagens recorrentes, por exemplo —, o papel social, o contexto social, a natureza psíquica ou filosófica, o conjunto de autores e o público são alguns dos fatores que constituem uma escola literária.

Juntos, esses denominadores demonstram uma continuidade literária que, situada cronologicamente, estabelece o que chamamos de movimento ou escola literária. 

É por isso que vemos textos de autores com mesmas características, em um mesmo período histórico, sob mesmo contexto social ou sob mesma influência filosófica pertencendo a uma mesma escola literária.

Contudo, é importante ressaltar que na literatura, assim como em outras formas de manifestação artísticas, nada é estático. 

Dessa forma, é perfeitamente possível que um texto com características barrocas (escola literária do século XVII) seja escrito hoje, assim como também é possível que um texto modernista carregue traços do realismo.  

Lembre-se que os movimentos literários são uma maneira de sistematizar didaticamente os estudos literários, e não um conjunto de regras que todos os autores devem seguir. 

>>> Leia mais: Sim, Literatura cai no Enem. Veja como se preparar para a prova

As escolas literárias brasileiras 

No Brasil, dividimos as escolas literárias em duas grandes eras: Era Colonial e Era Nacional. 

Os movimentos literários iniciaram com a chegada dos portugueses, em 1500 (e a Carta de Pero Vaz de Caminha). O limite entre as eras é a Independência do Brasil em 1822, que marca o início da Era Nacional. 

As escolas da Era Colonial refletem a influência da literatura portuguesa, afinal elas surgiram com o descobrimento do Brasil e se sucederam até alguns anos antes da independência.

A Era Colonial é representada pelas seguintes escolas literárias:

  • Quinhentismo (de 1500 a 1601);
  • Barroco (de 1601 a 1768);
  • Arcadismo (de 1768 a 1808); 

Entre os anos 1808 e 1836 há um período de transição. 

Já a Era Nacional, reúne toda a produção literária pós-período de transição, ou seja, de 1836 até a literatura contemporânea. 

Nela, predomina a vertente estética iniciada pelos primeiros escritores, que se esforçaram para construir nossa autonomia literária e em criar uma literatura genuinamente brasileira.

A Era Nacional é representada pelas seguintes Escolas Literárias:

  • Romantismo (de 1836 a 1881);
  • Realismo e Naturalismo (de 1881 a 1922);
  • Parnasianismo (1882 a 1922)
  • Simbolismo (de 1893 a 1922);
  • Pré-Modernismo (1902 a 1922)
  • Modernismo (de 1922 a 1950);
  • Tendências contemporâneas.

Antes de falarmos mais sobre as escolas literárias brasileiras, é interessante pontuarmos que há também alguns movimentos europeus que não chegaram ao Brasil, mas que, além de influenciar a literatura brasileira, costumam cair no Enem. São elas:

Sendo assim, não poderíamos deixar de mencioná-los. 

As escolas literárias brasileiras que caem no Enem 

No tópico anterior, falamos de forma abrangente sobre as escolas literárias brasileiras. São muitas, não é mesmo?

Pensando nisso, apresentamos abaixo as características daquelas que aparecem de forma mais frequente nas questões do Enem. 

Confira abaixo quais são:

1. Barroco 

Barroco é o estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália.

Na literatura brasileira, o marco inicial do barroco foi a publicação da obra Prosopopeia (1601), de Bento Teixeira, durante o período colonial.

Assim como na Europa, o barroco na literatura brasileira é marcado pela contradição, pela dualidade, pela riqueza de detalhes e pelo exagero. 

Características dos barroco literário brasileiro 

  • Linguagem dramática;
  • União do religioso e do profano;
  • Racionalismo;
  • Dualismo;
  • Jogo de contrastes;
  • Exagero e rebuscamento;
  • Uso de figuras de linguagem;
  • Valorização dos detalhes;
  • Cultismo (jogo de palavras);
  • Conceptismo (jogo de ideias).

Principais autores e obras do Barroco 

2. Arcadismo

O Arcadismo é uma escola literária que surgiu na Europa no século XVIII, mais precisamente entre 1756 e 1825.

No Brasil, esse movimento literário foi expressivo durante a segunda metade do século XVIII. Seus principais autores viveram em Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais. 

A Inconfidência Mineira é um evento que está muito ligado a essa vertente literária. 

O marco inicial do Arcadismo no Brasil foi a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768.

Em termos de análise literária, é possível dizer que esse movimento teve três manifestações diferentes: as obras líricas, as satíricas e as épicas.

Características do Arcadismo

  • Exaltação da natureza
  • Valorização do cotidiano e da vida simples, pastoril e no campo (bucolismo)
  • Crítica a vida nos centros urbanos
  • Linguagem simples
  • Utilização de pseudônimos
  • Objetividade
  • Temas simples: amor, vida, casamento, paisagem
  • Fugere Urbem (fugir da cidade)
  • Inutilia Truncat (cortar o inútil)
  • Aurea Mediocritas (mediocridade áurea/vida comum)
  • Locus Amoenus (refúgio ameno/agradável)

Os principais escritores do Arcadismo

3. Realismo 

O Realismo tem origem na França. No Brasil, ele surge depois do Romantismo e antes do Simbolismo, compreendendo os anos 1881 a 1893 – mesma época em que o Naturalismo e o Parnasianismo também ocorreram.

Marcado pela objetividade, pela veracidade e pela denúncia social, o Realismo brasileiro tem início com a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicada em 1881.

Após a publicação desse romance, o escritor também publicou duas outras grandes obras realistas: Quincas Borba e Dom Casmurro.

Quando o Realismo surge no Brasil, o país passava por muitas mudanças, entre elas o processo de abolicionismo e a proclamação da República.

Todo esse cenário levou os autores realistas a rejeitarem a subjetividade e o sentimentalismo, recorrendo também a uma linguagem mais objetiva e analítica.

Não é à toa que o narrador realista faz frequentemente críticas sociopolíticas, centrada nos acontecimentos contemporâneos e na análise psicológica dos personagens.

Características do realismo brasileiro

  • Inversão dos ideais do Romantismo;
  • Enfoque no homem e no seu cotidiano;
  • Crítica social;
  • Linguagem simples e objetiva;
  • Personagens e ambientes descritos de forma detalhada.

Principais obras do realismo braisileiro

  • Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1881)
  • Dom Casmurro, de Machado de Assis (1899)
  • Quincas Borba, Machado de Assis (1891)
  • O Ateneu, de Raul Pompeia (1888)
  • Canções sem Metro, de Raul Pompeia (1900)

Machado e Pompeia são os autores que possuem obras com as características marcantes do realismo. Além de ambos, Aluísio Azevedo, Rodolfo Teófilo e Visconde de Taunay também têm trabalhos com marcas realistas.

4. Modernismo 

O modernismo no Brasil foi um movimento artístico, cultural e literário que se caracterizou pela liberdade estética, o nacionalismo e a crítica social.

Inspirado pelas inovações artísticas das vanguardas europeias (cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo), o modernismo teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna, que se realizou entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo.

O modernismo no Brasil pode ser dividido em três fases, também chamadas de gerações. Conheça quais são:

Primeira fase modernista (1922-1930) – a fase heroica ou de destruição

A primeira fase do modernismo esteve voltada para a busca de uma identidade nacional.

Nesse momento, diversos artistas aproveitaram a agitação causada pela Semana de Arte Moderna para romper com os modelos preconcebidos que, segundo eles, eram limitados e impediam a criatividade.

Inspirado nas ideias das vanguardas artísticas europeias, os artistas buscam uma renovação estética. Por esse motivo, ela é conhecida como a "fase heroica", sendo a mais radical de todas.

É também chamada de "fase de destruição", pois propunha a destruição dos modelos que vigoravam no cenário artístico-cultural do país.

Características da primeira fase modernista
  • fase mais radical e nacionalista;
  • busca de uma identidade nacional;
  • maior liberdade formal com rupturas da sintaxe;
  • presença de regionalismos e linguagem informal;
  • valorização do folclore, arte e cultura popular brasileira;
  • uso de versos livres, que não possuem métrica (medida);
  • uso de versos brancos, com ausência de rimas;
  • utilização do sarcasmo e da ironia.
Autores e obras da primeira fase modernista
  • Mario de Andrade (1893-1945) - Obras: Paulicéia Desvairada (1922), Amar, Verbo Intransitivo (1927) e Macunaíma (1928).
  • Oswald de Andrade (1890-1954) - Obras: Os condenados (1922), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) e Pau Brasil (1925).
  • Manuel Bandeira (1886-1968) - Obras: A cinza das horas (1917), Carnaval (1919) e Libertinagem (1930).

Segunda fase modernista (1930-1945) - a fase de consolidação ou geração de 30

A segunda fase do modernismo, chamada de fase de consolidação ou geração de 30, começou em 1930 e durou até 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial.

Ela apresentava maior equilíbrio e racionalidade em seus escritos.

Foi um momento de amadurecimento da literatura brasileira, caracterizado por temáticas nacionalistas, regionalistas e de caráter social, com predomínio de uma literatura mais crítica e revolucionária.

Além da prosa de ficção, a poesia brasileira também se consolidou nesse período — o que significou o maior êxito para os modernistas.

Características da segunda fase modernista
  • fase de consolidação do modernismo no Brasil;
  • vasta produção literária em poesia e prosa (poesia de 30 e romance de 30);
  • valorização do regionalismo e da linguagem popular;
  • utilização de versos livres, sem métrica, e brancos, sem rimas;
  • crítica à realidade social brasileira;
  • valorização da diversidade cultural do país;
  • temática cotidiana, social, histórica e religiosa.
Autores e obras da segunda fase modernista
  • Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) - Obras: Alguma poesia (1930), A Rosa do povo (1945) e Claro Enigma (1951).
  • Murilo Mendes (1901-1975) - Obras: Poemas (1930), A poesia em pânico (1937) e As metamorfoses (1944).
  • Jorge de Lima (1893-1953) - Obras: Novos poemas (1929), O acendedor de lampiões (1932) e O anjo (1934).
  • Cecília Meireles (1901-1964) - Obras: Espectros (1919), Romanceiro da Inconfidência (1953) e Batuque, Samba e Macumba (1935).
  • Vinicius de Moraes (1913-1980) - Obras: Poemas, Sonetos e Baladas (1946), Antologia Poética (1954), Orfeu da Conceição (1954).
  • Graciliano Ramos (1892-1953) - Obras: Vidas Secas (1938), São Bernardo (1934), Angústia (1936), Memórias do cárcere (1953).
  • José Lins do Rego (1901-1957) - Obras: Menino do Engenho (1932), Doidinho (1933), Banguê (1934) e Fogo morto (1943).
  • Jorge Amado (1912-2001) - Obras: O País do Carnaval (1930), Mar morto (1936) e Capitães da areia (1937).
  • Rachel de Queiroz (1910-2003) - Obras: O quinze (1930), Caminho das pedras (1937) e Memorial de Maria Moura (1992).
  • Érico Veríssimo (1905-1975) - Obras: Olhai os lírios do campo (1938), O Tempo e o Vento - 3 volumes (1948-1961) e Incidente em Antares (1971).

Terceira fase modernista (1945-1960) — a geração de 45

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e o processo de redemocratização do país, em 1945, a arte brasileira produzida na terceira fase do modernismo ganha novos contornos e linguagens.

Muitos críticos literários defendem que essa fase terminou em 1960, enquanto outros acreditam que ela perdura até o presente.

Esse momento, que ficou conhecido como “Geração de 45”, reuniu um grupo de escritores, muitas vezes chamados de neoparnasianos, que buscavam uma poesia mais equilibrada e objetiva.

Além da poesia, há uma diversidade grande na prosa com a prosa urbana, intimista e regionalista.

Características da terceira fase modernista
  • linguagem mais objetiva e equilibrada;
  • influência do Parnasianismo e Simbolismo;
  • oposição à liberdade formal;
  • forte preocupação com a estética e a perfeição;
  • valorização da métrica e da rima;
  • temática social e humana.
Autores e obras da terceira fase modernista
  • Mario Quintana (1906-1994) - Obras: Rua dos cataventos (1940), Canções (1946) e Baú de espantos (1986).
  • João Cabral de Melo Neto (1920-1999) - Obras: Pedra do sono (1942), O cão sem plumas (1950) e Morte e vida severina (1957).
  • Guimarães Rosa (1908-1967) - Obras: Sagarana (1946), Primeiras Estórias (1962) e Grande Sertão: Veredas (1956).
  • Clarice Lispector (1920-1977) - Obras: Perto do coração selvagem (1942), A paixão segundo G. H (1964) e A hora da estrela (1977).

Resumo das escolas literárias brasileiras que mais aparecem no Enem

Escolas literárias

Características

Autores e Obras

Barroco (1601 - 1768)

Caracteriza-se pelos detalhes, pelo exagero e pelo rebuscamento. Destacam-se os conceitos de cultismo e o conceptismo.

  • Gregório de Matos - Triste Bahia
  • Bento Teixeira - Prosopopeia
  • Botelho de Oliveira - Música do Parnaso

Arcadismo (1768 - 1808)

Exaltação da natureza e linguagem simples. É marcado principalmente pela simplicidade dos temas abordados.

  • Cláudio Manuel da Costa - Obras Poéticas
  • Santa Rita Durão - Caramuru
  • Tomás Antônio Gonzaga - Marília de Dirceu

Realismo (1881 - 1893)

É marcado pela objetividade, temática social e linguagem objetiva.

  • Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas

Modernismo (1922 - 1950)

Divide-se em três fases:


  • 1.ª fase: renovação estética, radicalismo
  • 2.ª fase: temáticas nacionalistas
  • 3.ª fase: inovações linguísticas e experimentações artísticas


  • 1.ª fase: Manuel Bandeira - Libertinagem
  • 2.ª fase: Graciliano Ramos - Vidas Secas
  • 3.ª fase: Clarice Lispector - A Legião Estrangeira

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Conclusão

Neste artigo, falamos sobre as escolas literárias brasileiras. Se você está se preparando para o Enem, não deixe de conferir outros textos do EAD UMC sobre os conteúdos do exame. Confira abaixo nossas sugestões:

--> Você conhece as escolas literárias brasileiras? Se você está se preparando para o Enem, saiba que esse conhecimento é ...
15 min de leitura

Como fazer a revisão bibliográfica do TCC

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O que é a revisão bibliográfica

A revisão bibliográfica é um processo de levantamento, análise e descrição de publicações científicas de uma determinada área do conhecimento. Ela também é chamada de revisão de literatura, referencial teórico ou fundamentação teórica.

Como o nome já diz, é uma revisão do que já foi escrito e discutido por outros pesquisadores sobre o assunto que você vai abordar no seu TCC. Esse processo é essencial para definir o seu problema de pesquisa, além de ajudar a entender como o seu trabalho contribui para o desenvolvimento do conhecimento no seu campo.

CUIDADO: você não deve incluir vários autores na sua revisão bibliográfica apenas para mostrar o que leu durante a produção do TCC. É preciso avaliar criticamente o que já foi publicado e selecionar o que faz sentido para sua pesquisa.

Os 3 tipos de revisão bibliográfica

Os tipos de revisão bibliográfica são definidos de acordo com o método de elaboração. Nem todos são indicados para um TCC de graduação, devido ao pouco tempo para desenvolvê-lo – geralmente um semestre ou um ano, dependendo da instituição de ensino.

1. Revisão narrativa

A revisão bibliográfica não precisa contemplar todas as fontes de informação nem adotar critérios explícitos e sistemáticos. Tem grande influência da subjetividade do pesquisador.

Mais utilizada em TCCs de graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado.

2. Revisão sistemática

É um tipo de investigação científica. Reúne e sistematiza dados de estudos primários, testa hipóteses e avalia criticamente o método de pesquisas anteriores.

Indicada para embasar a tomada de decisão na prática clínica e na gestão pública.

3. Revisão integrativa

Auxilia na revisão bibliográfica de estudos de diferentes campos e metodologias. O processo contribui para a definição de conceitos, identificação de lacunas no conhecimento e revisão de teorias.

Por que a revisão bibliográfica é tão importante no TCC

É a revisão bibliográfica que garante confiabilidade e qualidade técnica e científica ao seu trabalho. Ela também demonstra o seu domínio dos conhecimentos teóricos e práticos necessários para exercer uma profissão após receber o diploma.

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Quais publicações usar na revisão bibliográfica

O que seriam essas publicações levantadas para a revisão bibliográfica?

São artigos científicos, capítulos de livros, dissertações de mestrado, teses de doutorado e comunicações apresentadas em congressos acadêmicos.

Com tanta informação disponível, é preciso saber o que priorizar. Dê preferência a artigos publicados há menos de 5 anos em revistas científicas que contam com um comitê editorial e revisão feita por pares.

A ordem de prioridade na seleção de trabalhos para a revisão bibliográfica é:

  1. Artigos publicados em periódicos científicos internacionais;
  2. Artigos publicados em periódicos nacionais bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES);
  3. Livros publicados por pesquisadores referência em suas áreas de atuação;
  4. Teses e dissertações;
  5. Anais de conferências internacionais;
  6. Anais de conferências nacionais.

Dependendo do tema do seu TCC, tenha cuidado ao consultar pesquisas com mais de 10 anos. A produção de conhecimento científico não para, o que pode tornar um artigo defasado em poucos anos.

Fachada da CAPES, órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília. Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

Por onde começar a revisão bibliográfica

Se antes a dúvida era por onde começar o TCC, agora a pergunta é: por onde começar minha revisão bibliográfica?

O guia a seguir vai te ajudar a organizar essa etapa do trabalho. Ele é um resumo das orientações presentes no livro “Metodologia científica” (2006), escrito pelos pesquisadores Amado Cervo, Pedro Bervian e Roberto da Silva.

1. Defina o fio condutor do seu TCC

Antes de começar a revisão bibliográfico, é preciso saber aonde você quer chegar com o seu TCC.

É isso que os orientadores na universidade costumam chamar de “fio condutor”, a linha de raciocínio que vai nortear a produção do texto, da introdução à conclusão.

Você não precisa já ter o seu problema de pesquisa definido, mas é importante saber o tema que será abordado. Para ter uma visão geral, leia os livros clássicos sobre a temática do seu trabalho e entenda os conceitos-chave. Seu orientador pode te ajudar com indicações de leitura.

A partir da leitura dos clássicos você pode elaborar o roteiro da sua revisão bibliográfica. Liste os pontos que o seu texto deve contemplar para seguir o fio condutor da pesquisa.

2. Faça o levantamento das publicações em fontes confiáveis

Com o roteiro em mãos, é hora de selecionar as publicações que vão fazer parte da sua revisão bibliográfica.

As principais fontes confiáveis para encontrar trabalhos acadêmicos são:

Também verifique na secretaria da coordenação do seu curso se a sua universidade tem acesso à Comunidade Acadêmica Federada (CAFe) da CAPES e às bibliotecas digitais de outras instituições de ensino. São mais caminhos para encontrar publicações que vão ajudar no seu TCC.

Evite usar artigos de opinião de jornais e revistas e artigos da Wikipédia.

Mas como saber se a publicação será útil para o meu TCC?

Antes de ler tudo o que você selecionou, confira o que está escrito nos resumos das publicações.

Todo artigo científico, dissertação e tese trazem logo no início um resumo com o tema, problema-chave, hipóteses, metodologia e conclusão da pesquisa.

O resumo vai te ajudar a separar os materiais que são relevantes para sua revisão bibliográfica e que devem ser lidos na íntegra.

3. Faça fichamentos das publicações selecionadas

Provavelmente você usou fichamentos em outras disciplinas da graduação. Mais uma vez, eles serão grandes aliados nos seus estudos.

A Ideia é listar em tópicos as partes mais importantes da publicação, que serão consultados quando você estiver escrevendo a revisão bibliográfica.

Lembre-se de anotar as páginas em que estão os tópicos. Isso vai te ajudar bastante na hora de fazer as citações e referências bibliográficas.

4. Organize suas referências bibliográficas

Use um gerenciador de referências para consultar as publicações que você leu e fichou. Essa ferramenta reúne as informações que precisam constar nas citações e referências bibliográficas, além de servir como uma biblioteca digital particular.

Os gerenciadores de referências mais conhecidos são:

Os quatro são gratuitos e podem ser integrados aos processadores de texto Microsoft Word e LibreOffice. Essa integração permite a inserção das citações e referências diretamente nos textos.

5. Relacione os autores ao escrever a revisão bibliográfica

Com os fichamentos prontos, chegou a hora de colocar a mão no teclado e escrever a revisão bibliográfica.

O texto deve ser objetivo, sem floreios, e demonstrar os pontos de concordância e divergência das publicações que você selecionou para sua pesquisa.

Evite o formato ficha de leitura, que siga o formato “o autor ‘A’ disse isso, o autor ‘B’ disse aquilo”. Este tipo de escrita tira a fluidez da leitura, além de deixar o seu texto enfadonho.

Você pode combinar diferentes abordagens:

  • Expositiva: fazer um resumo das pesquisas levantadas sobre o seu tema;
  • Questionadora: apresentar perspectivas futuras sobre seu tema de pesquisa, a partir de publicações mais recentes sobre o assunto;
  • Histórica: fazer uma linha do tempo das pesquisas que fizeram você chegar ao problema do seu TCC;
  • Opinativa: descrever as mudanças na trajetória cientifica de um determinado tema.

IMPORTANTE: quando mencionar as ideias de um outro autor, lembre-se de colocar a referência seguindo as normas da ABNT. Elas serão detalhadas mais adiante.

Regras da ABNT para revisão bibliográfica

Seja em um artigo científico, em uma monografia ou em um projeto prático, toda revisão bibliográfica de TCC deve seguir as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

As principais normas da ABNT são:

Papel

Os trabalhos acadêmicos, se impressos, devem ser apresentados em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para ilustrações.

Impressão

Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam impressos no anverso e verso das folhas.

Margens

  • Anverso (frente da folha) — esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
  • Verso (traseira da folha) — direita e superior de 3 cm; esquerda e inferior de 2 cm.

Espaçamento

O texto deve ser redigido com espaçamento 1,5 entre linhas. Em citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e tabelas, utiliza-se espaço simples.

Parágrafo

No corpo do texto, deve-se observar a padronização dos parágrafos, utilizando-se 1,25 cm como recuo.

Fonte

Arial ou Times New Roman.

Tamanho da fonte

Recomenda-se a utilização de fonte tamanho 12 para todo o trabalho.

Já nas citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação na publicação, legendas e fontes das ilustrações e nas tabelas, recomenda-se utilizar fonte tamanho 10.

Nota de rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples entre as linhas.

Referências bibliográficas

Para formatar as referências, alinha-se o texto à margem esquerda, separando as citações uma das outras com um espaço simples.

Deve-se usar o mesmo tipo e tamanho de fonte do texto do artigo e não utilizar numeração.

O modelo para escrever uma referência é:

ÚLTIMO SOBRENOME, Nome e Segundo sobrenome. Título da obra. Nº da edição. Cidade: Editora, ano de publicação.

Como fazer citação na revisão bibliográfica de acordo com a ABNT

Provavelmente você terá que citar trechos de alguma publicação na sua revisão bibliográfica.

A ABNT também definiu regras de como fazer essa citação, de forma direta ou indireta. Também é possível fazer uma citação da citação (apud).

Citação direta

Transcrição na íntegra de parte da obra do autor consultado. A indicação da página é obrigatória.

Existem dois tipos de citação direta:

  1. Curta, com até 3 linhas;
  2. Longa, com mais de 3 linhas.

A citação curta é inserida no corpo do texto, entre aspas. Já a longa deve ser feita em um parágrafo diferente, em fonte tamanho 10, com recuo de 4 cm da margem esquerda e espaçamento simples.

Citação indireta

Texto que condensa, traduz ou interpreta partes da obra de um autor, mantendo-se fiel ao conteúdo. Não deve ser apresentado entre aspas. A indicação da página é opcional.

Citação da citação (apud)

Indicação do sobrenome do autor da fonte não consultada, mas que foi citada em outra obra, seguida pela expressão “apud”. O termo significa “citado por, conforme”. Em seguida, deve constar o sobrenome do autor da obra consultada.

Nas referências bibliográficas ao final do TCC, deve constar apenas a referência completa da obra consultada. O autor da citação indicada por “apud” não deve ser listado.

A referência completa da fonte não consultada deve ser inserida em uma nota de rodapé.

Estrutura de um TCC

Estrutura de um trabalho acadêmico, de acordo com a ABNT NBR 14724:2011.
1. A nomenclatura dos títulos dos elementos textuais fica a critério do autor.

🏆BÔNUS: os erros mais comuns na hora de fazer a revisão bibliográfica do TCC

Como parte do TCC, a revisão bibliográfica será avaliada por uma banca de professores, que aprovará ou não o seu trabalho.

A banca vai ficar atenta se você cometeu algum dos erros abaixo:

  • Revisão bibliográfica breve, que recorre a poucos autores ou não menciona obras clássicas do tema pesquisado;
  • Referências incompletas ou erradas;
  • Falta de parágrafos que resumam as principais ideias do texto na conclusão da revisão bibliográfica;
  • Adaptação de ideias de autores para elas reforçarem o seu ponto de vista;
  • Não relacionar as publicações consultadas ao problema de pesquisa apresentado na introdução do TCC.

>>> Como fazer apresentação de trabalho na universidade [GUIA COMPLETO]

Conclusão

Confiante para planejar a revisão bibliográfica do seu TCC?

Com essas orientações, você tem todas as ferramentas para passar pela última etapa da graduação e, assim, conquistar o seu diploma.

O TCC comprova todo o conhecimento adquirido na faculdade. Por isso a importância de estudar em uma instituição de ensino que garanta a formação necessária para ingressar no mercado de trabalho.

Sente que poderia aprender ainda mais em outra universidade? Você pode pedir transferência e fazer o seu TCC em outra instituição.

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11 min de leitura

Como usar a coletânea da redação do Enem

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O que é a coletânea da redação do Enem

Como o nome já diz, a coletânea da redação do Enem é um conjunto de trechos de reportagens, entrevistas, livros e leis. Imagens também podem fazer parte do grupo, como charges, tirinhas, fotografias e anúncios publicitários.

A função da coletânea é oferecer informações que ajudem a desenvolver o tema proposto pela banca examinadora. Mais do que indicar o assunto principal, eles servem como ampliadores dos enfoques possíveis que o candidato pode dar à redação.

Esse conjunto traz pistas sobre os subtemas e áreas correlacionadas, que servem como inspiração para construir a argumentação do texto. Por isso a coletânea da redação do Enem também é chamada de “textos motivadores”.

A partir da leitura atenta da coletânea, o estudante tem um entendimento melhor do tema e (o mais importante) uma noção da abordagem que os corretores esperam que a redação tenha.

Como usar os textos da coletânea na redação do Enem

A coletânea da redação do Enem serve para motivar a sua escrita. Isso significa que você não precisa mencioná-los diretamente.

É possível selecionar falas de especialistas e dados de pesquisa presentes na coletânea para usar no seu texto, desde que você coloque os devidos créditos. Também é preciso articular essas informações com as suas próprias ideias.

Por isso, na hora da prova, é recomendado seguir os seguintes passos:

  • Leia atentamente o enunciado antes de analisar os textos da coletânea.
  • Analise frase a frase dos textos motivadores para saber como utilizá-los de acordo com o que foi pedido no enunciado.
  • Anote em formas de tópicos os assuntos e áreas abordados na coletânea e que estão relacionados ao tema da redação. Você pode usar a folha de rascunho do caderno de provas.
  • Tente enxergar a relação entre todos os textos da coletânea, ou seja, os pontos complementares e de oposição. Isso vai ajudar a identificar o que precisa ser discutido na sua redação em relação ao tema proposto.
  • Faça outra lista das informações do seu repertório de estudos prévios que podem ser usadas no seu texto.
  • A partir dos textos motivadores e do seu repertório, planeje a estrutura do seu texto. Você pode usar exemplos, dados, profissionais e obras de referência no desenvolvimento da sua argumentação. Lembre-se de que ele deve ser no formato dissertativo-argumentativo e apresentar uma solução para a situação-problema do tema proposto.

O que NÃO fazer com os textos da coletânea

Não copie, de forma alguma, trechos inteiros da coletânea da redação do Enem.

Isso pode levar à anulação do seu texto, ou seja, sua redação pode ser zerada.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Exame, deixa bem claro nos editais do Enem o que é considerado uma cópia da coletânea da redação do Enem:

  • Sequência de três ou mais palavras iguais às dos textos motivadores ou das questões;
  • Alteração apenas do singular ou plural, ou do tempo verbal dos excertos;
  • Reprodução das mesmas frases, omitindo apenas algumas palavras ou invertendo trechos.

Outros erros que podem zerar sua redação do Enem são:

  • Fuga do tema;
  • Não seguir o formato dissertativo-argumentativo;
  • Escrever menos de 7 linhas;
  • Fazer desenhos e sinais gráficos na folha de rascunho e na folha de redação;
  • Escrever em língua estrangeira;
  • Letra ilegível;
  • Fazer assinaturas e rubricas ao longo do texto;
  • Desrespeitar os direitos humanos;
  • Entregar a folha da redação em branco, mesmo que o texto já tenha sido escrito na folha de rascunho.

Descubra os segredos para tirar nota 1000 na redação do ENEM!

Como fazer uma redação nota 1000 no Enem

Alcançar a nota 1000 na redação do Enem não é impossível.

Tudo o que você precisa saber para fazer um texto bem avaliado pelos corretores está na Cartilha do Participante do Enem.

De maneira geral, uma redação nota 1000 do Enem tem as seguintes características:

  • Segue o formato dissertativo-argumentativo. Isso quer dizer que o texto não está na primeira pessoa do singular (eu), expõe os fatos de forma objetiva (sem comentários e valores pessoais), traz exemplos concretos e está escrito de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa;
  • Tem um parágrafo de introdução, que apresenta o tema e a tese que será defendida ao longo do texto;
  • Tem dois ou três parágrafos de desenvolvimento, que trazem argumentos relacionados à tese. Esses argumentos podem ser dados estatísticos, pesquisas, situações concretas do dia a dia e ideias de especialistas;
  • Tem um parágrafo de conclusão que retoma os pontos principais da tese e apresenta uma solução para a situação-problema do tema proposto;
  • A solução apresentada é uma proposta de intervenção social que deve responder: como a solução vai resolver o problema, quem vai executá-la, como ela será viabilizada, quais suas consequências e se há mais informações para detalhar a proposta.

Aqui no Blog do EAD UMC você encontra uma série de artigos que vão te ajudar a fazer uma redação nota 1000 no Enem. Confira:

>>> 8 dicas para fazer uma redação nota 1000 no Enem

>>> Os principais tipos de argumentação para usar na sua redação do Enem

>>> Como ganhar um repertório coringa para redação e se dar bem no Enem

>>> Como interpretar charges: dicas para o Enem e vestibulares

Exemplos de textos da coletânea da redação do Enem

Para você entender melhor como usar a coletânea da redação do Enem, confira os textos motivadores da edição de 2021 do exame.

O tema foi "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil" e o enunciado pedia:

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista.

A coletânea foi composta por quatro textos motivadores, dois deles em formato de imagem:

Texto motivador 1

Toda sexta-feira, o ônibus azul e branco estacionado no pátio da Vara da Infância e da Juventude, na Praça Onze, Centro do Rio, sacoleja com o entra e sai de gente a partir das 9h. Do lado de fora, nunca menos de 50 pessoas, todas pobres ou muito pobres, quase todas negras, cercam o veículo, perguntam, sentam e levantam, perguntam de novo e esperam sem reclamar o tempo que for preciso. Adultos, velhos e crianças estão ali para conseguir o que, no Brasil, é oficialmente reconhecido como o primeiro documento da vida - a certidão de nascimento. [...]

Ao longo do discurso desses entrevistados, fica clara a forma como os usuários se definem: "zero à esquerda", "cachorro", "um nada", "a pessoa que não existe", entre outras, todas são expressões que conformam claramente a ideia da pessoa sem registro de nascimento sobre si mesma como uma pessoa sem valor, cuja existência nunca foi oficialmente reconhecida pelo estado.

ESCÓSSIA, F. M. Invisíveis: uma etnografia sobre identidade, direitos e cidadania nas trajetórias de brasileiros sem documento. Tese (Doutorado em História, Política e Bens Culturais). Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 2019.

Texto motivador 2

A lei Nº 9 534 DE 1997 tornou o registro de nascimento gratuito no Brasil. Só que o problema persiste, mostrando que a exclusão é complexa e não se explica apenas pela dificuldade financeira em pagar pelo registro, por exemplo.

Fonte: IBGE (Dados de 2015). Disponível em: https://estudio.r7.com/ Acesso em: jul. 2021 (Adaptado)

Texto motivador 3

A certidão de nascimento é o primeiro e mais importante documento do cidadão. Com ele, a pessoa existe oficialmente para o Estado e a sociedade. Só de posse da certidão é possível retirar outros documentos civis, como a carteira de trabalho, a carteira de identidade, o título de eleitor e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Além disso, para matricular uma criança na escola e ter acesso a benefícios sociais, a apresentação do documento é obrigatória.

Disponível em: https://senado.leg.br// Acesso em: 21 jul. 2021

Texto motivador 4

Disponível em: https://www.ufrgs.br/humanista. Acesso em: 26 jul. 2021 (adaptado).


Esperamos que este guia sobre a coletânea da redação do Enem tenha te ajudado a se preparar para o primeiro dia de provas.

Continue acompanhando o Blog do EAD UMC para saber mais sobre os assuntos que mais caem no Enem!

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