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Mercado de Trabalho

Pensamento computacional: a habilidade para o futuro do trabalho

Como lidar com o estresse?

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O que é o estresse?

O estresse é uma resposta natural do corpo humano caracterizada por mudanças psíquicas e fisiológicas, que se desencadeiam em contextos de perigo ou aflição. 

Os estímulos causadores do estresse podem ser tanto externos como internos, ou seja, de ordem física ou psíquica. 

O ciclo neuroquímico do estresse ocorre em uma região do cérebro chamada de Sistema Nervoso Autônomo, responsável por preparar o corpo para reagir a situações de medo (aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, libera adrenalina, contrai e relaxa músculos, dilata os brônquios, dilata as pupilas, aumenta a transpiração, etc). 

Essa cadeia de estímulos cerebrais leva à ativação das glândulas adrenais, localizadas acima dos rins.  

As adrenais liberam hormônios específicos, como o cortisol, o popular hormônio do estresse. 

Vale ressaltar que o cortisol não apresenta riscos diretos e costuma desempenhar funções importantes para o organismo.

Ele é um hormônio que atua no controle do estresse, sendo responsável, neste caso, por reduzir inflamações, ativar o sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial. 

O próprio estresse é uma resposta vital para os seres humanos, tendo sido definitiva para a sobrevivência de nossos antepassados. 

No entanto, a elevação e a repetição deste quadro resulta em diversos prejuízos para nossa saúde física e mental, podendo levar a outros problemas como estresse crônicodepressãodistimiaobesidade, pressão alta e diabetes. 

Os tipos de estresse

Segundo a Associação Americana de Psicologia, existem três tipos “clássicos” de estresse: 

  • Estresse agudo; 
  • Estresse agudo episódico; 
  • Estresse crônico. 

Além destes, existem ainda o estresse pós-traumático e o estresse pós-parto, que não trataremos aqui. 

A base do tratamento de todos os tipos de estresse é a mesma, conforme veremos mais abaixo no artigo. 

Estresse Agudo

É a forma mais comum de estresse. Bastante comum entre os vestibulandos e em pessoas que estão passando por um momento de provação atípico, como ter que apresentação em público, por exemplo. 

Sintomas psicológicos:  

  • Instabilidade de humor; 
  • Insegurança; 
  • Apreensão; 

Sintomas físicos:  

  • Dor de cabeça; 
  • Dor nas costas; 
  • Dor na mandíbula; 
  • Dores musculares em geral; 
  • Azia; 
  • Palpitações cardíacas; 
  • Aumento de pressão arterial; 
  • Sudorese; 
  • Outros. 

Estresse Agudo Episódico

Diz respeito aos casos em que o estresse agudo se repete com frequência.  

Aqui, os sinais são os mesmos dos sintomas do estresse agudo, mas prolongados e frequentes.  

Quem tem Estresse Agudo Episódico, provavelmente, já manifestou os sintomas em outras situações antes do vestibular, como em outras situações de provação ao longo da infância e da adolescência. 

A ocorrência pode estar associada a uma hipersensibilidade desenvolvida na infância, geralmente associada à negligência familiar ou a episódios de estresse. 

Sintomas físicos que podem aparecer, além dos já citados: 

  • Dores de cabeças persistentes; 
  • Enxaquecas; 
  • Hipertensão; 
  • Dores no peito; 
  • Doenças cardíacas. 

Estresse Crônico

É o quadro mais grave da doença e o qual deve ser evitado por meio do tratamento precoce. 

Quem tem Estresse Crônico apresenta todos os sintomas descritos acima, de forma intensa e recorrente.  

Está associado ao desenvolvimento de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Síndrome do Pânico e Depressão.

As fases do estresse

O estresse costuma ser classificado em três fases: fase de alertafase de resistência e fase de exaustão. 

Fase de alerta

Surge assim que o indivíduo entra em contato com o agente estressor 

Nessa fase, os sintomas comuns são boca secador no estômagotensão muscularaumento dos batimentos cardíacosagitação, entre outros. 

Fase de resistência

Aparece após a fase de alerta, quando o corpo tenta voltar ao seu estado de equilíbrio.  

Nesse momento, o organismo pode conseguir eliminar o problema ou se adaptar ao fator estressor.  

Como sintomas dessa fase, podemos destacar um mal-estar generalizadodesgaste físicoalterações de apetiteemoção afloradairritabilidade diminuição da libido. 

Fase de exaustão

Ocorre como consequência de um fracasso na fase de resistência, havendo o comprometimento físico do indivíduo.  

Apresenta-se insôniahipertensão arterialalteração nos batimentos cardíacostonturas frequentesdificuldades sexuais, diarreias frequentesalterações de humorapatiadificuldade para trabalharqueda na produtividade, entre outros sintomas. 

Vale destacar que outros autores, como Lipp (2000), consideram quatro fases no processo de estresse, ao acrescentar a “quase exaustão”. Nessa fase o indivíduo não consegue resistir ao estressor, porém ainda não está tão acometido como na fase de exaustão. 

Os impactos do estresse na saúde 

Além de trazer impactos graves para a saúde mental, podendo acelerar quadros de ansiedade e depressão, o estresse elevado também traz consequências físicas: 

  • Aumento da pressão arterial; 
  • Maior risco de derrame; 
  • Maior susceptibilidade a infecções; 
  • Distúrbios gastrointestinais, como diarréia e constipação; 
  • Desordens alimentares, ganho ou perda excessivos de peso; 
  • Resistência à insulina que está associada ao diabetes tipo 2, e exacerbação do diabetes; 
  • Dor de cabeça do tipo tensional; 
  • Insônia; 
  • Diminuição do desejo sexual e impotência temporária nos homens; 
  • Exacerbação da tensão pré-menstrual; 
  • Diminuição da concentração, inibição do aprendizado e redução da memória; 
  • Exacerbação de lesões de pele, como por exemplo, à acne. 

6 técnicas de como lidar com o estresse para incluir na rotina 

Fazer terapia

Nem todas as pessoas que precisam de acompanhamento psicológico têm condições financeiras para fazer terapia. Nestes casos, os estados e municípios costumam oferecer este serviço de forma gratuita, como é o caso do CAS - Centro de Atendimento Psicossocial, mantido pelos governos estaduais.  

Mas se esse não for o seu caso e se você está sofrendo com os sintomas descritos neste artigo, começar a fazer terapia é uma excelente oportunidade para se aprofundar nos motivos do seu estresse e tratá-lo com maior atenção. 

Cuidar a alimentação 

A alimentação influencia diretamente na resiliência do sistema nervoso e pode contribuir para reduzir os danos do estresse.  

Algumas dicas de alimentação saudável: 

  • Consuma legumes, frutas, grãos e verduras todos os dias. 
  • Consuma alimentos energéticos, especialmente antes da jornada de estudos ou de trabalho, como açaí, banana, chá verde, chocolate, entre outros. 
  • Consuma alimentos bons para a memória, como canela, azeite de oliva, abacate e castanhas, por exemplo. 
  • Faça de 3 a 4 refeições diárias. 
  • Não faça intervalos muito longos entre as refeições, procure comer frutas e cereais durante os intervalos.  
  • Evite alimentos altamente gordurosos e ricos em sódio, como frituras e comidas pré prontas.  

Praticar exercícios físicos 

Praticar exercícios físicos, especialmente os aeróbicos, gera diversas alterações a nível cerebral como aumento do fluxo sanguíneo, crescimento neuronal e redução de processos inflamatórios.  

A atividade física libera endorfinas, poderosos hormônios que, entre várias funções, promovem a sensação de bem-estar e combatem o estresse. 

Por isso, procure uma atividade física que traga maior satisfação para você e coloque-a na sua rotina como uma prática regular, de preferência duas vezes na semana ou mais. 

Praticar exercícios com outras pessoas também pode aumentar os níveis de bem-estar, oferecendo a oportunidade de socialização e a sensação de pertencimento. 

Regular o sono

É importante manter um ciclo regular e saudável de sono. 8 horas de descanso já é o suficiente.  

Dormir muito mais horas do que o recomendado vai deixar seu cérebro lento e preguiçoso, já dormir horas a menos vai te deixar cansado e com baixo rendimento para trabalhar ou estudar. 

Tomar água fria ou em temperatura ambiente ao acordar é recomendável para mandar o sono embora.  

Além disso, é preciso regular a alimentação para ter um sono saudável, evitando alimentos pesados e gordurosos antes de dormir.  

Também é essencial tomar um café da manhã saudável, com pão, frutas e proteínas (presentes em diversos tipos de leite, por exemplo). 

Ter momentos de ócio e lazer

Ter momentos de tédio contemplativo e lazer é importante. Priorize ter estes dois momentos.  

O tédio contemplativo, ou ócio, é o momento de não fazer nada, o que não inclui entrar nas redes sociais.  

Aproveite esse tempo para pensar na vida e avaliar onde você pode melhorar, sempre com compaixão e amor por você mesmo. 

Já o momento de lazer é para fazer o que você mais gosta, como viajar, dançar, assistir filmes, escutar música, encontrar os amigos ou praticar o seu hobby. 

Ter um animal de estimação e passar tempo com ele também ajuda a diminuir o estresse. 

Reconhecer o próprio limite

Respeitar seus limites significa identificar sua necessidade de descanso.  

Mesmo como medida paliativa, que não é recomendada como única forma de enfrentamento ao estresse, parar ao chegar no limite é importante. 

Caso não seja possível interromper a atividade ou entrar de férias, por exemplo, saia para a rua nos momentos de pico de estresse, se possível, e vá dar uma caminhada, alongue-se, tome uma água, faça alguns minutos de respiração consciente e escute uma música que você gosta. 

Volte às atividades somente mais tarde, após se sentir relaxado. Priorize ir dormir cedo e acordar cedo, para regular o sono e manter a disposição durante o dia. 

Trabalhar com moderação

Tudo que é excessivo traz desgaste para o corpo e para a mente. Essa é a lógica do estresse. 

Por isso, manter uma relação equilibrada com o trabalho, com uma carga horária diária bem definida, especialmente no home office, é importante.  

Confira algumas dicas: 

  • Realmente aproveite o intervalo de almoço: utilize todo o tempo disponível, não trabalhe enquanto realiza as refeições, de preferência vá tomar um sol após a refeição, escute uma música ou simplesmente relaxe, sem pensar no trabalho durante esse período. É recomendável fazer a higiene bucal e lavar o rosto após o intervalo para evitar a preguiça pós almoço. 
  • Trabalhe a respiração: sempre que se sentir estressado, tire 5 minutos para fazer uma respiração lenta e consciente. Uma dica é contar até 4 na inspiração e mais 4 na expiração, movimentando a musculatura do abdômen e do tórax na expiração. 
  • Coloque metas reais e possíveis de serem cumpridas: não exagere nas metas diárias e semanais para não criar motivos de estresse para você. 
  • Estabeleça um horário fixo de entrada e saída: mantenha uma carga horária regular, respeitando diariamente o horário de início e fim da jornada. 
  • Não leve trabalho para casa: procure realizar seu trabalho apenas dentro do expediente, seja em home office ou no escritório. Levar trabalho para fazer após o expediente é um alerta de que algo não está certo na sua jornada de trabalho. Alinhar o fluxo de demandas com o seu gestor, ou com você mesmo, se você for o seu próprio gestor, é importante. 
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Conclusão

Como vimos neste artigo, o enfrentamento ao estresse envolve medidas multidisciplinares.  

É importante colocar em prática todas as recomendações, pois não é apenas uma mudança que vai estabilizar o quadro de estresse. 

Caso as medidas acima não funcionem, é recomendável consultar um médico endocrinologista para verificar a possibilidade de um distúrbio hormonal.  

Gostou de saber mais sobre esse tema? O blog do EAD UMC está sempre trazendo assuntos relevantes para sua trajetória acadêmica e profissional. Acompanhe:

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24 min de leitura

O que faz um contador: função e área de atuação profissional

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O que faz um contador?

O contador é um profissional que atua na gestão das empresas, de diferentes setores, desde a abertura até o fechamento da mesma. No dia a dia, planilhas, demonstrativos, contas, impostos e muitos números serão os seus melhores amigos.

O Brasil possui uma legislação tributária e fiscal complexa que dificilmente uma pessoa leiga ou um dono de empresa conseguiria compreender. Já que existem muitos trâmites a serem seguidos para ficarem em dia com a lei, as empresas costumam contratar contadores para cuidarem disso.

Veja mais detalhadamente algumas das atividades do contador:

🔐Abertura de Empresa

Quando um empreendedor decide abrir uma empresa é preciso consultar as legislações municipal, estadual e federal para o tipo de negócio que está sendo criado.

Nesse sentido, o contador auxilia na definição do código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), no tipo de natureza jurídica, no porte da empresa, além de verificar todos os impostos que necessitam de regularização e pagamento.

Mesmo que, com o passar do tempo, a empresa passe por mudanças estruturais, o contador atua nas alterações contratuais necessárias.

⚖ Escrituração Contábil/Tributária

Registrar todas as movimentações financeiras de um negócio é a principal função de um profissional de Ciências Contábeis.

Essas informações são inseridas em demonstrativos financeiros e balanços patrimoniais onde deve constar todos os ativos da empresa, custos, despesas e outros dados nesse sentido.

Além disso, para manter a empresa em dia com as legislações e fiscalizações, o contador emite as guias de impostos, como o Imposto Sobre Serviço (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

🖨 Entrega das Obrigações Acessórias

Existem documentações complementares que alguns tipos de empresa devem ter em mãos, como Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS); Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS); Declaração de Débitos Tributários Federais (DCTF); Declaração do Imposto Retido na Fonte (DIRF) e Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

É papel do contador identificar a necessidade desses documentos, preenchê-los ou gerá-los e entregá-los para os órgãos responsáveis.

💰Emissão de Certidões Negativas de Débitos

No cotidiano da empresa é comum que, ao contratar fornecedores, participar de licitações ou solicitar empréstimos, o empresário precise apresentar certidões negativas.

Essas certidões normalmente são emitidas pela Receita Federal ou pelas Secretarias da Fazenda, municipais ou estaduais, e servem para comprovar que a empresa não tem dívidas com o Estado.

📑Assessoria Trabalhista

Também faz parte do trabalho contábil cuidar de algumas rotinas referentes aos colaboradores da empresa, como apuração e emissão de contracheques, folha de pagamento, documentação de admissão e demissão e também o preenchimento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Além disso, outras atribuições nesse sentido são calcular o pró-labore dos sócios; emitir guias do INSS, FGTS e IRRF, e desenvolver relatórios para o Fisco Trabalhista.

Esses processos de trabalho são importantes para evitar futuros problemas judiciais para as empresas.

📊 Planejamento Tributário

O Planejamento Tributário é um tipo de serviço complementar que nem todos os contadores disponibilizam.

Esse planejamento é desenvolvido a partir de um estudo aprofundado da legislação tributária brasileira, em níveis municipais, estaduais e federais, e tem o objetivo de reduzir algumas taxas de impostos, sem deixar de cumprir as normas necessárias.

Normalmente esse tipo de serviço é prestado por contadores mais experientes e que possuem um bom conhecimento das normas tributarias, mas pode ser um diferencial importante para quem está começando na carreira.

📲 Gestão Financeira

O contador também pode atuar de forma estratégica na gestão do negócio, prestando uma assessoria na área de finanças e orientando o empreendedor sobre investimentos, por exemplo.

Por ter um vasto conhecimento na área contábil, o profissional pode auxiliar o dono da empresa nas tomadas de decisão e nos melhores caminhos a se trilhar para o sustento do negócio.

O contador pode, por exemplo, propor melhorias com base nos lucros ou economias tendo em vista as principais despesas e receitas. Com isso, a qualidade do investimento e o futuro da empresa é garantido!

🚪 Encerramento de Empresa

Nem sempre as ideias conseguem, de fato, se sustentar. As vezes os nichos de mercado são muito específicos e têm poucos clientes ou são nichos muito concorridos, ficando difícil sustentar um diferencial no mercado.

Tudo isso faz parte de quem empreende e é normal que alguns ciclos se fechem para outros iniciarem.

Mas nessa etapa o trabalho do contador é ainda mais crucial. É esse profissional o responsável por encaminhar todas as documentações necessárias e livrar o empresário de qualquer tipo de pendência.

As características necessárias do profissional de ciências contábeis

Agora que você já sabe o que faz um contador, é importante você entender também algumas qualidades imprescindíveis para esses profissionais.

Como lida com muitos números, planilhas e outras atividades que exigem muito foco e atenção, o contador deve ser uma pessoa que possui bastante foco, atenção, disciplina e responsabilidade.

Além disso, quem optar em seguir essa carreira deve, também, ter preferência pelas ciências exatas e uma familiaridade ou facilidade com os números.

Se você tem dúvidas sobre qual profissão seguir, além de entender qual área do conhecimento (humanas, exatas ou biológicas) você tem mais afinidade, também é recomendado que você fale com outros profissionais da sua área de interesse para entender melhor sobre a rotina de trabalho.

Conheça as áreas de atuação de um contador no mercado de trabalho

Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2013, a contabilidade está entre as profissões brasileiras com maior taxa de empregabilidade: cerca de 94% dos profissionais formados em Ciências Contábeis estavam empregados na época do levantamento.

Dentre as áreas de atuação do contador estão:

  • Gestão de empresas
  • Auditoria
  • Perícia
  • Consultoria e Assessoria
  • Capitalização, Seguros, Previdência e Investimentos
  • Educação financeira

As áreas de atuação mais comuns são às referentes a gestão de empresas, no cuidado com as finanças, fluxos de caixa, documentos e impostos; e processos de auditoria, que verifica a exatidão das informações em documentos contábeis.

Mas também existem outras possibilidades no mercado de trabalho como a perícia, onde o contador atua emitindo uma opinião técnica com fins de solucionar casos judiciais e extrajudiciais. Normalmente, nesses casos, o profissional é contratado pelo juiz ou por uma das partes envolvidas.

Também é possível trabalhar de forma autônoma, prestando serviços de consultoria, assessoria ou educação financeira de forma pontual para pessoas, empresas ou instituições.

Quanto ganha um contador?

O salário de um contador depende de muitos fatores: formação, tempo de experiência, cargo exercido e porte da empresa em que trabalha.

A atual média salarial é de R$ 4.238,00, mas conforme dados do Educa+ Brasil, se você for trainee numa empresa de pequeno porte, por exemplo, ganhará em média R$ R$ 3.078,94, enquanto um profissional master pode ganhar até R$ 12.703,66 no mesmo tipo de empresa.

Outra variante que pode influenciar nas diferenças entre salários é a localização. A remuneração varia conforme os estados em que você irá trabalhar, sendo que, em cidades do interior, o profissional tende a ganhar menos do que em capitais.

Curso técnico ou graduação em ciências contábeis: qual a melhor opção?

Até o ano de 1945 não havia cursos superiores, apenas cursos técnicos ou profissionalizantes na área contábil. Esses técnicos ganharam força e popularidade até a década de 1980.

Os cursos técnicos e a graduação em Ciências Contábeis possuem muitas semelhanças: ambos os profissionais atuam na parte financeira das empresas, podendo fazer as prestações de contas, escrituração fiscal, registro e lançamentos contábeis, cálculo de impostos, juros e taxas; receitas e despesas; elaboração de registros financeiros e balancetes e, ainda, análise de contas e controle patrimonial.

A principal diferença é que um contador com ensino superior pode ser o responsável pela contabilidade da empresa, enquanto o técnico contábil não.

Além disso, o contador que possui diploma de graduação está apto para prestar consultorias e assessorias e realizar auditorias, perícias judiciais e extrajudiciais, e análise de balanços, conforme consta no Conselho Federal de Contabilidade.

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Conclusão

Neste artigo, você conferiu o que faz um contador, possibilidades de atuação no mercado de trabalho e outras dicas importantes para quem está pensando em seguir essa carreira.

O profissional de contabilidade, por trabalhar diretamente com cálculos, controles, burocracias e planilhas, deve ter preferência pelas ciências exatas, sobretudo pela matemática, e ser uma pessoa atenta e comprometida.

Você se interessou por essa área? O EAD UMC possui o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, que te prepara e qualifica para o mercado de trabalho de forma 100% a distância.

Aulas e materiais ficam todos disponíveis no ambiente virtual e você pode adequar os estudos com a sua rotina.

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9 min de leitura

Profissionalismo: o que é e características

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O que é profissionalismo?

O termo profissionalismo se refere a um conjunto de características que compõe um profissional, englobando suas competências, responsabilidades e ética.

Essas qualidades são a chave para a construção de um ambiente de trabalho saudável e uma carreira de sucesso. 

Existem diversos comportamentos que atestam o profissionalismo de um trabalhador. 

Ações ligadas ao comprometimento com as normas e a ética da empresa são algumas que demonstram o profissionalismo de um profissional.  

Mesmo em um ambiente descontraído, é essencial que os trabalhadores coloquem suas obrigações de trabalho em primeiro plano quando estão no ambiente corporativo. 

É isso que demonstra o quão profissional é ou não uma pessoa. 

Problemas relacionados à falta de profissionalismo

Assim como o profissionalismo pode alavancar uma carreira, sua falta também pode trazer graves consequências para a vida profissional

A principal característica da falta de profissionalismo consiste em agir com parcialidade, favorecendo pessoas pela amizade e não por suas competências.

Além disso, desrespeitar os colegas, vestir-se de forma inapropriada, não saber separar o profissional do pessoal e não conseguir trabalhar em equipe também são alguns sinais da falta de profissionalismo.  

Essas ações podem trazer sérias consequências para vida de um profissional, podendo acarretar até mesmo em uma demissão. 

Dessa forma, cultivar atitudes profissionais é essencial para ter uma carreira de sucesso e uma relação equilibrada no ambiente de trabalho

Características que demonstram profissionalismo

Agora que você já sabe o que é profissionalismo, vamos apresentar as principais características de um bom profissional.

Confira:

  • Saber se vestir de acordo com a ocasião

Cada pessoa tem um estilo próprio. Algumas gostam de usar camisetas de bandas, outras gostam mais de usar vestidos e tem aquelas que curtem vestimentas mais despojadas.

Qualquer que seja seu estilo, você já deve saber que algumas ocasiões pedem um tipo de vestimenta mais padronizada. 

Por exemplo: já imaginou se você fosse com a mesma roupa que vai ao parque para uma entrevista de emprego? Isso poderia diminuir consideravelmente suas chances de conquistar a vaga desejada.

Em situações mais informais, como encontros com amigos e familiares, é possível usar roupas de acordo com o seu estilo. 

Contudo, no ambiente de trabalho, especialmente em momentos importantes, como reuniões, é bem importante vestir-se de forma apropriada. 

Mas como saber o que usar? O bom senso será seu melhor aliado nesses momentos!

Esteja também atento à cultura de sua empresa. Afinal, algumas organizações têm ambientes mais flexíveis do que outras. 

Essa é uma característica que demonstra o profissionalismo de um colaborador. 

  • Respeitar a opinião dos outros 

É natural que as pessoas tenham opiniões diferentes e, no mundo do trabalho, isso é ainda mais comum. 

Sendo assim, é normal que discordâncias aconteçam e opiniões contrárias se choquem em alguns momentos. 

Nesses casos, mesmo não concordando com a visão do colega ou do gestor, é essencial respeitar sua opinião, ouvindo com atenção e sem tentar diminuir a pessoa. 

Não respeitar os colegas e a liderança demonstra imaturidade e falta de empatia

Saber ouvir e respeitar a opiniões alheias, discutindo de forma saudável e equilibrada os pontos levantados, é um grande traço de profissionalismo.  

  • Proatividade

A proatividade é uma característica muito requisitada no mercado de trabalho, sendo um forte indício do nível de profissionalismo de um trabalhador.

Um colaborador que busca soluções para um desafio, mesmo que não seja de sua responsabilidade, contribui diretamente para o crescimento do negócio e demonstra um alto grau de profissionalismo. 

  • Trabalhar em equipe

Você já trabalhou com um profissional que pegava todas as demandas para si, se sobrecarregava e não entregava bons resultados? Provavelmente sim. 

Trabalhar sozinho é bom, mas pensar coletivamente é essencial para encontrar determinadas soluções. 

Dessa forma, saber trabalhar em equipe, delegando funções e planejando estratégias coletivamente, é indispensável para todos os profissionais. 

  • Separar o pessoal do profissional

É muito natural criar amizades com os colegas de trabalho, afinal são pessoas com que se convive diariamente. 

Contudo, é muito importante saber separar o pessoal do profissional, não favorecendo pessoas por causa da relação, mas sim por suas competências.  

Além disso, tenha em mente que todas as pessoas têm seus dias ruins. Ou seja, não desconte nos colegas questões da sobre sua vida pessoal. 

Se estiver passando por problemas, converse com seus gestores e tire um tempo para si. 

Como elogiar uma pessoa profissionalmente

Uma das grandes qualidades de um bom profissional é capacidade de elogiar e reconhecer os talentos à sua volta. 

Contudo, é comum que muitos profissionais tenham dificuldades em saber como fazê-lo, quais palavras escolher, como abordar, entre outras questões. 

Pensando nisso, separamos algumas frases para elogiar uma pessoa profissionalmente. Confira:

  • Você faz um ótimo trabalho na nossa empresa e temos muito orgulho em tê-lo na nossa equipe!
  • O seu esforço é visto e será recompensado. Continue desempenhando um excelente trabalho!
  • O seu trabalho nos surpreende a cada dia porque você se supera sempre. Parabéns!
  • Parabéns por ser uma pessoa inspiradora e dedicada. Você é uma aquisição valiosa para a nossa equipe!
  • Valorizo o profissional que você é e por compartilhar o seu talento conosco.

Fonte: Frase do Bem

Além de escolher bem as palavras, a postura é um fator importante a se considerar na hora de elogiar. 

Busque ser sempre cordial e simpático, mas nunca afetuoso em excesso. Lembre-se que é importante manter uma postura profissional. 

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Conclusão 

Neste artigo, falamos sobre profissionalismo, explicando o que é e quais são as características de um bom profissional.

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6 min de leitura

Apresentação pessoal: o que é, tipos e como fazer

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O que seria uma apresentação pessoal?

Uma apresentação pessoal é uma exposição que o indivíduo faz de si mesmo, elencando suas principais características, habilidades e vivências.

Essa apresentação costuma ser requisitada em diversos momentos da vida, podendo acontecer em contextos escolares, acadêmicos e profissionais. 

Se você recordar o tempo de escola, certamente se lembrará das apresentações que os alunos faziam no primeiro dia de aula, falando seu nome, idade, o que gostavam de fazer e a matéria favorita. Esse é um tipo de apresentação pessoal mais simples!

A apresentação pessoal serve para dar aos outros uma noção de quem um indivíduo é e de como ele se coloca diante do mundo. 

Em contextos profissionais, como em uma entrevista de emprego, por exemplo, essa apresentação pode ter um papel decisivo para conquistar ou não a vaga desejada.

Ou seja, saber realizar uma boa apresentação pessoal é indispensável para a vida de todas as pessoas. 

Quais são os tipos de apresentação pessoal?

Uma apresentação pessoal pode ser feita de diversas formas. Abaixo, trazemos as principais:

  • Apresentação pessoal ao vivo

Esse é o tipo mais comum, é quando uma pessoa se apresenta frente a outra ou a um público.

Nesse caso, o indivíduo que está se apresentando deve atentar-se ao tom do discurso, ao vocabulário utilizado, à clareza do que está sendo tipo e até ao vestuário. 

Esse apresentação costuma ser requisitada em entrevistas de emprego e acadêmicas, como seleções de mestrado e doutorado

  • Apresentação pessoal escrita

Assim como o nome indica, esse tipo de apresentação é feito através da escrita. 

Nela, as pessoas produzem um texto com suas principais características, habilidades e vivências.

Esse tipo de apresentação pessoal costuma acompanhar ou introduzir currículos e também é utilizada como critério de seleção em muitas oportunidades acadêmicas. 

  • Apresentação pessoal em vídeo e áudio

Com as novas tecnologias, outros formatos de apresentação pessoal também vêm sendo requisitados. 

Atualmente, muitas empresas pedem para que os candidatos a determinada vaga enviem uma pequena apresentação sua nos formatos de vídeo e áudio durante o processo seletivo

O princípio é mesmo das apresentações ao vivo e escrita, a diferença está principalmente no tempo, que costuma ser mais enxuto e delimitado nesses casos.

Como fazer uma boa apresentação pessoal?

Agora que você já sabe o que é e quais são os tipos de apresentação pessoal que existem, vamos explicar passo a passo como fazer uma. 

Confira:

1 - Conheça seu público

Durante a vida profissional, é comum ter que se comunicar com diversos públicos, sejam líderes da empresa, clientes ou seus colegas de trabalho. 

Para cada perfil de público, será preciso utilizar um tipo de discurso e tom diferente. 

Dessa forma, na hora de realizar uma apresentação pessoal, é essencial conhecer bem seu público-alvo, garantindo, assim, sua melhor performance. 

Em todos os casos, procure ser honesto e sincero em sua apresentação, falando sobre si de forma transparente e natural.

Você já deve ter ouvido muitas pessoas dizerem que seu maior defeito é o perfeccionismo, certo? Evite esse tipo de resposta. 

Se for requisitado que mencione um defeito, aponte uma falha real e demonstre o que você vem fazendo para melhorar em determinado aspecto. 

Isso mostra maturidade e honestidade.  

Além disso, outra dica que funciona para todos os públicos é evitar excesso de gírias. Afinal, elas podem comprometer a fluidez e a compreensão do que está sendo dito. 

Também tome cuidado com o excesso de formalidade, o que pode ficar forçado.

A receita é tentar encontrar um equilíbrio entre o formal e o informal, sendo sempre honesto em relação às suas habilidades, defeitos e experiências. 

2 - Cuidado com o tempo

Muitas pessoas, especialmente profissionais mais experientes e com mais tempo de carreira, tem um currículo extenso, com diversas experiências e habilidades. 

Nesses casos, pode ser muito tentador falar muito sobre si, citando toda a sua trajetória até o momento. 

Ao fazer isso, contudo, você corre o risco de ficar muito tempo na apresentação pessoal, tornando seu discurso cansativo. 

O ideal é sempre falar sobre os pontos mais relevantes da sua trajetória profissional. Não existe a necessidade de mencionar seu primeiro estágio ou uma monitoria que você fez na faculdade, por exemplo. 

Ter cuidado com o tempo e a extensão de sua apresentação pessoal é essencial para garantir que as principais informações sobre você sejam absorvidas.

3 - Nada de decoreba

Realizar uma apresentação pessoal em frente ao público é algo muito desafiador e que pode causar nervosismo

Em função disso, é comum que muitos profissionais tentem decorar um texto para esse momento. No entanto, essa não costuma ser uma boa estratégia. 

Decorar um texto pode transparecer insegurança, ainda mais quando você está nervoso, podendo se esquecer de tudo.

Durante seu discurso, procure realizar pausas, olhe nos olhos das pessoas que são seus interlocutores e sorria quando convier.

Isso tira sua apresentação do modo automático e faz com que as pessoas sejam cativadas pelo sua sala.

4 - Treine 

Se você não se sente confiante ou nunca realizou uma apresentação pessoal importante, uma ótima dica é treinar o seu discurso.  

Anote alguns tópicos e fale olhando para o espelho, observando suas expressões, o ritmo de sua fala e clareza do que está sendo dito. 

Se for o caso, chame uma pessoa de confiança para ouvi-lo e dar o seu parecer sobre sua apresentação.

Faça isso quantas vezes julgar necessário até ganhar confiança para mandar bem na hora da apresentação. 

Outra dica é gravar a apresentação com o celular e assistir para verificar bem os pontos fortes e fracos.

Assim, você garante o melhor desempenho possível. 

5 -  Trabalhe sua autoestima

Você sabia que a falta de autoestima atrapalha muitas pessoas no momento de realizar uma apresentação pessoal?

Por isso, o primeiro passo para se sair bem nessa etapa é ter confiança em si mesmo, reconhecendo que suas qualidades, habilidades e experiências passadas podem ser um diferencial. 

Pense em tudo o que é positivo para trazer no seu discurso e não tenha vergonha de fazê-lo!

Como escrever uma boa apresentação pessoal?

Muitas empresas costumam pedir uma apresentação pessoal junto ao currículo. 

Uma apresentação pessoal escrita é muito diferente da oral, exigindo muita objetividade e clareza. 

Abaixo, separamos em tópicos as principais informações para escrever uma boa apresentação pessoal:

  • Destaque apenas uma ou duas habilidades relevantes para o cargo;
  • Explique como tais habilidades ajudaram os seus empregadores passados;
  • Aproveite este gancho para mencionar as empresas mais relevantes no seu currículo;
  • Mencione o seu próximo objetivo profissional;
  • Explique como a vaga atual vai te ajudar a atingir este objetivo;
  • Encerre falando como você vai ajudar a empresa a crescer.

Fazer uma apresentação pessoal não se trata de contar toda a sua vida, mas mencionar os fatos mais relevantes para a vaga ou oportunidade em questão.  

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Conclusão

Neste artigo, falamos sobre apresentação pessoal, explicando o que é e como fazer. 

Se você gostou deste texto, não deixa de conferir outros conteúdos do EAD UMC:

--> Você sabe o que é e como fazer uma boa apresentação pessoal? Se sua resposta é não, este artigo é para você! Uma ...
7 min de leitura

Plano de Carreira: o que é, para que serve e como montar o seu

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Plano de carreira individual

Onde você imagina que estará trabalhando daqui 5 anos? Na mesma empresa em que atua hoje, porém num cargo de destaque? Numa oportunidade fora do país? Em uma outra empresa, de outra área, diferente de onde trabalha hoje?

Essas questões são muito difíceis de responder, porque dependem de diferentes variáveis – economia, política, vida pessoal, mas é possível estruturar metas para atingir alguns de seus objetivos.

Aí entra o plano de carreira pessoal ou individual.

Esse planejamento é, na verdade, o projeto que uma pessoa cria com o objetivo de aprimorar suas habilidades com a finalidade de ser mais bem sucedido no futuro. Ele engloba tanto a vida profissional quanto a vida privada. Mais do que altos cargos em empresas, ele deve focar em uma relação equilibrada entre trabalho, vida pessoal e cuidados de si.

Qualquer profissional pode fazer um plano de carreira, desde quem está começando, até quem já tem uma trajetória, independente da profissão.

O mercado de trabalho passa por constantes mudanças, e cada vez mais precisa de pessoas bem qualificadas.

Por isso, é fundamental estabelecer metas que ajudem a construir a trajetória que leve aos objetivos.

Plano de carreira empresarial

Muitas empresas, especialmente as de grande porte, estruturam planos de carreira para seus funcionários.

O objetivo é construir uma trajetória do colaborador dentro da organização.

É o plano de carreira que determina as competências necessárias para cada cargo dentro da hierarquia, e também qual é a expectativa e necessidade da empresa em relação àquele posto.

A ideia é atrair, manter e desenvolver os talentos, promovendo-os de tempos em tempos. Um plano de carreira empresarial bem estruturado permitirá ao funcionário saber aonde pode chegar e quando isso irá acontecer.

Para identificar quais os perfis melhor se encaixam dentro das promoções em um plano de carreira empresarial, é fundamental o trabalho de um profissional de recursos humanos.

Entretanto, há quem diga que o plano de carreira empresarial está caindo em desuso nos últimos anos: "Essa visão, de entrar na empresa como estagiário e sair presidente, é obsoleta, fora de moda", disse a especialista em coaching Fernanda Dall’Anese, ao UOL.

Isso porque o dinamismo do mercado de trabalho atualmente tem feito profissionais mudarem de empresa com mais frequência num comparativo com anos décadas passadas.

Plano de carreira no setor público

Também existem os planos de carreira dentro do setor público, que são, em resumo, o conjunto de oportunidades que um órgão público oferece aos funcionários.

Essa modalidade de plano de carreira é, voltada, na maioria, das vezes para quem passa num concurso público, e estabelece quais as possibilidades de promoções, transferências e demais benefícios que são concedidos ao funcionalismo ao longo da trajetória dos profissionais.

Um exemplo de benefício é a licença-prêmio, que oportuniza uma licença remunerada a que na proporção de três meses para cada cinco anos servidos.

Como criar um plano de carreira pessoal

Dos três tipos de planos de carreira que apresentamos, o único ao qual temos autonomia de criar ou alterar é o plano pessoal ou individual.

É por meio dele que conseguimos estabelecer metas para o futuro e, a partir delas, estabelecer quais os caminhos serão necessários até chegarmos em nossos objetivos, sejam elas profissionais ou pessoais.

Obviamente que nem sempre conseguimos atingir com exatidão aquilo que projetamos, mas um plano de carreira pessoal torna o caminho mais fácil e claro.

Por isso, separamos algumas dicas para você criar seu próprio plano:

  • Saia da zona de conforto: você está num emprego que não é o ideal, na sua opinião, mas traz estabilidade e isso basta. Porém, seu sonho é conseguir um posto que pague melhor e traga mais qualidade de vida pessoal e financeira. Neste caso, é importante refletir sobre a atual situação e trabalhar sua cabeça para que possa mudar dentro de algum tempo, criando mecanismos que permitam, aos poucos, desapegar do conforto atual, vislumbrando mudanças para melhor no futuro.
  • Defina aonde você quer chegar: tão importante quanto o ponto de partida é o ponto de chegada, ou seja, qual o objetivo desse plano de carreira. Quer ser diretor ou até mesmo presidente de uma empresa, com bom salário? Estabeleça isso como a grande meta do seu planejamento. Essa definição será capaz de guiar melhor sua carreira e o fazer aproveitar as oportunidades, não ficando apenas esperando as coisas acontecerem ao natural.
  • Identifique as necessidades dos seus objetivos: digamos que seu objetivo para daqui a 5 anos seja estar trabalhando em outro país. A partir daí, tente construir um caminho, com todos os passos necessários até chegar a esse objetivo, como saber o que é necessário para trabalhar nesse outro país, quais são as burocracias que irá enfrentar, qual idioma precisará aprender, como buscar emprego, etc. Com isso, crie um passo a passo para consolidar esse caminho.
  • Defina prazos: de nada adiante ter um plano bem estruturado, com objetivos definidos, sem que haja prazos para cumprir as etapas. Pense que a meta é como uma escada, e que você tem um determinado tempo para subir. Cada passo é como se fosse um degrau, que quanto antes você subir, mais próximo do objetivo principal estará. Se o seu plano tem 3 anos de duração, calcule quantos meses levará para executar cada passo. Isso ajuda principalmente na organização, impedindo a procrastinação.
  • Busque qualificação: provavelmente o cargo que você estabelecer como meta principal em seu plano de carreira o fará ter que buscar qualificação, seja por meio de um curso de graduação, pós-graduação, mestrado ou até mesmo doutorado. Por isso, é fundamental entender quais as competências exigidas pelas empresas para esse posto que você almeja. Conhecimentos e fluências em idiomas também são desejáveis e, em alguns casos, requisitos básicos para determinados cargos.

Seguir o plano de carreira que você montou para si mesmo não é tarefa fácil – e tá tudo bem admitir isso. Colocá-lo em andamento exige persistência, o que pode ser estressante, e alcançar os resultados esperados não acontece da noite para o dia. Por isso a importância de definir prazos, comemorar as pequenas conquistas e, principalmente, respeitar os próprios limites.

Não tenho tempo de ir à universidade, e agora?

A busca por qualificação é fundamental para alçar voos profissionais maiores, porém nem todas as pessoas têm tempo disponível para se dedicar a uma nova graduação.

Se você já tem uma rotina profissional bastante intensa, aliada a uma vida pessoal cheia de compromissos, talvez seja mesmo difícil ir diariamente à universidade.

Para estes casos, a melhor alternativa é um curso EAD ou semipresencial.

Isso porque a graduação a distância permite estudar em horários alternativos e flexíveis, ou seja, quando a pessoa puder.

A UMC oferece diversos cursos no formato EAD, como administração, ciências contábeis, pedagogia, análise e desenvolvimento de sistemas, entre outros.

Benefícios de uma graduação EAD

Os cursos superiores a distância tiveram uma adesão significativa nos últimos anos. Prova disso é que atualmente a maioria das vagas em cursos superiores de instituições privadas são para graduações EAD. Esse índice foi constatado a partir do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As razões que levaram ao crescimento do EAD são a flexibilidade nos estudos, possibilidade de estudar em casa ou onde a pessoa quiser, desde que tenha acesso à internet, além da economia, uma vez que as mensalidades dos cursos EAD costumam ser mais baratas do que as de cursos tradicionais.

Essa soma de fatores atrai muitas pessoas que querem realizar o sonho de se formarem no ensino superior ou até mesmo aqueles que buscam a segunda formação, dando início a uma nova trajetória profissional.

O diploma EAD tem a mesma validade do presencial, desde que a instituição escolhida pelo estudante seja reconhecida pelo MEC.

Conclusão

Traçar metas, planejar o futuro e ter um plano de carreira depende muito do autoconhecimento, especialmente porque, independente do que dissermos, é fundamental que a pessoa entenda se mudanças fazem sentido dentro de sua vida e objetivos.

Porém, se você tem como meta um futuro mais próspero profissionalmente, é bom começar a se planejar, identificar aonde quer chegar e quais os caminhos são necessários para atingir esses objetivos.

Um plano de carreira bem definido e claro o ajudará a manter-se motivado para buscar melhorias constantemente.

Diante de um cenário competitivo, a busca por qualificação é quase um pré-requisito para quem almeja uma carreira de sucesso.

Identificar quais profissões tem maior nível de empregabilidade também se faz necessário para quem está de olho no futuro e em quais áreas há mais oportunidades.

Os cursos EAD e semipresenciais da UMC preparam para todos os desafios estabelecidos para o mercado de trabalho.

O investimento em um diploma de ensino superior é a porta de entrada para uma trajetória de sucesso. Com uma formação, é possível estabelecer um plano de carreira consistente e condizente com a realidade.

Se você quer dar início a essa trajetória, conheça nossos cursos agora mesmo e comece o quanto antes seu plano para um futuro de sucesso e qualidade de vida.

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O que faz um pedagogo: carreira, formação, salários

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O que é pedagogia?

Por definição do dicionário, pedagogia é a ciência que trata da educação dos jovens, estudando os assuntos relacionados ao desenvolvimento.

Na prática, é a área do conhecimento responsável por estabelecer formas de aprendizado que gerem impacto em estudantes, especialmente crianças e adolescentes.

Os pedagogos são os profissionais que estudam, sistematizam e elaboram métodos a serem usados no ensino.

Mas a atuação de quem trabalha com pedagogia vai além.

Um profissional formado nessa área pode ocupar cargos de coordenação e gestão em escolas públicas, privadas, além de órgãos governamentais, como secretarias e até mesmo ministério da educação.

Mercado de trabalho para um pedagogo

As oportunidades para quem escolhe a pedagogia como profissão são muitas.

Atualmente, no Brasil são mais de 180 mil escolas de educação básica.

Só este número já dá a dimensão do quão amplo é o mercado para pedagogos no país.

Com a modernização nos processos de aprendizagem, como a inclusão digital e o uso da tecnologia em sala de aula, o pedagogo é responsável por fazer o filtro nos conteúdos que vão implicar em crescimento intelectual dos estudantes.

Em tese, o pedagogo pode atuar em todas as etapas do ensino dentro das escolas, podendo também trabalhar na parte de gestão.

Outra possibilidade é trabalhar em hospitais, empresas e organizações que avaliam o nível de aprendizado dos funcionários.

A ampliação do leque de possibilidades fez a profissão de pedagogo crescer em termos de procura nos últimos anos.

Qual o salário de um pedagogo?

Segundos dados do portal Salário, a remuneração média de um pedagogo no Brasil atualmente é R$ 2.741,48.

O valor médio do piso salarial para o cargo de pedagogo na rede pública é de R$ 2.886,24.

No caso de o profissional trabalhar como diretor de escola, esse salário sobe para aproximadamente R$ 4782,45.

Mas é possível ganhar ainda mais, especialmente na rede privada de ensino.

[UMC] CTA BLOG -  E-book Como escolher a graduação

Curso de pedagogia: onde fazer?

Para atuar como pedagogo, é necessário ter formação acadêmica.

Na UMC, é possível fazer pedagogia no formato a distância.

Como é fazer pedagogia EAD?

A modalidade de ensino a distância ainda é nova para muitas pessoas, mas há alguns anos há mais vagas em cursos EAD do que nos presenciais, em universidades particulares.

Foi o que apontou o censo do ensino superior. Atualmente, 51% das vagas disponíveis são para cursos EAD e semipresenciais.

Na UMC, os cursos EAD funcionam da seguinte forma:

Você estuda online de onde e quando quiser com conteúdos elaborados por uma equipe especializada em ensino a distância.

Ou seja, as aulas são remotas, e você tem liberdade para organizar seu melhor horário para o estudos. 

Assim, você aprende sem sair de casa, nos melhores horários para você e com o apoio de professores mestres e doutores.

Vantagens de uma graduação EAD

  • Aulas flexíveis: como as aulas acontecem online, os alunos podem escolher os horários nos quais ir estudar.
  • Possibilidade de conciliar a graduação com vida profissional: quantas vezes você já viu as pessoas reclamando que não podem fazer uma graduação por causa do trabalho? No EAD, é possível manter a rotina de estudos paralela às atividades profissionais e vida pessoal. Basta se organizar.
  • Economia: com encontros presenciais menos frequentes, não há necessidade de o estudante ir à universidade diariamente. Desta forma, a pessoa economiza em deslocamentos e alimentação. Além disso, as mensalidades dos cursos EAD costumam ser mais baratas.
  • Uso da estrutura da universidade: o aluno do EAD pode usufruir da estrutura física da UMC, como bibliotecas e laboratórios.
  • Oportunidade de networking: o contato com outras pessoas enriquece o aprendizado, pois a partir da troca de ideias, conseguimos consolidar ou rever conceitos que estabelecemos a partir de nossas leituras e conhecimentos. Na universidade, ampliamos também a nossa rede de contatos, e isso faz uma grande diferença até na hora de buscar emprego, uma indicação, etc.

Quais os conteúdos estudados no curso de pedagogia?

Ao longo de 4 anos de formação, o pedagogo precisa estar apto a entender profundamente os processos de aprendizado de crianças, adolescentes e adultos, compreendendo as características de cada fase da vida, levando em conta as peculiaridades e diferenças sociais e etárias.

Ao decorrer do curso, quem faz pedagogia no EAD UMC tem acesso aos seguintes conteúdos:

1º Semestre

MÓDULO 1
DI | História da Educação | 80 HORAS
DI | Psicologia da Educação | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Atuação profissional | 40 HORAS

MÓDULO 2
DI | Produção Discursiva: Oralidade e Escrita no Ensino Superior | 80 HORAS
DI | Políticas Educacionais para Educação Básica | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Mercado de Trabalho | 40 HORAS
AC | Atividades Complementares | 20 HORAS


2º Semestre

MÓDULO 3
DI | Direitos Humanos e Diversidade | 80 HORAS
DI | Sociologia e Filosofia da Educação | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Educação e Cidadania | 40 HORAS

MÓDULO 4
DI | Educação Inclusiva | 80 HORAS
DI | Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Respeito a Diversidade | 40 HORAS
AC | Atividades Complementares | 20 HORAS

 

3º Semestre

MÓDULO 5
DI | Didática | 80 HORAS
DI | Avaliação da Aprendizagem | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Multiplas Inteligências | 40 HORAS

MÓDULO 6
DI | Empreendedorismo | 80 HORAS
DI | Tecnologias Digitais na Prática Pedagógica | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: o Futuro da Educação | 40 HORAS
AC | Atividades Complementares | 20 HORAS

 

4º Semestre

MÓDULO 7
DI | Sociedade, Cultura e Cidadania | 80 HORAS
DI | Currículo e Desafios Contemporâneos | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Desafios Contemporâneos | 40 HORAS

MÓDULO 8

DI | Literatura Infantojuvenil | 80 HORAS
DI | Fundamentos e Metodologias do Ensino de Língua Portuguesa | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: A nova linguagem praticada entre crianças e jovens | 40 HORAS
AC | Atividades Complementares | 20 HORAS

5º Semestre

MÓDULO 9 
DI | Gerações e Processos Educativos: Jovens, Adultos e Envelhecimento | 80 HORAS
DI | Pedagogia: Cenários e Campos de Atuação | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: O letramento como poder social | 40 HORAS

MÓDULO 10
DI | Antropologia da Educação | 80 HORAS
DI | Educação Infantil e Direitos das Infâncias | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: O tempo e o espaço na Educação Infantil | 40 HORAS
DI | Estágio I em Pedagogia: Educação Infantil | 150 HORAS
AC | Atividades Complementares | 40 HORAS

 

6º Semestre

MÓDULO 11
DI | Fundamentos e Metodologias do Ensino em Ciências Humanas | 80 HORAS
DI | Estudos Culturais e Meio Ambiente | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Globalização e CiberCultura | 40 HORAS

MÓDULO 12 
DI | Fundamentos e Metodologias do Ensino de Matemática | 80 HORAS
DI | Fundamentos e Metodologias do Ensino em Ciências da Natureza | 80 HORAS
DPP Desenvolvimento Prático Profissional: PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS | 40 HORAS
DI | Estágio II em Pedagogia: Anos Iniciais do Ensino Fundamental | 150 HORAS
AC | Atividades Complementares | 40 HORAS

 

7º Semestre

MÓDULO 13
DI | Gestão Escolar | 80 HORAS
DI | Gestão de Processos Educacionais em Espaços Não Escolares | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Espaços de Educação Não-Formal | 40 HORAS

MÓDULO 14
DI | Alfabetização e Letramento | 80 HORAS
DI | Estágio III em Pedagogia: Espaços Escolares e Não Escolares I | 50 HORAS
AC | Atividades Complementares | 40 HORAS

 

8º Semestre

MÓDULO 15
DI | Fundamentos e Metodologias das Linguagens Artíticas | 80 HORAS
DI | Psicomotricidade e Movimento | 80 HORAS
DPP | Desenvolvimento Prático Profissional: Jogos Educacionais | 40 HORAS

MÓDULO 16
DI | Pesquisa em Educação | 80 HORAS
DI | Estágio IV em Pedagogia: Espaços Escolares e Não Escolares II | 50 HORAS


Além de todas as disciplinas, os estudantes de pedagogia semipresencial também fazem estágios, justamente para poderem observar e aplicar os ensinamentos em sala de aula.

Como resultado da teoria com a prática, o estudante chega ao fim do curso apto para ingressar no mercado de trabalho.

Educação como ferramenta de transformação

Afora a questão profissional, quem escolhe uma formação em pedagogia está contribuindo para um mundo melhor.

Trabalhar na educação de crianças, jovens e, por que não, de adultos, contribui para a formação de um senso crítico, do pensamento, abre as portas para o crescimento individual e coletivo.

No Brasil, a educação é um direito fundamental.

De acordo com a constituição federal, de 1988, trata-se de um direito de todos, e dever do estado e da família.

O investimento nessa área colabora com o desenvolvimento econômico, social e cultural.

Comece sua graduação EAD agora mesmo! Inscreva-se.

Conclusão

A educação brasileira precisa melhorar muito, mas está em evolução.

O Censo da Educação de 2018 apontou crescimento de 18% no número de estudantes inscritos em escolas de turno integral.

Isso significa que mais adolescentes estão envolvidos em práticas escolares múltiplas.

A meta do Plano Nacional da Educação é que em 2024, pelo menos 25% dos jovens brasileiros estejam em escolas de turno integral.

Diante destes números e prognósticos, é possível concluir que o papel de pedagogos é imprescindível para que esses resultados sejam obtidos.

São esses profissionais que irão definir quais os rumos a educação nacional irá tomar e quais as práticas pedagógicas serão necessárias para atrair os jovens a seguir estudando.

Dentre as evoluções da educação no Brasil, uma delas é a possibilidade de fazer um curso superior a distância ou semipresencial.

A flexibilidade permite conciliar trabalho, vida pessoal e estudos.

Essa possibilidade não existia anos atrás e por isso o EAD e cursos semipresenciais estão tão em alta no momento.

O diploma do EAD é o mesmo de graduações presenciais, garantindo as mesmas oportunidades no mercado de trabalho.

Existem diferentes formas de entrar no curso de pedagogia ead da UMC, desde o uso da nota do ENEM, seletivo, transferência ou ainda ingresso com o diploma de curso superior, para quem estiver em busca da segunda graduação.

Uma formação em pedagogia permite mudar a sua vida e a de muitas pessoas.

Já pensou nisso? Comece agora mesmo essa história. Inscreva-se no EAD UMC!

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Oratória: 8 dicas para falar bem em público

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O que é oratória?

Oratória é a habilidade de se expressar em público de uma forma clara, objetiva e estruturada, com a intenção de informar, influenciar ou entreter os ouvintes.

Ou seja, a oratória é um conjunto de regras e técnicas utilizadas para produzir e apresentar um discurso

O profissional que consegue dominar essa técnica é capaz de persuadir e de transmitir credibilidade para aqueles que o ouvem.

Por mais que pareça algo do nosso tempo, a oratória é uma habilidade estudada há milhares de anos, sendo uma técnica muito valorizada desde os primórdios da humanidade. 

Na Grécia Antiga, a oratória era considerada um componente importante da retórica, ou seja, a composição e apresentação de discursos. Era uma habilidade muito valorizada tanto na vida pública quanto privada. 

Nesse contexto, Aristóteles, Cícero e Quintiliano são autores clássicos mais lembrados pelo estudo e domínio do tema. 

A oratória é essencial em todas as áreas do conhecimento humano, afinal todas necessitam de uma boa transmissão de conhecimento para o seu desenvolvimento.

Demóstenes, Cícero, Padre António Vieira e Winston Churchill e Martin Luther King são alguns dos grandes oradores da história da humanidade, com seus discursos atemporais que impactam e emocionam as pessoas até a atualidade. 

Entre eles, destaca-se Martin Luther King, que através do fervoroso e bem estruturado discursos “I Have a Dream”, proporcionou importantes mudanças para a população negra dos Estados Unidos. 

Ou seja, mais do que uma técnica para falar bem, a oratória é uma habilidade capaz de provocar mudanças na realidade. Não é à toa que os políticos investem tanto na técnica. 

Para ter uma boa oratória, não basta apenas dominar um conteúdo. Se fosse assim, toda pessoa inteligente em seu campo de estudo dominaria a técnica.

Falar bem está relacionado à estruturação e clareza das frases, às pausas certas, ao ritmo do discurso e à simpatia do orador. 

Qual a importância de ter uma boa oratória?

Se você chegou até aqui, pode estar se perguntando: por que preciso aprender oratória se minha profissão não exige que eu faça grandes discursos ou apresentações orais?

A oratória não serve apenas para esses feitos grandiosos. Essa habilidade pode ajudar uma profissional em diversos momentos, desde uma entrevista de emprego até no momento de pedir um aumento. 

Imaginemos a seguinte situação: Ana é uma administradora muito qualificada, tem um currículo impecável e está concorrendo à sua vaga dos sonhos. 

Mesmo com todos esses pontos fortes, na hora da entrevista de emprego, Ana não soube se expressar bem por causa do nervosismo, o que acabou prejudicando a compreensão dos recrutadores. 

Ana pode até conseguir a vaga, mas, depois de ir mal na entrevista, possivelmente suas chances caíram. 

Ou seja, dominar a arte da oratória é para todas as carreiras, afinal estamos sempre em contato com o outro. 

Além disso, pessoas que se expressam bem têm um alto poder de persuasão e passam mais credibilidade e confiança frente aos colegas, supervisores e até mesmo clientes. 

8 dicas para falar bem em público

Agora que você já sabe o que é oratória e qual sua importância, vamos apresentar oito para falar bem público. Confira: 

1 - Estude seu assunto

Não importa se você vai apresentar um seminário ou propor um aumento para o seu chefe, dominar o assunto é bem importante para se sair na hora de falar.

Sua fala deve ser preenchida com informações e argumentos consistentes, o que passa confiança e credibilidade para seus ouvintes.  

Assim, é essencial estudar com profundidade os assuntos que serão abordados durante sua fala.

Por exemplo, vamos imaginar que você vai pedir um aumento de salário. O que você deve estudar nesse caso? Analise as metas da empresa que você ajudou a cumprir e o crescimento dentro de sua função, ou seja, traga dados sobre que justifiquem seu aumento salarial. 

A mesma lógica vale para apresentação de trabalhos na faculdade ou para os colegas de trabalho, procure sempre esgotar ao máximo o assunto que será abordado. 

2 - Conheça seu público

Conhecer seu público é essencial para determinar a linguagem, ritmo e elementos presentes em sua fala. 

Cada público tem um repertório cultural diferente, exigindo um tipo de discurso específico. Afinal, é quase impossível produzir uma fala que se universalize e sirva para todos os segmentos de ouvintes. 

Por exemplo, se você vai fazer uma apresentação para crianças, não adianta trazer referências do anos 80. 

Por mais legais que elas fossem na sua infância, as crianças de hoje se identificam com outras coisas, consomem outros programas, ouvem outro tipo de música e possuem gírias diferentes. 

Ou seja, conhecer seus ouvintes é fundamental para ter uma fala cativante e adequada. 

3 - Treine em voz alta

Algumas palavras escritas no papel podem não funcionar tão bem quando faladas em determinados contextos.

Treinar em voz alta é uma ótima forma de garantir a fluidez, clareza e objetividade do seu discurso, além de evitar cacofonias

Depois de escrever suas falas em um papel, procure lê-las em voz alta para ver se fazem sentido. 

Treinar em voz alta é uma ótima forma também de encontrar a entonação e ritmo de fala adequados. 

4 - Cuide a linguagem corporal  

Não são só as palavras que comunicam, nosso corpo também pode mandar muitas mensagens que podem passar mais credibilidade ou desconfiança. 

Por mais nervoso que você possa estar, preste atenção na sua linguagem corporal. De nada adianta um discurso impecável, se seu corpo manda sinais diferentes para o público. 

Por exemplo, evite ficar de braços cruzados, eles transmitem a ideia de que a pessoa está criando uma barreira para dificultar a comunicação. 

Cuida da sua postura também. Ficar muito encolhido pode passar a ideia de insegurança, demonstrando que você não tem tanto domínio do assunto. 

Confira outras expressões corporais para evitar:

  • morder os lábios
  • coçar o nariz insistentemente
  • revirar os olhos
  • ficar desviando o olhar continuamente

5 - Evite vícios de linguagem

Quando estamos contando uma história, é comum repetir alguns termos.

No entanto, algumas pessoas abusam do “aí”, “daí”, "é", “tipo” e “tipo assim”, o que empobrece o discurso e passa menos credibilidade para os ouvintes. 

Por mais que estejamos acostumados a usá-los no dia a dia, os vícios de linguagem são vilões para quem procura ter fala clara e objetiva. 

Muitas vezes usamos esses termos até mesmo sem perceber. Nesse sentido, uma dica interessante é gravar sua fala e tentar identificar os vícios de linguagem. 

Dessa forma, é possível alcançar uma fala mais fluida e objetiva. 

6 - Deixe a timidez de lado

Pessoas tímidas costumam ter bastante problema para falar em público, principalmente por acharem que os ouvintes que estão esperando uma falha sua. 

A boa notícia é que na maioria das vezes as pessoas nem percebem pequenos erros e quase nunca estão esperando ou desejando que você cometa um equívoco. 

Aulas de teatro podem ajudar as pessoas tímidas a se expressar melhor e a diminuir o medo do público. 

Essas aulas proporcionam mais autoconhecimento e fazem com que você se relacione com as pessoas de forma mais simples.

7 - Organize suas ideias

Tem muitos assuntos para abordar durante sua fala? Separe em tópicos os principais temas que não podem ficar de fora. 

Crie esquemas, tópicos, ou qualquer outra estratégia para organizar suas ideias. Além de dominar o assunto, é preciso estruturar sua fala de forma coesa e clara. 

Organizar suas ideias vai ajudar a ter uma apresentação mais fluida e objetiva, além de evitar que alguma informação fique de fora. 

8 - Busque a opinião de pessoas confiáveis

Não sabe se você está se expressando bem? Ou já treinou tantas vezes que nem consegue mais avaliar a qualidade do que está falando?

Conte com a ajuda de familiares e amigos. Peça para que pessoas de confiança o escutem e avaliem seu desempenho. 

É uma ótima forma de ver o que está funcionando ou não em seu discurso. 

Dicas de filmes para treinar a oratória

Alguns filmes têm discursos e falas inesquecíveis, tanto pelo conteúdo quanto pela forma do que foi dito. 

Abaixo, separamos algumas dicas de filmes que podem ajudar na jornada de melhorar a oratória. Confira:

1 - Sociedade dos Poetas Mortos

2 - O Discurso do Rei

3 - O Grande Ditador

4 - À procura da felicidade

5 - Rocky Balboa

Conclusão

Neste artigo, falamos sobre oratória, explicando a importância da habilidade e dando oito dicas para falar bem em público. 

Ser um bom orador não é algo que vai ser construído da noite para o dia, é preciso estar em constante prática para aperfeiçoar a técnica. 

Seguir as nossas dicas é um ótimo começo para impactar e cativar as pessoas com suas palavras.

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Sente que trabalha demais? Os impactos de ser um workaholic

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O que significa workaholic 

Workaholic é um termo de origem estrangeira utilizado para designar alguém que trabalha muito e que não consegue se desligar do trabalho. Ou seja, workaholics são profissionais viciados em trabalho.

Em nossa sociedade, é muito comum que a competitividade seja estimulada no mundo do trabalho, o que faz com que muitas pessoas estejam constantemente tentando mostrar o seu valor e garantir sua melhor performance. Em decorrência desse comportamento, muitos profissionais acabam trabalhando compulsivamente, fazendo de tudo para se destacar e para atingir seus objetivos

Contudo, esse vício no trabalho não traz nenhum benefício, nem para os profissionais e muito menos para a empresa. 

Um workaholic geralmente não consegue se desligar do trabalho, mesmo fora dele, e, muitas vezes, deixa de lado sua vida pessoal, seu parceiro, filhos, pais, amigos e família, para seguir atendendo as demandas profissionais. 

Em função disso, ele está quase sempre bastante irritado, exausto e ansioso, o que acaba, ironicamente, atrapalhando seu desempenho. 

Um dos maiores receios de um workaholic é o medo de fracassar. Esse medo faz com que ele se condicione e continue sempre dando o melhor de si na busca por resultados.

Felizmente, cada vez mais, as empresas estão preocupadas com a saúde dos seus funcionários, encorajando-os a equilibrar sua vida profissional com a pessoal, o que tende a diminuir a quantidade de profissionais workaholics.

A seguir, explicamos mais detalhadamente as características de um profissional viciado em trabalho.

Como identificar uma pessoa workaholic 

Abaixo, apresentamos alguns sinais de comportamento de uma pessoa workaholic. Confira:

O primeiro a chegar e o último a sair

Chegar mais cedo no escritório ou sair um pouco mais tarde é algo que acontece de vez em quando, não é mesmo? Existem profissionais que funcionam melhor de manhã, por exemplo, outros aproveitam mais a parte da tarde. E isso não é problema nenhum!

O perigo está naquele profissional que sempre é o primeiro a chegar e o último sair. Afinal, esse hábito tem impactos profundos na qualidade de vida do profissional, sendo comum que ele esteja sempre exausto e irritado. 

Além disso, a produtividade desse profissional é muito afetada, já que pelo cansaço ele tem que fazer o dobro de esforço para manter o foco e garantir suas entregas. 

Esse comportamento pode ser um forte indício que você é ou está diante de um profissional workaholic. 

Ausência de momentos de lazer e hobbies

É normal que o trabalho tenha um lugar privilegiado na vida das pessoas, afinal, ele é o responsável pelo nosso sustento. Contudo, ele não pode ser o centro de nossas vidas. É preciso ter hobbies e momentos de lazer para se sentir realizado e manter a saúde em dia. 

Algumas pessoas passam todas as horas do dia cumprindo suas obrigações de trabalho — ou, quando não estão realmente trabalhando, estão pensando nisso. 

Em consequência, esses indivíduos têm pouco tempo, e até mesmo interesse, para qualquer outra coisa, seja em casa ou socialmente com amigos. 

O resultado disso é que seu círculo social evapora lentamente devido à falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, deixando apenas colegas e clientes em sua lista de contatos.

Estresse constante

É difícil encontrar uma pessoa que nunca tenha se estressado no trabalho. Muitas vezes, cumprir prazos e trabalhar com metas desafiadoras pode gerar algum tipo de estresse no dia a dia. 

No entanto, quando o estresse é um sentimento constante, é necessário ficar alerta. Afinal, é bem comum que pessoas viciadas em trabalho, por não conseguir se desligar do profissional, estejam sempre estressadas e de mau humor. 

Muitas vezes, inclusive, os workaholics descobrem que estão estressados e ansiosos porque não estão no trabalho, sofrendo, até mesmo, sintomas de abstinência nos finais de semana. 

Pula refeições e se priva de sono

Pular refeições e ficar sem dormir não é algo nada saudável. E se isso acontece por causa do trabalho, a situação é ainda mais preocupante. 

Muitos profissionais, supostamente para melhorar seu desempenho, não fazem intervalo de almoço e sacrificam horas de sono para seguir trabalhando. 

Esse comportamento é extremamente nocivo, podendo causar diversas enfermidades, como transtornos alimentares, ansiedade e depressão.

Verifica seus e-mails a cada cinco minutos

Checar os e-mails é algo que faz parte da rotina de quase todos os profissionais. No entanto, uma vez que você vai para casa, a postura deve ser outra. Afinal, quando acaba seu horário de trabalho, suas atividades profissionais também devem se encerrar.

Então, a menos que seja um e-mail absolutamente urgente, você não deve passar a noite respondendo ou enviando mensagens. 

Não conseguir se desconectar do trabalho é um forte indício de um profissional workaholic. 

Impaciente com todos os outros colegas

Você fica frustrado com colegas que aparentemente trabalham menos horas do que você? Isso pode ser um indício de vício no trabalho!

Para um empregador, a produtividade é mais importante do que as horas trabalhadas. Então, só porque outras pessoas saem às 17h em ponto, isso não significa que eles estão fazendo um trabalho pior do que o seu.

Pode ser que eles tenham encontrado um equilíbrio de trabalho e vida melhor e mais saudável.

Só fala de uma coisa: trabalho

Quando estamos no trabalho, é normal que esse seja o principal assunto. Contudo, só falar sobre isso é bastante problemático. Se isso acontece com você, não demorará muito para que você se desligue de todo mundo à sua volta.

Ou seja, é mais um sinal de alerta!

Os riscos para a saúde do vício em trabalho 

Um ritmo intenso de trabalho traz diversas consequências para a saúde humana. Falha de memória, irritabilidade, imunidade baixa e ansiedade são alguns dos mais comuns. 

No entanto, é importante pontuar que, em casos mais graves, o excesso de trabalho pode levar até mesmo à morte. É o que aponta a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Estudo realizado pela organização revelou que 745 mil pessoas morreram em 2016 de derrame e doenças cardíacas relacionadas a longas horas de trabalho. O relatório mostra que as pessoas que vivem no Sudeste Asiático e na região do Pacífico Ocidental são as mais afetadas.

E a OMS avalia que a tendência pode piorar devido à pandemia do coronavírus. Com a crise sanitária, diversos profissionais começaram a trabalhar remotamente, de suas casas, ficando, muitas vezes, horas excedentes focado nas demandas profissionais.  

Um estudo da Universidade de Stanford, nos EUA (Estados Unidos da América) também mostra uma triste realidade relacionada ao excesso de trabalho. De acordo com a pesquisa, cerca de 120 mil estadunidenses morrem anualmente por um salário. As causas das mortes estão relacionadas a transtornos mentais e comportamentais adquiridos no trabalho.

O dado, de 2018, parece chocante, mas a realidade é que os workaholics precisam trabalhar menos se quiserem manter a saúde física e mental, assim como a qualidade de vida.

No Brasil, o cenário não é muito diferente. De acordo com dados da Previdência Social, nos primeiros meses de 2018, foram concedidas 8 mil licenças pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a profissionais com quadros derivados do estresse. Essa informação apresenta aumento de 12% em relação ao mesmo período em 2017. 

É importante pontuarmos que o comportamento workaholic não é apenas culpa do profissional. Na grande maioria das vezes, esse colaborador está inserido em uma lógica que por muitos anos foi "glamourizada" e exaltada pela sociedade, sendo difícil se desvencilhar disso. 

Infelizmente, muitas empresas também incentivam a dedicação excessiva ao trabalho, o que torna o problema mais complexo. 

Contudo, se você deseja ter uma vida saudável, saiba que é essencial ter uma relação equilibrada com o trabalho.   

Acho que sou um trabalhador compulsivo. E agora? 

Se você se identificou com o que apresentamos nesse texto, saiba que é bem possível que você seja um workaholic. Se for o seu caso, não hesite em procurar ajuda profissional, como um psicólogo ou psiquiatra.

Por mais que ser um workaholic não seja exatamente uma doença, esse comportamento pode abrir porta para diversos transtornos mentais, como depressão e ansiedade.  

Além disso, se a fonte da sua compulsão vem da própria cultura da sua empresa, não hesite em procurar o setor de recursos humanos da instituição.

Sua saúde deve sempre vir em primeiro lugar!

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Conclusão

Neste artigo, explicamos as características de um workaholic e os riscos desse comportamento. 

Se você gostou deste texto, não deixe de conferir outros conteúdos da EAD Unoesc:

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Carta de apresentação: o que é, para que serve e como fazer

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O que é carta de apresentação?

Como o nome sugere, a carta de apresentação é um pequeno texto que tem como objetivo apresentar de forma mais subjetiva o candidato à determinada vaga. 

A ideia é que esse texto demonstre as principais competências do candidato e como ele pode contribuir para o crescimento da empresa que está realizando o processo seletivo. 

Esse texto deve mostrar que você atende aos requisitos do anúncio da vaga e pode contribuir para o desenvolvimento da empresa. 

A carta de apresentação é um texto complementar ao currículo. A diferença é que ele tem traços mais autorais e pessoais, sendo uma ótima oportunidade para aprofundar os seus diferenciais e utilizar uma abordagem criativa

Além disso, é comum que esse documento passe pelos olhos dos recrutadores antes do currículo. Ou seja, ele deve também despertar vontade de saber mais sobre você. 

A carta de apresentação também pode ser chamada de carta de motivação, carta motivacional ou carta de capa.

Para que serve e quando enviar a carta de apresentação?

Como mencionamos no tópico anterior, a carta de apresentação é um documento complementar ao currículo.

Normalmente, ele serve para os recrutadores terem uma visão mais completa das habilidades e motivações do profissional.  

Além disso, também é uma ótima forma de identificar como o candidato avalia sua trajetória e se apresenta para o mundo.

Afinal, é um documento carregado de subjetividade e essencialmente autoral – ou seja, não tem como copiar o do colega. 

Mas como saber quando mandar a carta de apresentação? Isso é bem simples!

Se a empresa pede para que uma carta de apresentação seja enviada, não há dúvidas, o documento deve ser enviado junto com o currículo. 

Caso não esteja especificado se a carta de apresentação deve ou não ser enviada com o currículo, vale avaliar se esse texto poderia fazer alguma diferença para o processo seletivo em questão. 

Se a resposta for sim, envie uma carta de apresentação junto ao CV. Caso contrário, é melhor deixar para produzir esse texto em outro momento mais pertinente. 

Como fazer uma carta de apresentação?

Agora que você já sabe o que é e para que serve a carta de recomendação, vamos à parte prática. 

Separamos em oito tópicos as principais instruções para produzir esse documento. Confira abaixo:

1. Evite modelos prontos

Navegando pela internet, é possível que você encontre diversos sites com modelos de carta de apresentação. 

Esses modelos oferecem uma forma simples e rápida de fazer a carta de apresentação, mas podem não ser a melhor escolha para se destacar em um processo seletivo. 

A ideia da carta de apresentação é ouvir a voz do candidato, com seu olhar sobre sua trajetória e vivência profissional. Ou seja, é um documento que deve ser o mais autoral possível. 

Dessa forma, é melhor evitar os modelos prontos e investir na criatividade para produzir o seu texto. 

Se for utilizar um modelo, use-o apenas como exemplo ou inspiração para começar o texto.

2. Personalize o texto

A carta de apresentação não é um documento imutável, em que o mesmo texto pode ser replicado para processo seletivos diferentes. 

Cada processo seletivo exige uma carta de apresentação nova, buscando identificar o que é relevante para a vaga e para a empresa em questão.

Claro que existem trechos que podem ser reaproveitados, mas nunca o mesmo texto na íntegra. 

Tenha um texto padrão de carta de apresentação e personalize-o de acordo com o perfil da vaga e da empresa.

Assim, você terá mais chances de se destacar e avançar no processo seletivo. 

3. Chame a atenção nas primeiras linhas

O começo do texto é a parte mais importante da carta de apresentação. Afinal, se você chamar atenção logo nas primeiras linhas, são altas as chances de os recrutadores lerem seu texto até o final e com atenção. 

Nessa primeira parte, é importante sinalizar qual é a vaga pretendida, prender a atenção do leitor e convencê-lo a continuar lendo. Para isso, abuse da criatividade, procure formas narrativas diferentes de falar sobre sua trajetória. 

Por exemplo: que tal explorar aquele seu diferencial logo nas primeiras linhas? Ou mencionar logo de cara o crescimento que você proporcionou para a empresa que trabalhava anteriormente? 

A ideia aqui é chamar atenção e deixar os recrutadores curiosos para seguir no seu texto. 

4. Fale sobre suas experiências e competências

Na sequência, é indispensável mencionar suas conquistas e habilidades que são relevantes para a vaga. 

Vale também trazer suas experiências profissionais passadas como forma de exemplificar onde você desenvolveu e aperfeiçoou tais competências. 

Sempre trace paralelos entre as suas habilidades e os requisitos da vaga, atestando o quão qualificado para o cargo em questão você é. 

Além disso, não esqueça de mencionar prêmios e outros reconhecimentos que você tenha ganhado em sua trajetória profissional. 

5 . Explique como você pode ajudar a empresa

Além de apresentar suas habilidades, é imprescindível mencionar quais contribuições sua contratação trará para a empresa. 

Aqui vale mencionar os resultados que você trouxe para as empresas que trabalhou anteriormente, fazendo paralelos entre os cargos ocupados e a posição futura.

Além disso, também é interessante mostrar o quão afinado com os valores da empresa você está e o quanto essa experiência impactaria na sua trajetória profissional. 

6. Dê atenção à linguagem e seja cordial

Cada empresa tem um tipo perfil, algumas são mais sérias, outras mais descoladas. 

Descobrir em qual a sua se encaixa é essencial para acertar no tom e na linguagem do seu texto.  

Para isso, você pode dar uma olhada nas páginas institucionais, como site, blog e redes sociais, da empresa.

Se perceber que a organização é mais séria, acompanhe essa característica na sua redação. 

Caso a empresa tenha um perfil mais jovem e descolado, será possível empregar uma escrita um pouco mais leve e informal. 

Independente do perfil da empresa, é sempre válido evitar gírias, expressões muito coloquiais e, é claro, palavrões. O profissionalismo vem em primeiro lugar.

7. Deixe um gancho para a entrevista

Uma dúvida muito comum na hora de redigir a carta de apresentação é como encerrar o texto. 

Nessa parte, vale reforçar o seu desejo de trabalhar na empresa e de ter a oportunidade de conversar mais com os recrutadores. Assim, você deixa a promessa de mais detalhes, caso o chamem para a entrevista.

Essa é uma ótima forma de terminar o texto, demonstrando o quanto você deseja seguir no processo seletivo. 

8. Cuide da extensão do texto e revise o conteúdo

Agora que já falamos o que deve estar presente na carta de apresentação, vamos fazer algumas considerações sobre a estrutura do texto. 

O ideal é que a carta de apresentação tenha no máximo três parágrafos. Você pode seguir a seguinte organização:

Primeiro parágrafo: chamar a atenção dos recrutadores e exibir suas competências;

Segundo parágrafo: mostrar como você pode contribuir para o desenvolvimento da empresa;

Terceiro parágrafo: reforçar o seu desejo de conquistar o cargo e deixar um gancho para entrevista.

Não faça parágrafos muito extensos, esse documento deve conter no máximo uma página.

Por fim, revise muito bem o conteúdo. 

Assim como no currículo, um erro ortográfico pode ser motivo de desclassificação. Afinal, a competitividade é muito grande e qualquer motivo é bom para que os recrutadores descartem um candidato. 

Leia sua carta de apresentação pelo menos duas vezes e peça para que pessoas de confiança também o façam. Assim, você garante um documento bem apresentado. 

Conclusão

Neste artigo, falamos sobre a carta de apresentação, explicando o que é, para que serve e como elaborar esse documento. 

Se você gosta de conferir conteúdos sobre mercado de trabalho, confira abaixo a seleção de textos do EAD UMC:

--> Você precisa fazer uma carta de apresentação e não faz ideia de como começar esse documento? Este artigo é para você! A ...
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A diferença entre power skills, soft skills e hard skills

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Para explicarmos o que são power skills, é importante relembrarmos os conceitos de soft e hard skills. Confira a seguir:

O que são soft skills 

Soft skills são um conjunto de habilidades interpessoais indispensáveis para o mercado de trabalho. São competências relacionadas aos traços comportamentais de um indivíduo, englobando a forma como ele se relaciona com os outros e consigo mesmo. 

Para exemplificar, vamos falar de um personagem fictício: Gabriel. Ele é formado em pedagogia e trabalha com crianças em seu dia a dia.  

Você acha que as habilidades técnicas proporcionadas pela graduação serão suficientes para Gabriel exercer plenamente sua profissão? Bem provável que não!

Para lecionar, ainda mais para um público infantil, ele precisará de competências que vão além da parte técnica, como boa comunicação, paciência, escuta e inteligência emocional

Todas essas habilidades são soft skills. 

Essas habilidades interpessoais podem fazer toda a diferença no exercício das atividades. Por isso, elas vêm sendo tão valorizadas pelos recrutadores. 

Cada vez mais, as empresas têm buscado por profissionais que vão além das competências técnicas do cargo, observando e priorizando padrões comportamentais para tomar uma decisão. 

Confira a seguir alguns exemplos de soft skills:

Exemplos de soft skills 

  • Colaboração;
  • Inteligência Emocional;
  • Trabalho em equipe;
  • Empatia;
  • Comunicação eficaz;
  • Espírito de liderança;
  • Paciência;
  • Senso de responsabilidade.

O que são hard skills 

Hard skills são um conjunto de competências técnicas de um profissional. Ou seja, são aquelas habilidades aprendidas através de cursos, treinamentos e workshops.

Graduação, especialização, mestrado, doutorado, conhecimento em língua estrangeira e cursos técnicos são alguns dos meios de desenvolver e aperfeiçoar as hard skills. 

Essas habilidades são mais fáceis de serem identificadas em um processo seletivo, afinal é possível comprová-las por meio de certificados e diplomas. 

Para exemplificar melhor, vamos voltar ao nosso personagem fictício Gabriel. 

Gabriel trabalha com crianças e algumas delas têm necessidades especiais. Qual seria a melhor forma para ele potencializar suas hard skills? Certamente uma pós-graduação em Diversidade na Educação faria diferença em seu currículo. 

Cada área vai demandar diferentes hard skills dos profissionais. Contudo, existem algumas que são exigidas por quase todos os perfis de empresa, como conhecimento em língua estrangeira, por exemplo. 

A seguir, trazemos mais exemplos de hard skills:

Exemplos de hard skills 

O que são power skills 

Agora que você lembrou o que são soft skills e hard skills, vai ficar bem fácil explicarmos o que são as power skills. 

No mercado de trabalho atual, o profissional que as empresas procuram é aquele que soma as hard skills às soft skills. 

Ou seja, aquele que é tecnicamente competente em sua profissão e, ainda, sabe se comunicar bem e se relacionar com os membros da equipe, clientes e demais pessoas envolvidas no ambiente organizacional.

As power skills são justamente quando ocorre essa soma de habilidades técnicas — hard skills — com as aptidões comportamentais — soft skills. 

Em outras palavras, é quando o colaborador tem seus conhecimentos técnicos potencializados e também é capaz de elevar sua capacidade profissional para lidar com o cotidiano corporativo a um outro patamar.

Power skills são um conjunto de habilidades que vão diferenciar um grande talento de um profissional comum. 

Ao desenvolver as power skills, é possível ter um repertório muito mais amplo para lidar com qualquer situação do cotidiano de trabalho.

Exemplos de power skills 

  • Tolerância à adversidade;
  • Saber trabalhar em equipe;
  • Ter autodisciplina;
  • Fazer autogestão;
  • Criatividade;
  • Empatia;
  • Coragem;
  • Investir no seu desenvolvimento técnico;
  • Resolução de Problemas.

Como desenvolver todas essas habilidades 

O primeiro passo para desenvolver soft, hard e power skills é o autoconhecimento. Afinal, só ele permitirá que você entenda quais são os seus pontos fracos e fortes.

É bem possível que você já tenha muitas das habilidades citadas neste artigo, mas certamente existem outras para adquirir ainda. 

Por isso, é importante que você olhe para suas experiências passadas e identifique o que vem dando certo e no que você pode melhorar. 

Assim, é possível perceber suas principais competências interpessoais e técnicas e aquelas que ainda devem ser desenvolvidas. 

Além disso, outra estratégia super válida é pedir feedbacks

Converse com seus colegas e gestores: questione-os sobre suas principais qualidades e pontos que ainda deve  melhorar. Muitas vezes, precisamos de um olhar de fora para entender certas atitudes e encontrar o melhor caminho para nos desenvolvermos. 

A partir desses movimentos, será possível determinar quais hard, soft e power skills você ainda precisa desenvolver para conquistar seu espaço no mercado de trabalho!

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Conclusão 

Neste artigo, explicamos a diferença entre power skills, soft skills e hard skills. Se você gosta de artigos sobre mercado de trabalho, não deixe de conferir a seleção abaixo:

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